Retorno bio-econômico proveniente de fertilização verde e população de plantas em consórcio em faixa de beterraba e rúcula
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i8.17112Palavras-chave:
Jitirana; Flor-de-seda; Consorciação de culturas; Viabilidade agronômica.Resumo
O êxito da associação de culturas com hortaliças em ambiente semiárido depende do tipo de culturas cultivadas e da manipulação adequada dos fatores tratamentos testados, tais como, fertilização, população de plantas, entre outros. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar o retorno bio-econômico do consórcio em faixas de beterraba e rúcula em diversas quantidades balanceadas de biomassa de jitirana (M. aegyptia) e flor-de-seda (C. procera) (20, 35, 50 e 65 t ha-1 em base seca) e em diferentes populações de rúcula (40, 60, 80 e 100% da população recomendada em monocultura - PRM), associada à população de beterraba de 100% da PRM, em dois anos de cultivos. Os índices bio-econômicos: razão equivalente de terra (RET), vantagem do consórcio (VC), perda real de rendimento (PRR), índice de eficiência produtiva (IEP), escore da variável canônica (Z), retorno bruto (RB) e retorno líquido (RL), taxa de retorno (TR) e margem de lucro (ML) foram avaliados. Os maiores retornos bio-econômicos do consórcio em faixas de beterraba e rúcula foram de: 1,87; 7,44; 1,90; 0,98; 2,52; 85.827,79 e 65.425,01 R$ ha-1; R$ 4,24 para cada real investido e 77,02%, respectivamente, para RET, VC, PRR, IEP, Z, RB, RL, TR e ML na quantidade balanceada de biomassa de 65 t ha-1 de jitirana e flor-de-seda, na população de rúcula de 100% da PRM (um milhão de plantas ha-1). A utilização da biomassa de jitirana e flor-de-seda do bioma Caatinga mostrou-se uma tecnologia viável para os produtores que praticam o cultivo da beterraba e de rúcula em consórcio em faixas em ambiente semiárido.
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