Ageísmo: considerações a partir do conhecimento entre estudantes de graduação e fonoaudiólogos
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i8.16793Palavras-chave:
Ageísmo; Envelhecimento; Saúde do Idoso; Fonoaudiologia; Estigmatização.Resumo
A literatura sugere que atitudes negativas em relação aos idosos podem ter sua origem no desconhecimento do processo do envelhecimento o que pode levar um profissional a tomar atitudes inadequadas, especialmente nos cuidados de saúde e na reabilitação. Há escassez de pesquisa que avalie o conhecimento dos fonoaudiólogos sobre o envelhecimento. Trata-se de estudo transversal descritivo, com 102 estudantes e 120 profissionais de fonoaudiologia. Os dados foram coletados por um questionário adaptado por Koch et al 2007 do “Palmore Aging Quiz”, com objetivo de investigar o conhecimento em relação à velhice em estudantes e profissionais de fonoaudiologia. A idade dos fonoaudiólogos variou de 26 a 68 anos, com média de 48,8 anos. A idade dos estudantes variou de 18 a 31 anos, com média igual a 21,5 anos. Não ocorreu efeito significativo para as variáveis explicativas: convivência com o idoso, experiência de trabalho ou acadêmica sobre não ter conhecimento sobre envelhecimento, para cada uma das 23 questões, considerando estudantes e fonoaudiólogos. Neste estudo, foi observado prevalência maior de estudantes que não apresentam conhecimento sobre envelhecimento em comparação com o grupo dos fonoaudiólogos.
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