Barreiras para expansão do teletrabalho na pandemia COVID-19

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i7.16764

Palavras-chave:

Teletrabalho; Trabalho em casa; Trabalho remoto; Sistema sociotécnico; COVID-19.

Resumo

A pandemia COVID-19, a crise do petróleo de 1973 e 1979, e o desemprego na Europa na década de 1980 tem em comum a quebra de paradigmas e mudanças comportamentais que exigiram transformações nas relações de trabalho. O avanço da tecnologia permitiu a aplicação do teletrabalho como alternativa para a redução do congestionamento e da poluição. Perceberam-se vantagens na melhoria da qualidade de vida e na redução de custos, porém mudanças comportamentais foram exigidas, de forma que o isolamento, trabalho autônomo e o senso de responsabilidade demandaram novas habilidades na sua aplicação. Foi realizada uma survey, a fim de comparar o resultado com o sistema sociotécnico em uma empresa de engenharia. Houve um consenso em reduzir entre um ou dois dias na semana, além de delegar mais responsabilidade aos funcionários, houve aceitação no aumento de carga horária para compensar a liberdade de escolha.

Biografia do Autor

Rodrigo Rodrigues de Freitas, Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca; Universidade Federal do Rio de Janeiro

Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca CEFET/RJ

Universidade Federal do Rio de Janeiro PET/COPPE/UFRJ

Thiago Ribeiro Sagawe, Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca

Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca CEFET / RJ

Aryane Cristine Dantas de Moura, Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca

Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca CEFET/RJ

Fabrício Gomes Ribeiro, Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca

Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca CEFET/RJ

Felipe do Carmo Amorim, Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca

Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca CEFET/RJ

Referências

Adamides. E. D. (2019). Activity‐based analysis of sociotechnical change. Syst Res Behav Sci. 1–12. http://dx.doi.org/10.1002/sres.2616.

Araujo, I. C., Luquini, I. M. A. M., Castro, M. C. D., Maia, P. L. O., & Esteves, D. P. (2021). Teleworking: considerations and implications of employment relationships for workers’ health. Research, Society and Development 10, n. 1, p. e50010111995. https://doi.org/10.33448/rsd-v10i1.11995.

Baruch, Y., & Yuen, Y. K. J. (2000). Inclination to opt for teleworking: A comparative analysis of United Kingdom versus Hong Kong employees. International Journal of Manpower 21(7), 521-539. https://doi.org/ 10.1108/01437720010378980.

Belzunegui-Eraso, A., & Erro-Garcés, A. (2020). Teleworking in the Context of the Covid-19 Crisis. Sustainability 12(9), 3662. https://doi.org/10.3390/

su12093662.

Calderwood, E., & Freathy, P. (2014). Consumer mobility in the Scottish isles: The impact of internet adoption upon retail travel patterns. Transportation Research Part A: Policy and Practice 59, 192-203. https://doi.org/10.1016/j.tra.2013.11.012.

Caulfield, B. (2015). Does it pay to work from home? Examining the factors influencing working from home in the Greater Dublin Area. Case Studies on Transport Policy 3, 206-214. http://dx.doi.org/10.1016/ j.cstp.2015.04.004.

Emery, F. E., & Trist, E.L., (1965). The causal textures of organizational environments. Human Relations 18, 21–32. https://doi.org/10.1177/

Freitas, R. R., Sagawe, T. R., Moura, A. C. D., Ribeiro, F., & Amorim, F. C. (2020). COVID-19 e o Teletrabalho: pesquisa de percepção de antes e durante a pandemia na região metropolitana do Rio de Janeiro. CEFET-RJ Campus Itaguaí. https://doi.org/10.5281/zenodo.3941215.

Garcia, R. M. (1980). Abordagem Sócio-técnica: Uma rápida avaliação. Rev. Adm. Emp. 20 (3), 71-77. https://doi.org/10.1590/S0034-75901980000300006.

Geels, F. W. (2010). Ontologies, socio‐technical transitions (to sustainability), and the multi‐level perspective. Research Policy 39(4), 495–510. https://doi.org/10.1016/j.respol.2010.01.022.

Geels, F. W. (2018). Disruption and low‐carbon system transformation: Progress and new challenges in socio‐technical transitions research and the multi‐level perspective. Energy Research & Social Science 37, 224–231. https://doi.org/10.1016/j. erss.2017.10.010.

Giovanis, E. (2017). The relationship between teleworking, traffic and air pollution. Atmospheric Pollution Research. http://dx.doi.org/

1016/j.apr.2017.06.004.

Henderson, D., & Mokhtarian, P. (1996). Impacts of center-based telecommuting on travel and emissions: analysis of the puget sound demonstration project. Transp. Res. D 1 (1), 29-45. https://doi.org/10.1016/ S1361-9209(96)00009-0.

IETS – Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade (2013). Mobilidade urbana e mercado de trabalho na região metropolitana do Rio de Janeiro: Estudo estratégico 06.

Karia, N; Zainuddin, Y., & Asaari, M. H. (2003). Perception of Human Resources Managers on Telecommuting Concept Implementation in Malaysian Firms. Gajah Mada International Journal of Business 5 (1), 97-107. https://doi.org/10.22146/gamaijb.5395.

Latour, B. (2001). A esperança de pandora: ensaios sobre a realidade dos estudos científicos. EDUSC.

Lister, K., & Harnish, T. (2019). Telework and its effects in the United States. Chapters, in: Jon C. Messenger (ed.), Telework in the 21st Century, chapter 3, pages 128-170, Edward Elgar Publishing.

Mesquita, R. A., Sakahara, R., Nakano, D. N., & Santos, C. (2006). Análise da implantação da organização do trabalho em grupos em empresa do setor químico tendo como referência o modelo sociotécnico. In: XXVI ENEGEP. Brasil.

Mokhtarian, P., & Salomon, I. (1997). Modeling the desire to telecommute: the importance of attitudinal factors in behavioral models. Transp. Res. A 31 (1).35-50. https://doi.org/10.1016/S0965-8564(96)00010-9.

Moors, E; Rip, A., & Wiskerke, J. S. C. (2004). The Dinamics of Innovation: A Multilevel Coevolucionary Pespective. In: Seeds of transition: essays on novelty production, niches and regimes in agriculture. Wageningen: Royal Van Gorcum, 31-56.

Nakrošienė, A., Bučiūnienė, I., & Goštautaitė, B. (2019). Working from home: characteristics and outcomes of telework. International Journal of Manpower, 0143-7720. https://doi.org/10.1108/IJM-07-2017-0172.

Okano, M. T.; Santos, H. de C. L. dos; Honorato, W. J.; Viana, A. M.; & Ursini, E. L. (2020). Impacts of the Covid-19 pandemic on large companies: evaluation of changes in technology infrastructure for telework under the optics of theories of dynamic capacity and adaptive structure. Research, Society and Development 9, n. 9, p. e756997852. https://doi.org/ 10.33448/rsd-v9i9.7852.

O'Keefe, P., Caulfield, B., Brazil, W., & White, P. (2016). The impacts of telecommuting in Dublin, Research in Transportation Economics. http://dx.doi.org/10.1016/j.retrec.2016.06.010.

Salerno, M.S. (2004). Da rotinização à flexibilização: ensaio sobre o pensamento crítico brasileiro de organização do trabalho. Revista Gestão e Produção 11 (1), 21-32.

Saludin, N.A., Karia, N., & Hassan, H. (2020). Working from Home (WFH): Is Malaysia Ready for Digital Society?. Entrepreneurship Vision 2020: Innovation, Development Sustainability, and Economic Growth.

Silva-Send, N., Anders, S., & Narwold, A. (2013). Cost effectiveness comparison of certain transportation measures to mitigate greenhouse gas emissions in San Diego County, California. Energy Policy 62, 1428–1433. http://dx.doi.org/10.1016/j.enpol.2013.07.059.

Stiles, J. (2020). Strategic niche management in transition pathways: Telework advocacy as groundwork for an incremental transformation. Environmental Innovation and Societal Transitions 34, 139–150. https://doi.org/10.1016/j.eist.2019.12.001.

Terra, L. A. A., & Passador, J. L. (2018). The nature of social organization of production: From firms to complex dynamics. Syst. Res. Behav. Sci. 1–18. https://doi.org/10.1002/sres.2567.

Trist, E. L. (1981). The evolution of socio-technical system. Toronto, Ontario: Ministry of Labor/Ontario Quality of Working Life Center. Issues in the quality of working life: a serie of occasional papers, n2.

Trist, E. L., & Bamforth, K. W. (1951). Some social and psychological consequences of the longwall method of coal‐getting: An examination of the psychological situation and defences of a work group in relation to the social structure and technological content of the work system. Human Relations 4 (1), 3–38. https://doi.org/10.1177/001872675100400101.

Vakilian. R., & Edrisi. A. (2020). Modeling Factors Affecting the Choice of Telework and Its Impact on Demand in Transportation Networks. Civil and Environmental Engineering. https://doi.org/ 10.2478/cee-2020-0003.

Downloads

Publicado

26/06/2021

Como Citar

FREITAS, R. R. de; SAGAWE, T. R.; MOURA, A. C. D. de; RIBEIRO, F. G. .; AMORIM, F. do C. Barreiras para expansão do teletrabalho na pandemia COVID-19. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 7, p. e39110716764, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i7.16764. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/16764. Acesso em: 17 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências Humanas e Sociais