Análise epidemiológica de doenças respiratórias entre 2015 a 2020 no território brasileiro
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i7.16819Palavras-chave:
Vírus H1N1; Doenças respiratórias; COVID-19.Resumo
A desigualdade social aumenta o risco de contágio doenças respiratórias. A principal preocupação da Organização Mundial da Saúde diante as doenças respiratórias são as diferentes cepas que podem ocasionar pandemias, como foi o caso do H1N1 no ano de 2009 e a COVID-19 em 2020. Nesse contexto, o objetivo deste estudo foi avaliar os percentuais de doenças respiratórias (2015-2020) comparando-as com H1N1 e COVID-19 nas regiões brasileiras. Os dados das internações e óbitos foram provenientes do Sistema de Informação Hospitalar do Sistema Único de Saúde, do Sistema de Informação sobre Mortalidade e do Ministério da Saúde, os quais foram submetidos a análise de variância (ANOVA) e de agrupamento. Os resultados apontaram que as faixas etárias mais sensíveis a desenvolver doença respiratória são crianças e idosos. Entre as regiões brasileiras a região Sul destacou-se com os maiores percentuais de internações devido a doenças respiratórias no país, enquanto nos óbitos as regiões Sul e Sudeste aproximam seus percentuais assim como as regiões Norte e Nordeste. Entretanto, comparando a mesma informação no período da pandemia COVID-19 os óbitos na região Centro-Oeste são os mais elevados. Em contrapartida, no surto de H1N1 a região Sul volta a evidenciar elevados percentuais.
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