Qualidade de vida de portadores da doença renal crônica de uma capital brasileira
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i7.16406Palavras-chave:
Qualidade de vida; Doença renal crônica; Hemodiálise.Resumo
Objetivo: Avaliar a qualidade de vida dos pacientes portadores da doença renal crônica em terapia renal substitutiva (hemodiálise). Métodos: Estudo transversal quantitativo, realizado em um hospital de referência em hemodiálise do estado de Alagoas. A coleta de dados foi realizada pela aplicação de um questionário socioeconômico e de estilo de vida, e do instrumento de avaliação da qualidade de vida, o WHOQOL-bref. Resultados: As facetas do WHOQOL-bref evidenciaram insatisfação quase absoluta quanto a autoavaliação da qualidade de vida e satisfação com a própria saúde. Observou-se também que os domínios “físico” e “relações sociais” do instrumento obtiveram menor média de pontuação nos aspectos avaliados. Dentre as variáveis analisadas, verificou-se correlação estatística entre a renda familiar, o tempo de terapia hemodialítica e a qualidade de vida, onde os pacientes com menor renda e com menor tempo de diálise possuem maior comprometimento na qualidade de vida. Conclusão: Os resultados obtidos indicam insatisfação com classificação “ruim” da qualidade de vida geral auto referida dos pacientes. Em suma, as limitações, sensação de imponência, perda da autonomia e da independência, estresse e ansiedade, são alguns dos fatores de maior impacto na qualidade de vida gerados pela doença e pelo tratamento.
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