A repercussão psicossocial da mastectomia para a mulher
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i8.17085Palavras-chave:
Mamografia; Mastectomia; Psicossocial; Mulheres.Resumo
O câncer de mama ainda é uma doença repleta de estigmas e apresenta diversas situações de ameaça às suas vítimas, afetando a qualidade de vida dessas. Há casos em que o câncer se encontra em um estágio avançado, sendo necessária a utilização da mastectomia, uma cirurgia radical e, portanto, mutiladora, ocasionam transformações dolorosas na vida das mulheres, como alterações da auto-imagem, da auto-estima e comprometimento da sexualidade. Analisar as repercussões psicossociais para a mulher após a mastectomia. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, sendo utilizando como base de pesquisas Sciello, Medline e LILACS, publicados no período de 2015 a 2020, como critérios de inclusão as pesquisas que tratam especificamente sobre o tema, nos idiomas: inglês e português, excluídos os artigos cujo tema não é pertinente a pesquisa, ou resultados duplicados. Os dados encontrados foram analisados, comparados e discutido. A partir do levantamento realizado nos 27 artigos encontrados na base de dados Medline, Scielo e Lilacs, foram excluídos 05 estudos e para esta pesquisa foram utilizados 22 estudos, sendo 07 relacionadas ao primeiro objetivo específico, 09 relacionadas ao segundo objetivo específico e 06 ao terceiro objetivo específico desta pesquisa.
Referências
Alves, M. L. M. et al. (2007). Ansiedade no período pré-operatório de cirurgias de mama: estudo comparativo entre pacientes com suspeita de câncer e a serem submetidas a procedimentos estéticos. Rev. Bras. Anestesiol., Rio de Janeiro, v. 57, n. 2, p. 147-56.
Brasil, Ministério da Saúde Instituto Nacional do Câncer (INCA). (2008). Estimativas de incidência e mortalidade por câncer no Brasil. Jul, 25. http:// www.hospcancer-ICC.org.br/conteudo.php.
Corbellini, V. L. (2001). Câncer de mama: encontro solidário com o temor do desconhecido. Rev. Gaucha Enferm. Porto Alegre, v. 22, n. 1, p. 42-68.
Covich, J. L. (2000). The relationship between breast reconstruction and psychological adjustment when a mastectomy is necessary. Dissertation Abstracts International: Section B: The Sciences & Engineering, 60 (12-B), 6356. (University Microfilms International).
Dias, M. R.; Dura, E. (2002). Territórios da psicologia oncológica. Lisboa: Climepsi Editores.
DUARTE, T. P.; ANDRADE, A. C. (2003). Enfrentando a mastectomia: análise dos relatos de mulheres mastectomizadas sobre questões ligadas à sexualidade. Estud Psicol. 8(1):155-63.
Fonseca, A. M. J. S. (1988). Vivência corporal, imagem do corpo e mastectomia. In: Anais da 18 a Reunião Anual de Psicologia; nov. 9-13; Ribeirão Preto, Brasil. Ribeirão Preto (SP): Sociedade de Psicologia de Ribeirão Preto. p.181-89.
Frierson, G. M. et al. (2006). Body change stress for women with breast cancer: the breast-impact of treatment scale. Ann Behav Med. 32(1): 77–81.
Huguet, P. R, Morais S. S., Osis, M. J. D., Pinto-Neto, A. M., Gurgel, M. S. C. (2009). Qualidade de vida e sexualidade de mulheres tratadas de câncer de mama. Rev Bras Ginecol Obstet 2009; 31(2): 61-7.
Hopwood, P. et al. (2007). The impact of age and clinical factors on quality of life in early breast cancer: an analysis of 2208 women recruited to the UK START Trial. Standardisation of Breast Radiotherapy Trial. Breast, Jun; 16:241–51.
Oliveira, M. M.; Monteiro, A. R. (2004). Mulheres mastectomizadas: ressignificação da existência, Texto Contexto Enferm. Jul-Set; 13(3):401-8.
Pereira, S. G. et al. (2006). Vivências de cuidados da mulher mastectomizada: uma pesquisa bibliográfica. Rev Bras Enferm. 59 (6):791-5.
Perlini, N. et al. (2006). A família (con)vivendo com a mulher/mãe após a mastectomia. Rev Bras Cancerol. 52(2):121-28.
Pinheiro, A. B. (2013). Transtornos psicológicos que afetam a qualidade de vida de mulheres mastectomizadas. Salvador. iv; 39 p. [tab.].
Pinho, L. S. et al. (2007). Câncer de mama: da descoberta à recorrência da doença. Revista Eletrônica de Enfermagem. Jan-Abr; 9(1): 154-165. http://www.fen.ufg.br/revista/v9/n1/v9n1a12.htm157.
Regis, M. F., SimoeS, M. F. (2005). Diagnóstico de câncer de mama, sentimentos, comportamentos e expectativas de mulheres. Revista eletrônica de enfermagem, Rio de Janeiro v. 07 n.01, p. 81 -68.
Regis, M. F. S., Simões, S. M. F. (2005). Diagnóstico de câncer de mama: sentimentos, comportamentos e expectativas de mulheres. Revista Eletrônica Enfermagem. 7(1): 81-6.
Rodrigues, N. S. et al. (2017). Importância do acompanhamento psicológico em mulher mastectomizada: artigo de revisão. Arq. Catarin. Med. São Paulo, v. 46, n. 1, p. 164-172, jan/mar.
Sampaio, A. C. P. (2006). Mulheres com câncer de mama: análise funcional do comportamento pós-mastectomia. Tese de Mestrado, Universidade Católica de Campinas. Acesso em 18.03.20. http://dominiopublico.mec.gov/download/texto/cp000360.pdf
Stanton, A. L. et al. (2005). Promoting adjustment after treatment for cancer. Cancer. v. 104, n. 11, p. 2608–13.
Talhaferro, B. et al. (2007). Mastectomia e suas conseqüências na vida da mulher. Arq Ciênc Saúde. 14(1): 412-18
Venâncio, J. L. (2004). Importância da Atuação do Psicólogo no Tratamento de Mulheres com Câncer de Mama. Rev. Bras. Cancerol. Rio de Janeiro, v. 50, p. 55–63.
Estrela, C. (2018). Metodologia Científica: Ciência, Ensino, Pesquisa. Editora Artes Médicas.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Maria Linete Monção da Silva Mascarenha; Gislene Mariana Pereira Castelo Branco; Ruth Raquel Soares de Farias
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
