Perfil epidemiológico de doenças negligenciadas de notificação compulsória no Brasil com análise dos investimentos governamentais nessa área

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i1.1610

Palavras-chave:

Doenças Notificáveis; Saúde da população; Dengue; Hanseníase; Tuberculose.

Resumo

Objetivo: Traçar um perfil epidemiológico das doenças negligenciadas de notificação compulsória no Brasil, além de analisar os investimentos governamentais nessa área. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo e retrospectivo, realizado entre 2007 e 2017 tendo como universo os dados notificados das doenças negligenciadas no Brasil que incluem dengue, leishmaniose visceral, malária, esquistossomose, doença de Chagas, tuberculose e hanseníase. Resultados: Observou-se que a doença com maior número de casos notificados no período foi a Hanseníase com uma maior predominância no sexo masculino, casos como o da malária, tuberculose e leishmaniose visceral em que existe uma diferença significativa entre sexos. No que diz respeito ao número de óbitos, verifica-se que houve um destaque para a Tuberculose, contudo, em alguns casos, o óbito do paciente foi devido a outras causas, como comorbidades já existentes ou complicações das mesmas. Conclusão: No Brasil, algumas dessas doenças recebem maior atenção por parte do governo, reduzindo significativamente o número de casos, como a hanseníase, esquistossomose e a dengue. Mas outras doenças, por sua vez, como a tuberculose, que já foram alvo de campanhas governamentais, não possuem tanto investimento atualmente e o número de casos teve pouca variação nos últimos 10 anos.

Referências

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Publicado

01/01/2020

Como Citar

SOUSA, F. das C. A.; SOARES, H. V. A.; LEMOS, L. E. A. S.; REIS, D. M.; SILVA, W. C. da; RODRIGUES, L. A. de S. Perfil epidemiológico de doenças negligenciadas de notificação compulsória no Brasil com análise dos investimentos governamentais nessa área. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 1, p. e62911610, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i1.1610. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/1610. Acesso em: 22 nov. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde