Briófitas em unidades de conservação: Uma análise cienciométrica

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i8.16940

Palavras-chave:

Áreas protegidas; Antóceros; Musgos; Hepáticas.

Resumo

Unidades de Conservação são espaços instituídos pelo poder público com finalidade de conservar características naturais relevantes. As Briófitas, além de constituir a flora dessas áreas, são mais vulneráveis à perda de ambientes do que as demais plantas terrestres, alia-se a isto o fato de não existir qualquer coleção de material vivo, e só podem ser conservadas pela preservação de áreas naturais. Objetivou levantar dados sobre Briófitas em UCs visando ampliar o conhecimento do grupo em áreas protegidas, e ainda,  detectar as possíveis carências de estudos em diversas áreas do Brasil. Na base de dados Web of Science™ foi feita uma busca utilizando descritores, combinados com operador booleano AND dispostos da seguinte maneira: byophytes AND protected area, bryophythes AND unit conservation, bryophytes AND nacional park, bryophytes AND state park. Foram registrados 119 artigos publicados para diversos países entre os anos de 2010 a 2020. Uma elevada quantidade concentra-se nos anos de 2014 e 2016. A Inglaterra é o país que mais publica sobre o tema, e o Brasil ocupa segunda posição. A maioria dos resultados são concentrado em Ciência Vegetal (35%), e Ciência Ambiental (28%), justificado pelo fato de serem áreas mais relacionadas com o tema abordado. Esse estudo aponta algumas lacunas sobre o conhecimento de briófitas em UCs, ressaltando a necessidade de pesquisas com esses vegetais em algumas regiões do Brasil, onde vários estados do Nordeste continuam subamostrados em relação à brioflora. E reforça, a importância de escolher periódicos indexados em relevantes bases de dados, para maior visualização das pesquisas.

Referências

Barros, F. S. M., Siqueira, M. F., & Costa, D. P. (2012). Modeling the potential geographic distribution of five species of Metzgeria Raddi in Brazil, aiming at their conservation. The Bryologist, 15 (2), 341-349. http://dx.doi.org/10.1639/0007-2745-115.2.341

Camara, P. E. A. S., & Van Rooy, J. (2014). A new species of Sematophyllum (Sematophyllaceae) from South Africa and a key to the southern African species of the genus. Bryologist, 117 (3), 297-300. 10.1639 / 0007-2745-117.3.297

Capes (2020). Potal de Periódicos da Capes. https://www.periodicos.capes.gov.br/

Costa, F. B., Silva, E. O., & Conceição, G. M. (2015). Hepáticas (Marchantiophyta) e musgos (Bryophyta) da Área de Proteção Ambiental do Buriti do Meio, município de Caxias, Maranhão, Brasil, Scientia Plena 11 (1).

Costa, D. P., & Peralta, D. F. (2015). Bryophytes diversity in Brazil. Rodriguésia, 66 (4), 1063-1071. 2015. 10.1590 / 2175-7860201566409

Darosi, G. C. M., & Anderle, D. F. (2014). Mapeamento da Produção Científica Internacional sobre Inteligência de Estado. Espacios. 35 (5). http://www.revistaespacios.com/a14v35n05/14350405.html

Deheuvels., Rousseau, G. X., Quiroga, G. S., Franco, M. D., Cerda, R., Mendoza, S. J. V., Somarriba, E. (2014). Biodiversity is affected by changes in management intensity of cocoa-based agroforests. Agroforestry Systems, 8 (3), 1081–1099. https://doi.org/10.1007/s10457-014-9710-9 2014.

Flora do Brasil (2020) em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB128472

Frahm, J. P. (2003). Diversity of bryophyte species on the tropics. In J.-P. Frahm (Ed.), Manual of Tropical Bryology, pp. 13-22. Tropical Bryology.

Glime, J. M. (2017). Introduction. Chapt. 1. In: Glime, J. M. Bryophyte Ecology. Volume 1. Physiological Ecology. Ebook sponsored by Michigan Technological University and the International Association of Bryologists. https://digitalcommons.mtu.edu/cgi/viewcontent.cgi?referer=&httpsredi r=1&article=1000&context=bryo-ecol-subchapters.

Goffinet, B., Buck, W. R., & Shaw, A. J. (2009). Morphology and Classification of the Bryophyta. In: Goffinet, B. & Shaw, A.J. (eds.). Bryophyte Biology. New York: Cambridge University Press, p. 55-138.

Gradstein, S. R., Churchill, S. P., & Salazar-Allen, N. (2001). Guide to the bryophytes of Tropical America. Memoirs of the New York Botanical Garden 86: 1-57.

Kaffer, M. I., Koch, N. M., Martins, S. M. D., & Vargas, V. M. F. (2016). Lichen community versus host tree bark texture in an urban environment in southern Brazil. Iheringia Serie Botanica, 71 (1), 49-54.

Mägdefrau, K. (1982). Life-forms of bryophytes. In Bryophyte Ecology (A.J.E. Smith, ed.). Chapman and Hall. Cambridge University Press, p. 45-58.

Medeiros, R., Young; C. E. F., Pavese, H. B., & Araújo, F. F. S. (2011). Contribuição das unidades de conservação brasileiras para a economia nacional. Brasília: UNEP-WCMC, 44p.

MMA-Ministério do Meio Ambiente. Áreas Protegidas. http://www.mma.gov.br/areas-protegidas/unidades-de-conservacao.html.

Milani, L. R., Prezoto, F., Clemente, M.A., Gomes, P. P., & Souza, M. M. (2020). Nesting Behaviour of a Neotropical Social Wasp Mischocyttarus saussurei Zikán, 1949 (Hymenoptera, Vespidae). Sociobiology 67 (1), 121-125. 10.13102/sociobiology.v67i1.4842

Oliveira, R. R.; Oliveira, H. C.; Peralta, D. F.; & Conceição, G. M. (2018). Acrocarpic mosses (Bryophyta) of Chapada das Mesas National Park, Maranhão, Brazil. Check List 14(6): 967-975. 10.15560/14.6.967

Pôrto, K. C., Silva, I., Reis, L., & Maciel-Silva, A. S. (2016). Sex ratios and sporophyte production in the moss Bryum argenteum Hedw. on a rock outcrop, north-eastern Brazil. Journal of Bryology, 38 (4), 194–198.

Rylands, A. B., & Brandon, K. (2005). Brazilian protected areas. Conservation Biology, l19 (3), 612‐618.

Reis, L. C. (2018). Briófitas epífitas em agroflorestas de cacau na Floresta Atlântica. (Tese Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal). Universidade Federal de Pernambuco. Recife/PE.

Santos, R. C. P., & Lisboa, R. C. L. (2003). Musgos (Bryophyta) do Nordeste paraense Brasil-1 Zona Bragantina, Microrregião do Salgado e Município de Viseu. Acta Amazonica 33 (3), 415-422.

Silva, M. P. P., Kamino, L. H. Y., & Porto, K. C. (2014). Is the current network system of protected areas in the Atlantic Forest effective in conserving key species of bryophytes? Tropical Conservation Science, 7 (1), 61-74.

Shepherd, G. J. (2003). Avaliação do Estado do Conhecimento da Diversidade Biológica do Brasil /Plantas Terrestres, Unicamp.

WWF-Brasil (2010). Consulta pública e Unidade de Conservação. Fundação Florestal do Estado de São Paulo, Instituto Florestal, Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo.

Downloads

Publicado

04/07/2021

Como Citar

OLIVEIRA, R. R. de .; ANDRADE, I. M. de . Briófitas em unidades de conservação: Uma análise cienciométrica. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 8, p. e4610816940, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i8.16940. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/16940. Acesso em: 19 maio. 2024.

Edição

Seção

Ciências Humanas e Sociais