Riscos ao desenvolvimento fetal associados a depressão na gravidez: Uma breve revisão
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i8.17130Palavras-chave:
Depressão; Gestação; Desenvolvimento fetal e embrionário; Feto.Resumo
Objetivo: Observar as repercussões causadas pela depressão durante o período gestacional, em um contexto embrionário, apontando as principais alterações físicas, hormonais e psíquicas causadas pela depressão durante e após a gravidez ao feto. Metodologia: Foi realizado um levantamento bibliográfico de 30 publicações originais relevantes sobre o tema, utilizando os descritores: Depressão; Desenvolvimento Fetal e Embrionário; Gestação; Feto, nas bases de dados Scielo, Google Scholar e PUBMED. Foram utilizados critérios de inclusão e exclusão dos artigos, totalizando 23 publicações utilizadas para a redação do texto. Resultados e Discussão: A depressão (DP) grave é uma doença que afeta cerca de 300 milhões de pessoas em todo o mundo e, durante a gravidez, há a presença de efeitos psicobiológicos e fisiológicos sobre o corpo e mente feminina. Essas alterações, juntamente com o processo de depressão levam a uma condição psicopatológica que afeta diretamente o desenvolvimento da gravidez, detendo a capacidade de provocar alterações no desenvolvimento fetal, associada a riscos elevados para abortos espontâneos, partos prematuros e baixo peso ao nascer, além disso, mesmo após o nascimento, pode haver a presença de problemas comportamentais e emocionais a longo prazo. Considerações Finais: A depressão não tratada durante o período gestacional é associada a riscos para mãe e feto, podendo levar a quadros de aborto espontâneo ou parto prematuro e comprometimento do desenvolvimento fetal e problemas durante a vida adulta. Ressaltamos ainda a necessidade da realização de estudos em modelos de in vivo e in vitro para a disseminação de dados relativamente seguros.
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