Ambientes virtuais e a pessoa com deficiência auditiva: Trabalhando o processo de ensinar e educação durante a globalização
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i7.16808Palavras-chave:
Dificuldades no ensino; Ensino ao público surdo; Propostas de ensino inovadoras; Educação; Acessibilidade.Resumo
Introdução: Historicamente as pessoas com deficiência auditiva sempre teve seus espaços de socialização restritos. As tecnologias da Informação e Comunicação vêm se constituindo em valiosas ferramentas de apoio para superar as desigualdades e contribuir para a inserção social. Objetivo: Descrever como os ambientes virtuais ajudam as pessoas com deficiência auditiva em termos de educação, socialização e globalização. Metodologia: O trabalho é um estudo exploratório, através de uma pesquisa bibliográfica. Resultados e Discussão: Constatou-se que os ambientes virtuais são de suma importância na educação formal, por melhorar a aprendizagem das pessoas com deficiência aditiva, principalmente com a utilização de vídeos. As redes sociais formam um grande ambiente capaz de disseminar e globalizar a cultura para as pessoas com deficiência auditiva. Conclusão: A utilização de ambientes virtuais são significativa importância para explorar o ensino, aprendizagem e socialização das pessoas com deficiência auditiva, no entanto, as interfaces dos sites ainda são mal planejadas, com utilização da língua oral escrita, dificultando uso desses ambientes. Desta forma, nosso artigo orienta que para um ensino mais efetivo, tais ferramentas sejam aprimoradas com foco no aprendizado e socialização das pessoas com deficiência auditiva.
Referências
Andrioli, M. G. P., Vieira, C. R., & Campos, S. R. (2013). Uso das tecnologias digitais pelas pessoas surdas como um meio de ampliação da cidadania. VII Encontro da Associação Brasileira de Pesquisadores em Educação Especial.
Corradi, J. A. M., & Vidotti, S. A. B. G. (2013). Ambientes informacionais digitais acessíveis a minorias lingüísticas surdas: cidadania e/ou responsabilidade social.
Da Silva, R. A., Lückman, A. P., & Wilbert, J. W. (2011). Acessibilidade de AVAs para o usuário PNEE: uma visão introdutória Accessibility of AVAs for handicapped users of PNEE: an introductory view. Revista ACB, 16(1), 217-233.
De Morais, F. B. C., & Buscácio, L. L. B. (2018). Leitura, Escrita E Tecnologia Para Aprendizes Surdos. Linha Mestra, (36), 30-36.
Flor, C. D. S., Vanzin, T., & Ulbricht, V. (2013). Recomendações da WCAG 2.0 (2008) e a acessibilidade de surdos em conteúdos da web. Revista Brasileira de Educação Especial, 19(2), 161-168.
Gediel, A. L. B., Soares, C. P., & Oliveira, C. L. R. D. (2016). O ambiente virtual como aliado no processo de ensino e aprendizagem da Libras.
Gil, A. C. (2008). Métodos e técnicas de pesquisa social. (6a ed.), Ediitora Atlas SA.
Gomes, R.C.; & Góes, A. R. (2011). E-acessibilidade para surdos. Revista Brasileira de Tradução Visual, 7.
Gomes, R. C., & Santos, E. (2012). Ciberativismo Surdo: em defesa da educação bilíngue. Revista Teias, 13(30), 24.
Junqueira, R. D., Martins, D. A., & Lacerda, C. B. F. (2017). Política de acessibilidade e exame nacional do ensino médio (ENEM). Educação & Sociedade, 38(139), 453-471.
Leal, J. (2011). Redes Sociais na sala de aula. Indagatio Didactica, 3(2), 129-143.
Medeiros, L. P., Elia, M., & dos Santos, M. P. (2013). Estratégias para auxiliar o Processo de Aprendizagem da Leitura e Escrita de Alunos Surdos. In Anais do Workshop de Informática na Escola. 1, 340).
Nogueira, A. S. (2014). Práticas de letramento multimodais em ambiente digital: uma possibilidade para repensar a educação de surdos. Intercâmbio. Revista do Programa de Estudos Pós-Graduados em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem.
Neves, G. V. (2009). Ensino de História para alunos surdos de ensino médio: desafios e possibilidades. In Congresso Nacional de Educação. 9, 7903-7912.
Pivetta, E. M., Saito, D. S., Almeida, A. M. P., & Ulbricht, V. R. (2013). Contribuições para o design de interface de um Ambiente Virtual de Ensino Aprendizagem acessível a surdos. InfoDesign-Revista Brasileira de Design da Informação, 10(2), 193-206.
Pivetta, E. M., Saito, D. S., & Ulbricht, V. R. (2014). Surdos e acessibilidade: análise de um ambiente virtual de ensino e aprendizagem. Revista Brasileira de educação especial, 20(1), 147-162.
Ramos, F. M. (2014). A comunidade surda e o facebook. Revista Ampliar, 1(1).
Reinoso, L., & Tavares, O. (2015, October). MVLIBRAS: ambiente digital para comunidades de aprendizagem com recursos inclusivos para surdos. In Brazilian Symposium on Computers in Education (Simpósio Brasileiro de Informática na Educação-SBIE). 26, 772.
Rocha, D. F., Bittencourt, I. I., Dermeval, D., & Isotani, S. (2014). Uma revisão sistemática sobre a educação do surdo em ambientes virtuais educacionais. In Brazilian Symposium on Computers in Education (Simpósio Brasileiro de Informática na Educação-SBIE). 25, 1263.
Rosa, F. S; Klein, M. (2010). Literatura Surda: marcas surdas compartilhadas. CIC.
Santarosa, L. M. C., Passerino, L. M., Basso, L. D. O., & Dias, C. D. O. (2007). Acessibilidade em Ambientes de Aprendizagem por Projetos: construção de espaços virtuais para inclusão digital e social de PNEEs. RENOTE: revista novas tecnologias na educação.
Santos, B. (2017). A utilização de aplicativos na alfabetização de surdos. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense, http://bd. centro. iff. edu. br/bitstream/123456789/1115/1/A% 20utiliza% C3% A7% C3% A3o% 20de% 20aplicativos% 20na% 20alfabetiza% C3% A7% C3% A3o% 20de% 20surdos. pdf>.
Scheffer, M. L. C., Bez, M. R., & Passerino, L. M. (2014). Mídias digitais na educação de surdos. Objetos de aprendizagem: teoria e prática. Evangraf, 310-330.
Schimiguel, J., Fernandes, R. F., & dos Santos França, L. (2014). Desenvolvimento de objetos de aprendizagem na forma de jogos para ensino de libras. Sintec-IV Simpósio Nacional de Ensino de Ciência e Tecnologia.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Samuel Lopes dos Santos; Thyago de Oliveira Afonso; Mariana Pereira Barbosa Silva; Eduardo de Oliveira Evangelista; Sara da Silva Siqueira Fonseca; Laísa Ribeiro Rocha; Liliane dos Santos Vieira; Maria Auxiliadora Lima Ferreira; Pedro Lucas Alves Ferreira; Cláudia Resende Carneiro; Bruna Furtado Sena de Queiroz; Elityanne Siqueira de Sousa; Geovana Maria Rodrigues de Sousa; Shirley Cardoso Morais; Antônia Alikaene de Sá; Yonara Cristiane Ribeiro; Lucília da Costa Silva; Dhiosen Berg da Silva Ferreira; Flávio José Soares Valério; Mateus Lopes dos Santos; Ana Cleide Silva Nascimento
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.