Ingestão dietética de magnésio e ferro e sua relação com estresse oxidativo em mulheres obesas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i1.1732

Palavras-chave:

Magnésio; Ferro; Estresse oxidativo; Obesidade.

Resumo

O objetivo do presente estudo foi avaliar a relação entre consumo alimentar de magnésio e ferro e marcador de estresse oxidativo em mulheres obesas. Caracterizado como um caso de controle de caso, envolvendo 67 mulheres, com idade entre 20 e 59 anos, e quais foram distribuídos em dois grupos: grupo de controle (mulheres eutróficas, n = 42) e grupo de casos (mulheres com obesidade, n = 25) Foram realizadas medidas de peso e altura para o cálculo do índice de massa corporal, bem como uma ingestão de calorias, macronutrientes, magnésio e ferro. Foram coletadas amostras de sangue dos participantes para análise posterior das amostras plasmáticas de TBARS (Substâncias Reagentes ao ácido tiobarbitúrico).Os dados não foram analisados no programa estatístico SPSS for Windows 22.0. Como resultados, selecione os valores médios e desvios padrão da ingestão de energia e macronutrientes encontrados nas dietas consumidas, sem variação estatística significativa entre os grupos (p> 0,05). Observe também que o grupo de casos e o grupo de controle ingeriram como inadequações de magnésio e como permissões de ferro, de acordo com os valores de referência, sem diferença entre os grupos. Como o TBARS das mulheres obesas foi maior quando o grupo de controle foi controlado, porém, não foi verificada correlação entre os parâmetros de magnésio e ferro dietético e o TBARS nos grupos. Dessa forma, conclui-se que uma ingestão de micronutrientes de magnésio e ferro não afeta o marcador de estresse oxidativo dos participantes do estudo. entretanto, não verificou-se correlação entre os parâmetros de magnésio e ferro dietético e o TBARS nos grupos. Dessa forma, conclui-se que uma ingestão de micronutrientes de magnésio e ferro não afeta o marcador de estresse oxidativo dos participantes do estudo. entretanto, não verificou-se correlação entre os parâmetros de magnésio e ferro dietético e o TBARS nos grupos. Dessa forma, conclui-se que uma ingestão de micronutrientes de magnésio e ferro não afeta o marcador de estresse oxidativo dos participantes do estudo.

Referências

Anção, M. S.; Cuppari, L.; Draine, A. S.; Singulem, D. (2002). Programa de apoio à nutrição Nutwin: versão 1.5. São Paulo: Departamento de Informática em Saúde, SPDM, Unifesp/EPM.

Barbagallo, M.; Dominguez, L.J. (2010). Magnesium and aging. Curr Pharm Des, 16(7), pp. 832-9.

Brasil. (2012). Ministério da Saúde. Resolução nº466/12. Conselho Nacional de Pesquisa com Seres Humanos. Diário Oficial da União. Brasília.

Brasil. (2004). Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Vigilância alimentar e nutricional - Sisvan: Orientações básicas para a coleta, processamento, análise de dados e informação em serviços de saúde. Brasília: Ministério da Saúde.

Fernandez-Sanchez, A.; Madrigal-Santillan, E.; Bautista, M.; et al. (2011). Inflammation, oxidative stress, and obesity. Int J MolSci, 12, pp.3117–3132.

Fisberg, R. M.; Marchioni, D. M. L.; Slater, B.; Martini, L. A. (2005). Inquéritos alimentares: Métodos e Bases Científicas. São Paulo: Manole.

Haubrock, J.; Nöthlings, U.; Volatier, J.L.; Dekkers, A.; Ocké, M.; Harttig, U.; Illner, A.K.; Knüppel, S.; Andersen, L.F.; Boeing, H. (2011). Estimating usual food intake distributions by using the multiple source method in the EPIC-Potsdam Calibration Study. J Nutr., 141(5), pp.914-20.

Institute of Medicine. (1997). Dietary reference intakes for calcium, phosphorus, magnesium, vitamin D, and fluoride. Washington (DC), pp.190.

Instituto Adolfo Lutz. (1985). Normas analíticas do Instituto Adolfo Lutz. 3. ed. São Paulo, 1, pp.1-533.

Jaime, P.C.; Latorre, M.R.D.O.; Fornés, N.S.; Zerbini, C.A.F. (2003). Comparative study among two methods for energy adjustment for nutrient intake. Nutrire, 26(único), pp.11-8.

Kac, G.; Velásquez-Meléndez, G. (2003). A transição nutricional e a epidemiologia da obesidade na América Latina. Cad Saúde Pública, 19(1), pp.4-52.

Brasil. (2006). A Lei nº. 11.346, de 15 de setembro de 2006, cria o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional – SISAN, com vistas a assegurar o direito humano à alimentação adequada e dá outras providências. Diário Oficial da União, 18 set.

Keane, K.N.; Cruzat, V.F.; Carlessi, R.; Bittencourt, P.H.; Newsholm, P. (2015). Molecular Events Linking Oxidative Stress and Inflammation to Insulin Resistance and ?-Cell Dysfunctio. Oxidative Medicine and Cellular Longevity, Article ID 181643, 15 pages

Laureano, G.H.C.; Torman, V.B.L.; Crispim, S.P.; Dekkers, A.L.M.; Camey, S.A. (2016). Comparison of the ISU, NCI, MSM, and SPADE Methods for Estimating Usual Intake: A Simulation Study of Nutrients Consumed Daily. Nutrients, 8(3), pp.166.

Leão, A.L.M.; Santos, L.C. (2012). Consumo de micronutrientes e excesso de peso: existe relação?. Rev Bras Epidemiol, 15(1), pp.85-95.

Manna, P.; Jain, S.K. (2015). Obesity, Oxidative Stress, Adipose Tissue Dysfunction, and the Associated Health Risks: Causes and Therapeutic Strategies. Metabolic syndrome and related disorders, 13(10).

MSM. (2011). Multiple Source Method (MSM) for estimating usual dietary intake from short-term measurement data: user guide. EFCOVAL: Potsdam, pp.41.

Nolasco, M. P. B. (1995). Diagnóstico Clínico e Laboratorial – Composição Corporal. In: FISBERG, M. Obesidade na Infância e adolescência. São Paulo: Fundação BYK, pp.28-35.

Panziera, F.B.; Dorneles, M.M.; Durgante, P.C.; Silva, V.L. (2011). Avaliação da ingestão de minerais antioxidantes em idosos. Rev Bras Geriatr Gerontol, 14(1), pp.49-58.

Sampaio, F.A.; Cruz, K.J.C.; Oliveira, A.R.S.; Marreiro, D.N. (2015). Influência da hipomagnesemia sobre a homeostase do ferro e estresse oxidativo no diabetes mellitus tipo 2. Nutrire, Aug; 40(2), pp.214-225.

Souverein, O.W.; Dekkers, A.L.; Geelen, A.; Haubrock, J.; De Vries, J.H.; Ocké, M.C.; Harttig, U.; Boeing, H.; Van 't Veer, P. (2011). Comparing four methods to estimate usual intake distributions. Eur J ClinNutr, 65 (suppl. 1), pp.S92-101.

Sy, J.; Choi, W.S.; Ock, S.M.; Kim C.M.; Kim, D.h. (2014). Dietary magnesium intake and metabolic syndrome in the adult population: dose-response meta-analysis and meta-regression. Nutrient,s 6, pp.6005–6019.

Tavano-Colaizzi, L.; López-Teros, M.; Pérez-Lizaur, A.B. Martínez-Castro, N.; Isoard-Acosta, F.; Hernández-Guerrero, C. (2018). The consumption of antioxidants protects against cognitive and physical disabilities in aged with obesity. Nutr Hosp, 35(4), pp.811-819.

Tureck, C.; Locatel, G.; Corrêa, V.G.; Koehnlein, E.A. (2017). Avaliação da ingestão de nutrientes antioxidantes pela população brasileira e sua relação com o estado nutricional. Revista Brasileira de Epidemiologia, 20(1), pp.30-42, Jan-Mar.

Willett, W.; Stampfer, M. J. (1986). Total energy intake: implications for epidemiologic analyses. Am. J. Epidemiol, 124(1), pp.17-27.

Willett, W.C.; Howe, G.R.; Kushi, L.H. (1997). Adjustment for total energy intake in epidemiologic studies. Am J ClinNutr., 65(suppl. 4), pp.1220S-1228S.

World Health Organization. (2000). Obesity: Preventing and managing the global epidemic. Technical report series, 894, 9.

Yerlikaya, F.H.; Toker, A.; Çiçekler, H.; Aribas, A. (2015). The association of total sialic acid and malondialdehyde levels with metabolic and anthropometric variables in obesity. Biotechnic & Histochemistry, 90(1), pp.31–37.

Zhao, L.; Xia, Z.; Wang, F. (2014). Zebrafish in the sea of mineral (iron, zinc, and copper) metabolism. Front. Pharmacol.

Downloads

Publicado

01/01/2020

Como Citar

SOUSA, T. G. V. de; OLIVEIRA, A. R. S. de; CRUZ, K. J. C.; ARAÚJO, D. S. C. de; SOUSA, M. P.; MELO, S. R. de S.; SILVA, V. C.; SOUSA, G. S. de; MARREIRO, D. do N. Ingestão dietética de magnésio e ferro e sua relação com estresse oxidativo em mulheres obesas. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 1, p. e160911732, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i1.1732. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/1732. Acesso em: 17 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde