Estratificação de risco e as recomendações para as doenças cardiovasculares e do distúrbio metabólico

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i10.17546

Palavras-chave:

Atenção Primária a Saúde; Doença cardiovascular; Diabetes.

Resumo

O estudo buscou descrever e analisar os conhecimentos dos profissionais sobre a estratificação de risco e as recomendações para doenças cardiovasculares e do distúrbio metabólico. A pesquisa possui caráter descritivo com abordagem quantitativa, realizada com profissionais das 11 Unidades de Atenção Primária de Saúde da regional III, em Fortaleza- CE, novembro de 2020 a janeiro de 2021. A amostra foi elencada por 23 enfermeiros e 15 médicos. A coleta de dados se deu através de formulário, pela interação dos profissionais via Google Docs. A análise ocorreu após avaliação das respostas do questionário. Os dados foram organizados no banco de dados no Excel. Observou-se como alto e muito alto risco para hipertensão/diabetes, cerca de 97,4%, totalizando 37 profissionais relatam ter conhecimento da estratificação dos usuários do território que acompanham. Aproximadamente (42,1%) dos usuários são estratificados como alto risco quanto a maioria da população do seu território, muito alto risco com 2,6%, que significa um usuário estratificado com muito alto risco. Um total de 39,5%, 15 pacientes com médio risco. Quanto a fonte de informação sobre a estratificação de risco para hipertenso/diabético, (71,8%) possui através da equipe da estratégia saúde da família, sendo em torno de 27 participantes, 28.9%, 11 profissionais possuem a informação através da Gestão da unidade ou pelo prontuário eletrônico (fastmedic). A implementação de um modelo de atenção à saúde assegura uma atenção efetiva, fornecendo autocuidado, assistência profissional adequada nos diversos níveis de atenção da rede, sendo a Atenção Primária responsável pela coordenação do cuidado e organização da RAS.

Referências

Campolina, A. G., Adami, F., Santos, J. L. F., & Lebrão, M. L. (2013). A transição de saúde e as mudanças na expectativa de vida saudável da população idosa: possíveis impactos da prevenção de doenças crônicas, Cad. Saúde Pública, 29(6), 1217-1229. Recuperado de https://www.scielo.br/j/csp/a/Vys8ffMxdvVDPBknSR6bYHp/abstract/?lang=pt

Codato, L. A. B., & Nakama, L. (2006). Pesquisa em saúde: metodologia quantitativa ou qualitativa. Revista Espaço para a Saúde, 8(1), 34-35. Recuperado de https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/lil-456248

Duarte, E. C., & Barreto, S. M. (2012). Transição demográfica e epidemiológica: a Epidemiologia e Serviços de Saúde revisita e atualiza o tema. Epidemiol. Serv. Saúde, 21(4), 529-532, 2012. doi: http://dx.doi.org/10.5123/S1679-49742012000400001

Guimarães, R. M., Andrade, S. S. C. A., Machado, E. L., Bahia, C. A., Oliveira, M. M., & Jacques, F. V. L. (2015). Diferenças regionais na transição da mortalidade por doenças cardiovasculares no Brasil, 1980 a 2012. Rev. Panam Salud Publica, 37(2), 83-89. Recuperado de https://scielosp.org/pdf/rpsp/2015.v37n2/83-89/pt

Lavras, C. (2011). Atenção primária à saúde e a organização de redes regionais de atenção à saúde no Brasil. Saúde Soc., 20(4), 867-874. doi: https://doi.org/10.1590/S0104-12902011000400005

Lira, L. B. S., Santos, D. S., Neves, S. J. F., Nagliate, P. C., Lira, L. B. S., Pereira, E. A. T., & Cavalcante, M. V. (2018). Acesso, acolhimento e estratégia saúde da família: satisfação do usuário. Rev Enferm UFPE, 12(9), 2334-40. Recuperado de https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/234878

Ministério da Saúde. Portaria n. 2.436 de 21 de setembro de 2017. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes para a organização da Atenção Básica, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Brasília: Ministério da Saúde. Recuperado de https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prt2436_22_09_2017.html

Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. (2014). Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica. Brasília: Ministério da Saúde. Recuperado de https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/estrategias_cuidado_pessoa_doenca_cronica_cab35.pdf

Moreira, T. M. M., Gomes, E. B., & Santos, J. C. (2010). Fatores de risco cardiovasculares em adultos jovens com hipertensão arterial e/ou diabetes mellitus. Rev Gaúcha Enferm., 31(4), 662-669. doi: https://doi.org/10.1590/S1983-14472010000400008

Nascimento, E. S., Branco, M. P. F. C., Moreira, A. K. F., & Hazime, F. A. (2012). Estratificação do risco cardiovascular global em hipertensos atendidos numa unidade de Saúde da Família de Parnaíba, Piauí. Revista Brasileira em Promoção da Saúde, 25(3), 287-294. doi:10.5020/18061230.2012.p287

Paschoarelli, L. C., Medola, F. O., & Bonfim, G. H. C. (2015). Características Qualitativas, Quantitativas e Quali-quantitativas de Abordagens Científicas: estudos de caso na subárea do Design Ergonômico. Revista de Design, Tecnologia e Sociedade, 2(1), 65-78. Recuperado de https://periodicos.unb.br/index.php/design-tecnologia-sociedade/article/view/15699

Pereira, A. V., & Silva, P. A. (2018). Estratégia de Saúde da Família no bairro Jardim Surubi/Itaperuna (RJ): Análise de Acompanhamentos Hipertensão Arterial e Diabetes. JMPHC - Journal of Management & Primary Health Care, 9. doi: https://doi.org/10.14295/jmphc.v9i0.512

Pimenta, H. B., & Caldeira, A. P. (2014). Fatores de risco cardiovascular do Escore de Framingham entre hipertensos assistidos por equipes de Saúde da Família. Ciência & Saúde Coletiva, 19(6), 1731-1739. Recuperado de https://www.cienciaesaudecoletiva.com.br/artigos/fatores-de-risco-cardiovascular-do-escore-de-framingham-entre-hipertensos-assistidos-por-equipes-de-saude-da-familia/14591?id=14591

Santos, F. R., & Mendez, R. D. R. (2014). Estratificação de risco cardiovascular em hipertensos atendidos. Revista Eletrônica Gestão & Saúde, 5(4), 2646-58. Recuperado de https://periodicos.unb.br/index.php/rgs/article/view/1137

Secretaria Municipal da Saúde de Fortaleza. (2016). Diretrizes clínicas: Diabetes Mellitus. Fortaleza: Secretaria Municipal da Saúde de Fortaleza. Recuperado de https://saude.fortaleza.ce.gov.br/images/Diretrizes_Clinicas_2016/Diretrizes_diabetes_hipertensao_pdf.pdf

Secretaria Regional III da Prefeitura de Fortaleza. (2019). Institucional. Fortaleza: Secretaria Regional III da Prefeitura de Fortaleza. Recuperado de https://www.fortaleza.ce.gov.br/institucional/a-secretaria-317.

Sociedade Brasileira de Cardiologia. (2016, setembro). VII Diretrizes Brasileira de Hipertensão Arterial. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 107(3), supl. 3. Recuperado de http://publicacoes.cardiol.br/2014/diretrizes/2016/05_HIPERTENSAO_ARTERIAL.pdf

Sociedade Brasileira de Diabetes. (2015). Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes 2014-2015. [S. l.]: AC Farmacêutica.

Tesser, C. D., & Poli, N. P. (2017). Atenção especializada ambulatorial no Sistema Único de Saúde: para superar um vazio. Ciênc. Saúde Coletiva, 22(3), 941-951. doi: https://doi.org/10.1590/1413-81232017223.18842016

Theme Filha, M. M., Souza, P. R. B. Jr., Damacena, G. N., & Szwarcwald, C. L. (2015). Prevalência de doenças crônicas não transmissíveis e associação com autoavaliação de saúde: Pesquisa Nacional de Saúde, 2013. Rev Bras Epidemiol., 18(supl.2), 83-96. Recuperado de https://www.scielo.br/j/rbepid/a/z5BVRYb7cG67yLg9BYCMmgQ/?lang=pt

Downloads

Publicado

15/08/2021

Como Citar

MARTINS, A. F. de A.; OLIVEIRA, L. A. F. .; LOURINHO, L. A. Estratificação de risco e as recomendações para as doenças cardiovasculares e do distúrbio metabólico. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 10, p. e429101017546, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i10.17546. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/17546. Acesso em: 22 nov. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde