Avaliação do perfil de internações por descompensação da hipertensão arterial sistêmica na macrorregião de saúde norte maranhense, Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i8.17391

Palavras-chave:

Hipertensão Arterial Primária; Hospitalização; Epidemiologia.

Resumo

O presente estudo objetivou analisar o perfil de pacientes que foram internados por descompensação da Hipertensão Arterial Primária dentro da macrorregião de saúde norte maranhense por meio de estudo epidemiológico no SIH/SUS, considerando o quinquênio 2016-2020. Como metodologia, foi realizado um estudo de avaliação documental, que recorre aos dados públicos das ferramentas estatísticas da rede DATASUS os quais foram obtidos através de acesso como pessoa física segundo aos direitos de acesso cedidos pela Lei nº 12.527/2011. A população de estudo foi composta pela macrorregião de saúde norte maranhense, que engloba cerca de 4.084.650 Habitantes e que fez a utilização dos serviços hospitalares. Os dados foram filtrados por quantitativo e características de atendimento, com a utilização dos subfiltros de características individuais e de caráter de atendimento que englobou todos os procedimentos executados na rede de saúde pertencente a macrorregião norte maranhense, considerando a série histórica dos últimos 5 anos para os atendimentos hospitalares (2016-2020). Os dados encontrados neste estudo demonstram que os pacientes do sexo feminino têm tido uma tendência maior para internações decorrentes de Hipertensão Arterial Sistêmica e mesmo apesar desta tendência, a letalidade para o sexo masculino é substancialmente maior, possuindo também uma correlação positiva das mortes com o aumento da idade. Assim, este estudo espera contribuir para uma melhor compreensão acerca dos impactos da Hipertensão Arterial Primária nos sistemas de saúde.

Referências

Ceccon, R. F., Vieira, L. J. E. S., Brasil, C. S. P., Soares, G., Portes, V. M., Garcia-Junior, C. A. S, Schneider, I. J. C, & Carioca, A. A. F., (2021). Aging and Dependence in Brazil: Sociodemographic and Care Characteristics of Older Adults and Caregivers. Ciencia e Saude Coletiva, 26(1): 17–26.

Carvalho, M. H. R., Carvalho, S. M. R., & Laurenti, R. (2014). Tendência de mortalidade de idosos por doenças crônicas no município de Marília-SP, Brasil: 1998 a 2000 e 2005 a 2007. Epidemiologia e Serviços de Saúde,23 (2) 47-354.

Brasil. Ministério do Planejamento (2018) Orçamento e Gestão. Projeção da população do Brasil por sexo e idade: revisão https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/populacao/9109-projecao-da-populacao.html?=&t=resultados

Ferro, D, Fabriz, L. A., Schonholzer, T. E., Viola, C. G., Valente, S. H., Zacharias, F. C. M. & Pinto, I. C. (2021). Perfil Sociodemográfico e Clínico Do Paciente Com Doença Crônica Atendido Em Um Serviço de Emergência Sociodemographic and Clinical Profile of the Patient with Chronic Disease Treated at an Emergency Service Perfil Sociodemográfico y Clínico Del Paciente.” Research, Society and Development, 10(7): 1–10.

Faro, A., Bahiano, M. A., Nakano, T. C., Reis, C., Silva, B. F. P & Vitti, L. S. (2020) COVID-19 e saúde mental: a emergência do cuidado. Estudos de Psicologia (Campinas), 37(1).

Lima-Costa, M. F., & Barreto, S. M. (2003). Tipos de estudos epidemiológicos: conceitos básicos e aplicações na área do envelhecimento. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 12(4).

Massa, K. H. C., Duarte, Y. A. O. & Chiavegatto-Filho, A. D. P. (2019) Análise da prevalência de doenças cardiovasculares e fatores associados em idosos, 2000-2010. Ciência & Saúde Coletiva, 24 (1): 105-114.

Martins, R. C. M., Medeiros, A. S., Oliveira, K. L., Fassarella, L. G., Moraes, P. C. & Spindola,T. (2020). “Vulnerabilidade de Homens Jovens e Suas Necessidades de Saúde.” Escola Anna Nery 24(1)

Oliveira, S. K. M. & Caldeira, A. P. (2016). Fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis em quilombolas do norte de Minas Gerais. Cadernos Saúde Coletiva, 24 (4), 420-427.

Piccini, R. X, Facchini, L. A., Tomasi, E., Siqueira, F. V., Silveira, D. S., Thumé, E., Silva, S. M. & Dilelio, A. S. (2012) Promoção, prevenção e cuidado da hipertensão arterial no Brasil. Rev. Saúde Pública, São Paulo, 46 (3): 543-550.

Summit, S. (2020) Hormônios podem colaborar para a pressão alta? https://summitsaude.estadao.com.br/saude-humanizada/hormonios-podem-colaborar-para-a-pressaoalta/#:~:text=Aldosteronismo%20prim%C3%A1rio.,um%20aumento %20na%20press%C3%A3o%20sangu%C3%ADnea.

Szklo M., & Javier Nieto, F. (2000) Basic study designs in analytical epidemiology. Gaithersburg: Aspen Publishers Inc, p.3-51

Teixeira, D.B.S. (2016) Atenção à saúde do homem: análise da sua resistência na procura dos serviços de saúde. Revista Cubana de Enfermería, 32 (4).

Neves, R. T., Laham, C. F., Aranha, C. A., Santiago, A., Ferrari, S., & Lucia,M. C. L. (2013) Envelhecimento e doenças cardiovasculares: depressão e qualidade de vida em idosos atendidos em domicílio. Psicologia Hospitalar,11 (2): 72-98.

Ramondi, F. A, Cabrera, M. A. S, & Souza, R. K. T. (2014) Não está de acordo com o tratamento medicamentoso contínuo: prevalência e determinantes em adultos de 40 anos e mais. Cad Saúde Pública. 2014, 30 (1): 126-136.

Vital, T. G., Silva, I. de O., & Paz, F. A. do N. (2020). Hipertensão arterial e os fatores de risco relacionados ao trabalho: uma revisão de literatura. Research, Society and Development, 9(7).

Zaslavsky, C. & Gus, I. (2002) Idoso: doença cardíaca e comorbidades. Arquivos Brasileiros de Cardiologia,79 (6): 635-639.

Downloads

Publicado

14/07/2021

Como Citar

BARBOSA, R. G. F. .; FERNANDES NETO, J. L.; GONÇALVES, R. L. G. .; SILVA, A. Érika P. da .; SILVA, H. J. N. da .; OLIVEIRA, T. L. B. da S. .; SOUSA, I. J. O. . Avaliação do perfil de internações por descompensação da hipertensão arterial sistêmica na macrorregião de saúde norte maranhense, Brasil. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 8, p. e42110817391, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i8.17391. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/17391. Acesso em: 4 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde