Determinantes Psicológicos e Sociais relacionados ao desenvolvimento dos Transtornos Mentais no Puerpério: Uma revisão integrativa
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i6.16033Palavras-chave:
Puerpério; Depressão pós-parto; Estresse pós-traumático; Ansiedade; Assistência de Enfermagem.Resumo
Compreender as evidências científicas acerca dos determinantes psicológicos e sociais relacionados ao surgimento de transtornos mentais no puerpério. O presente estudo foi desenvolvido através de uma revisão integrativa de caráter exploratória, através das bases de dados indexadas: LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde) e MEDLINE (Medical Literature Analysis and Retrieval System Online). A partir do estudo foi evidenciado que as mudanças psicológicas e os fatores sociais na vida das mulheres podem desencadear problemas psicossociais ocasionando sérios transtornos mentais. É necessário o acompanhamento afetivo e profissional desde o início da vida gestacional, ao pós-parto e puerpério, a fim de prevenir danos à saúde física e mental da mulher. Portanto, é importante conhecer todos os fatores sociais, psicológicos dessas mulheres a fim de realizar o planejamento, apoio e a assistência.
Referências
Abuchaim, E. S., Caldeira, N. T., Di Lucca, M. M., Varela, M., & Silva, I. A. (2016). Depressão pós-parto e autoeficácia materna para amamentar: prevalência e associação. Acta Paul Enferm, 29(6), 664-70.
Ahmed, A., Bowen, A., & Feng, C. X. (2017). Maternal depression in Syrian refugee women recently moved to Canada: a preliminary study. Bmc Pregnancy And Childbirth,17(1), 1-11.
Ahmed, A., Bowen, A., & Feng, C. X., &Muhajarine, N. (2019) Trajectories of maternal depressive and anxiety symptoms from pregnancy to five years postpartum and their prenatal predictors. BmcPregnancyAnd Childbirth,19(1), 1-10.
Airosa, S., & Silva, I. (2013). Associação entre vinculação, ansiedade, depressão, stresse e suporte social na maternidade. Psicologia, Saúde e Doença. Lisboa, 14(1), 64-77.
Aleixo, B. A., & Gonçalves, M. (2017) Transtorno psiquiátricos na gestação e no puerpério. Psychiatry online Brasil, 22(5).
Almeida, N. M. De C., & Arrais, A. da R. (2016).O Pré-Natal Psicológico como programa de prevenção pós-parto. Psicologia: Ciência e Profissão, Brasília, 36(4), 847-863.
Angelini, C. R., Pacagnella, R.C., Parpinelli, M. A., Silveira, C., Andreucci, C.B., Ferreira, E.C., Santos, J. P., Zanardi, D.M., Souza, R. T., & Caceteei, J. G. (2018) Post-Traumatic Stress Disorderandsevere maternal morbidity: isthereanassociation?. Clinics,73(1), 1-7.
Beck, C. T, & Casavant, S. (2019). Synthesis of Mixed Research on Posttraumatic Stress Related to Traumatic Birth. Journal Of Obstetric, Gynecologic & Neonatal Nursing, 48(4), 385-397.
Benton, M., Salter, A., Tape, N., Wilkinson, C., & Turnbull, D. (2019) Women’s psychosocial outcomes following an emergency caesarean section: a systematic literature review. Bmc Pregnancy And Childbirth, 19(1), 1-24.
Cantilino, A., Zambaldi, C. F., Sougey, E. B., Rennó Jr, J. (2010). Transtornos psiquiátricos no pós-parto. ArchivesOfClinicalPsychiatry (São Paulo), 37(6), 288-294.
Carroll, M., Daly, D., & Begley, C. M. (2016). The prevalence of women’s emotional and physical health problems following a postpartum haemorrhage: a systematic review. BmcPregnancyAndChildbirth, 16(1), 1-11.
Carvalho, G. M., Oliveira, L.R, Santos, R. V., Camiá, G. E. K., & Soares, L. H. (2019). Transtornos mentais em puérperas: análise da produção de conhecimento nos últimos anos. Brazilian Journal Of Health Review, v. 2(4), 3541-3558.
Corrêa, F. P. & Serralha, C. A. (2015). A depressão pós-parto e a figura materna: uma análise retrospectiva e contextual. Acta Colombiana de Psicología, 18(1), 113-123.
Guedes, D. S., Souza, M., Moreira, V., & Genestra, M. (2003). Depressão pós-parto: prevenção e conseqüências. Rev. Mal-Estar Subj, 3(2), 439-450.
Henriques, T., Moraes, C. L., Reichenheim, M. E., Azevedo, G. L., Coutinho, E. S. F., & Figueira, I. L. V. (2015). Transtorno do estresse pós-traumático no puerpério em uma maternidade de alto risco fetal no Município do Rio de Janeiro, Brasil. Cadernos de Saúde Pública, 31(12), 2523-2534.
King, L., Mcharg, K. M., & Horsch, A. (2017). Testing a cognitive model to predict posttraumatic stress disorder following childbirth. Bmc Pregnancy And Childbirth, 17(1), 1-12.
Kjeldgaard, H. K., Vikanes, Å., Benth, J. Š., Junge, C., Niegel, S. G., & Gran, M. E. (2018). The association between the degree of nausea in pregnancy and subsequent posttraumatic stress. Archives OfWomen'S Mental Health, 22(4), 493-501.
Lima, M. O. P., Tsunechiro, M. A., Bonadio, I. C., & Murata, M. (2017). Sintomas depressivos na gestação e fatores associados: estudo longitudinal. Acta paul. enferm. [online], 30(1), 39-46.
Lopez, U., Meyer, M., Loures, V., Iselin-Chaves, I., Epiney, M., Kern, C., & Haller, G. (2017). Post-traumatic stress disorder in parturients delivering by caesarean section and the implication of anaesthesia: a prospective cohort study. Health And Quality Of Life Outcomes,15(1), 1-13.
Maciel, L. P., Costa, J. C. C., Campos, G. M. B., Santos, N. M., Melo, R. A., & Diniz, L. F. B.(2019).Transtorno Mental no puerpério: riscos e mecanismos de enfretamento para a promoção de Saúde. Rev. pesqui. cuid. fundam. (Online) ; 11(4): 1096-1102
Maeda, T. C., Parreira, B. D. M., Silva, S. R., & Oliveira, A. C. (2014). Importância atribuída por puérperas às atividades desenvolvidas no pré-natal. RevEnferm Atenção Saúde [Online],3(2):6-18.
Melo, S. B., Jordão, R. R. R., Guimarães, F. J., Perrelli, J. G. A., Cantilino, A., & Sougey, E. B. (2018). Depressive symptoms in postpartum women at Family Health Units. RevistaBrasileira de SaúdeMaternoInfantil, 18(1),163-169.
Ostacoli, L., Cosma, S., Evilacqua, F., Berchialla, P., Bovetti, M., Carosso, A. R., Malandrone, F., Carletto, S., & Benedetto, C. (2020). Psychosocial factors associated with postpartum psychological distress during the Covid-19 pandemic: a cross-sectional study. Bmc Pregnancy And Childbirth, 20(1), 1-8.
Redshaw, M., Hennegan, J. M., & Henderson, J. (2016). Impact of holding the baby following stillbirth on maternal mental health and well-being: findings from a national survey. Bmj Open, 6(8), 1-9.
Schwengber, D. D. S., & Piccini, C. A. (2005). A experiência da maternidade no contexto da depressão materna no final do primeiro ano da vida do bebê. Estudo de Psicologia, Campinas, 22(2), 1-14.
Sentilhes, L., Maillard, F., Brun, S., Madar, H., Merlot, B., Goffinet, F., & Deneux-Tharaux, C. (2017). Risk factors for chronic post-traumatic stress disorder development one year after vaginal delivery: a prospective, observational study. ScientificReports, 7(1),1-9.
Soler, D. A. R. (2014). Qualidade de vida no puerpério. Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto, 1-134.
Souza, E. A., & Acácio, K. H. P. (2019). Acolhimento psicológico como forma interventiva no puerpério. Ciências biológicas e de saúde, 5(3), 11-23.
Souza, M. T., Silva, M. D., & Carvalho, R. (2010). Revisão integrativa: o que é e como fazer. Einstein, 8(1)102-6.
Torchalla, I., Linden, I. A., Strehlau, V., Neilson, E. K., & Krausz, M. (2017). Erratum to: like a lots happened with my whole childhood. Harm Reduction Journal, 14(1), 1-10.
Witteveen, A. B., Stramrood, C. A. I., Henrichs, J., Flanagan, J. C., Van Pampus, M. G., & Olff, M. (2019). The oxytocinergic system in PTSD following traumatic childbirth: endogenous and exogenous oxytocin in the peripartum period. Archives OfWomen'S Mental Health, 23(3), 317-329.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Ântela Márcia Teles Queiroz; Luana Azevedo de Freitas; Liana Dantas da Costa e Silva Barbosa
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.