Prematuridade e malformações congênitas em recém-nascido: Um relato de caso
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i6.15918Palavras-chave:
Doenças e anormalidades congênitas, hereditárias e neonatais; Prematuridade; Enfermagem.Resumo
Objetivo: Relatar um caso de malformação neonatal de três tipos: dedo extranumerário em mão esquerda, genitália ambígua e anus impérvio. Método: O presente estudo trata-se de um relato de caso, com informações obtidas por meio de revisão de ase documental do tipo prontuário. Discursão: Acredita-se que conhecer o perfil das crianças nascidas com malformação congênita seja importante para a assistência, no sentido de oferecer subsídios à melhoria da qualidade da demanda profissional prestada no nascimento de uma criança com malformação congênita. Para que ocorra redução das taxas de morbimortalidade no período neonatal, torna-se necessário conhecer as particularidades regionais de cada serviço, como a frequência das malformações congênitas, a identificação dos fatores de riscos associados, além de valorizar o diagnóstico precoce, prevenções primária e secundária. Logo, vale ressaltar que a existência de algum tipo de malformação congênita tanto no nascimento, como na causa do óbito de crianças é atrelado ao sub-registro, ou seja, ainda existem falhas ao coletar informações acerca deste tipo de ocorrência observada em todas as regiões do Brasil, o que revela a importância de se trabalhar mais fortemente as políticas de promoção e prevenção, direcionada a saúde materno e infantil, para que sejam minimizados o acontecimento de malformações. Conclusão: Dessa forma, a contribuição deste estudo constitui grande relevância para o norteamento na adoção de medidas para o fortalecimento da política do pré-natal com condutas preventivas e delineamento de ações estratégicas no combate aos fatores e causas evitáveis afim de reduzir essas alterações que podem trazer sequelas irreversíveis aos neonatos no seu processo de crescimento e desenvolvimento.
Referências
AMORIM, M.M.R, et al. Impacto das malformações congênitas na mortalidade perinatal e neonatal em uma maternidade-escola do Recife. Revista Brasileira Saúde Materno Infantil. Recife, 6 (Supl 1): S19-S25, maio, 2006.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Ciência e Tecnologia. Agenda de Prioridades de Pesquisa do Ministério da Saúde - APPMS [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Departamento de Ciência e Tecnologia. – Brasília: Ministério da Saúde, 2018. 26 p. : il.
BRASIL. Ministério da saúde. Instituto Fernandes Figueira. Portal de Boas Práticas. Atenção ao recém-nascido. Principais Questões sobre Cuidados com o Recém-nascido na UTI Neonatal. Setembro, 2019. Disponível em: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/atencao-recem-nascido/principais-questoes-sobre-cuidados-com-o-recem-nascido-na-uti-neonatal/
BRASIL. Portaria nº 55, de 24 de fevereiro de 1999. Dispõe sobre a rotina do Tratamento Fora de Domicilio no. Sistema Único de Saúde - SUS, com inclusão dos procedimentos específicos na tabela de procedimentos do Sistema de Informações Ambulatoriais do SIA/SUS e dá outras providências. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/sas/1999/prt0055_24_02_1999.html.
CARDOSO, et al. Terapêuticas utilizadas em recém-nascidos com malformações congênitas internados em unidade neonatal. id. Revista Eletrônica Enfermagem [Internet]. 2015 jan./mar.;17(1):60-8.
CRISTOVAM, M.A, et al. Frequência de anomalias congênitas em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal no Brasil. Residência Pediátrica; 2019: Ahead of Print.
COSME, H.W et al. Prevalência de anomalias congênitas e fatores associados em recém-nascidos do município de São Paulo no período de 2010 a 2014. Revista Paulista Pediátrica. 2017;35(1):33-38.
GIL, A.C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
LIMA, M.P. et al. O perfil de malformação congênita em nascidos vivos, do estado do Rio Grande do Sul, 2012-2016. Revista de Saúde Dom Alberto, v. 4, n. 1, p. 105-160, 15 jun. 2019.
PEREIRA, R.J.D.A.S, et al. Frequência de malformações congênitas das extremidades em recém- nascidos. Revista Brasileira Crescimento Desenvolvimento Humano. 2008; 18(2): 155-162.
RODRIGUES, et al. Características das crianças nascidas com malformações congênitas no município de São Luís, Maranhão, 2002-2011. Epidemiologia. Serviços Saúde, Brasília, 23(2):295-304, abr-jun., 2014.
REIS, L.L.A.S; FERRARI, R. Malformações congênitas: perfil sociodemográfico das mães e condições de gestação. Revista Enfermagem. UFPE on line, Recife, 8(1):98-106, jan., 2014.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Nathalia Menezes Dias; Ana Beatriz Capela Cordovil; Nayara de Fátima Cardoso Pereira da Silva; Ana Caroline de Oliveira Coutinho; Leticia Regina Maia Cordeiro; Francisco dos Santos Pereira; Lêda Lima da Silva; Anderson Bentes de Lima
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.