Eficiência da avaliação pós-ocupação em conjuntos habitacionais
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i7.16256Palavras-chave:
APO; Déficit Habitacional; Habitação de interesse social.Resumo
A pretensão incessante do governo em minimizar a escassez de residências inapropriadas no país, concebeu programas habitacionais brasileiros que empregam construções em massa e de baixo custo com o objetivo de amparar o maior número de famílias, em sua maioria sem acesso a uma moradia adequada. No entanto, a imposição de produzir o maior número de unidades residências com o capital disponível não constitui uma melhor condição de vida para as famílias alvo e consequentemente uma não diminuição do parâmetro habitacional nas cidades. A fim de compreender tais circunstâncias envoltas nas habitações de interesse social, pesquisas são empregadas na intenção de analisar conjunto habitacionais de modo a identificar adversidades e recomendar propostas que visam produzir melhoras significavas nas edificações, urbanização e inserção dos mesmos nas cidades. Diante disso, o presente trabalho buscou validar a eficiência da avaliação pós ocupação em conjuntos habitacionais através de uma revisão da literatura de natureza qualitativa, com base em estudos desenvolvidos pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada expondo questões positivas e negativas quanto a teoria e a aplicabilidade da análise, concluindo que a Analise de Pós Ocupação é eficiente em estudos voltados a empreendimento para a moradia social, devido ao seu parecer, o qual visa o ponto de vista do usuário e o desempenho da construção, atingindo resultados pertinentes.
Referências
Almeida, R. M., Reis, R. B., & de Araújo, P. S. R. (2020). Saneamento e Saúde Ambiental no entorno de áreas com habitação social em Salvador—BA. Research, Society and Development, 9(7).
Banco Mundial. (2020). Indicadores de Desenvolvimento Mundial. 2021. https://www.google.com.br/publicdata/explore?ds=d5bncppjof8f9_.
Blachère, G. (1966). Savoir bâtir: habitabilité, durabilité, économie des bâtiments. Eyrolles.
Bonduki, N. (2017). Origens da habitação social no Brasil: arquitetura moderna, lei do inquilinato e difusão da casa própria. São Paulo: Estação Liberdade, 7ª ed.
Camargo, C. F., Curralero, C. R. B., Licio, E. C., & Mostafa, J. (2013). Perfil socioeconómico dos beneficiários do programa Bolsa Família. IPEA. Programa Bolsa Família: uma década de inclusão e cidadania. Brasília.
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. CAPES. (Sd.). Conheça a Plataforma Capes de Educação Básica. 2021. https://eb.capes.gov.br/sobre-plataforma.
Centre Scientifique et Technique du Bâtiment. CSTB. (2011). Gérard Blachère, scientifique du bâtiment. 2021. http://www.cstb.fr/archives/webzines/editions/webzine-du-4-juillet-2011/gerard-blachere-scientifique-du-batiment.html.
Cunha, G. A. C. (2020). Déficit Habitacional: O tamanho da desigualdade social no Brasil. Boletim Economia Empírica.
Da Silva, C. F. D., & Alves, T. W. (2014). Dinâmica dos financiamentos habitacionais nos municípios do Rio Grande do Sul de 2006 a 2010: uma avaliação do Programa" Minha Casa, Minha Vida". Revista de Administração Pública, 48(1), 27-54.
Fundação João Pinheiro. (2019). Déficit habitacional no Brasil. Belo Horizonte. Centro de Estatísticas e Informação.
Governo Federal. (2018). Ministério do Desenvolvimento Regional. 2021. https://www.gov.br/mdr/pt-br/noticias/ministro-visita-maior-conjunto-habitacional-do-minha-casa-minha-vida.
Jornal Estadão. (2019). Déficit habitacional é recorde no país. Economia. 2021. https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,deficit-habitacional-e-recorde-no-pais,70002669433.
Lay, M. C. D., & Reis, A. T. D. L. (1994). The impact of housing quality on the urban image. The Urban Experience. London: Chapman and Hall, 85(98), 74.
Lima, F. R., Cosenza, C. A. N., Maria, A., & Rossi, G. (2010). Localização de Empreendimentos Habitacionais, uma Abordagem Metodológica. Canela. ENTAC.
Lima Neto, V. C., Furtado, B. A., & Krause, C. H. (2013). Estimativas do déficit habitacional brasileiro (PNAD 2007-2012). IPEA. São Paulo.
Medeiros, S. R. F. Q. (2010). BNH: outras perspectivas. Natal.
Miron, L. I. G. (2008). Gerenciamento dos requisitos dos clientes de empreendimentos habitacionais de interesse social: proposta para o Programa Integrado Entrada da Cidade em Porto Alegre/RS. Rio Grande do Sul.
Monteiro, A. R., & Veras, A. T. D. R. (2017). A questão habitacional no Brasil. Mercator (Fortaleza), 16.
Navarro, M., & Dias, E. C. (2009). O financiamento habitacional da “nova classe média”. Conjuntura da Construção, 7(2), 10-11.
Nunes, I. S., & Barreto Filho, B. F. (2020). Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV). Pensar Geografia, 4(1), 32-54.
Ono, R., Ornstein, S. W., Villa, S. B., & França, A. J. G. L. (2018). Avaliação pós-ocupação: na arquitetura, no urbanismo e no design. Oficina de Textos.
Organização das Nações Unidas. ONU. (1948). Declaração Universal dos Direitos Humanos. 2020. http://www.dudh.org.br/wp-content/uploads/2014/12/dudh.pdf
Pinheiro, J. Q., & Günther, H. (2008). Métodos de pesquisa nos estudos pessoa-ambiente. Casa do Psicólogo.
Plano Nacional da Habitação. (2019). Plano Nacional de Habitação. Versão para debates Brasília: Ministério das Cidades/ Secretaria Nacional de Habitação Primeira impressão, 212 p.
Preiser, W. F. E, White, E., & Rabinowhitz, H. (2015). Avaliação pós-ocupação (Routledge Revivals). Routledg.
Telli, F. H., & Librelotto, L. I. (2016). Sistemas Construtivos Aplicados à HIS-etapa 2. Florianópolis. P.20.
Villa, S. B., & Ornstein, S. W. (2016). Qualidade ambiental na habitação-avaliação pós-ocupação. Oficina de Textos.
Villa, S. B., Saramago, R. D. C. P., & Garcia, L. C. (2016). Desenvolvimento de metodologia de avaliação pós-ocupação do programa minha casa minha vida: Aspectos funcionais, comportamentais e ambientais. Ipea. Brasília.
Yin, R. K. (2015). Estudo de Caso: Planejamento e métodos. Bookman
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Cynthia Rodrigues Silveira; Lucia Maria Moraes
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.