Evasão no Ensino Superior: uma análise do Curso de Licenciatura em Física do IFRN-Campus João Câmara (2009-2019)
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i1.1757Palavras-chave:
Evasão Escolar; Ensino Superior; Licenciatura.Resumo
O artigo analisa o fenômeno da evasão no nível de ensino superior, particularizando os índices de evasão anual e por turmas concernentes ao período 2009 a 2019 no Curso de Licenciatura em Física, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte/IFRN-Campus João Câmara. No tocante à metodologia, a pesquisa tem abordagem quali-quantitativa na qual se investigou o índice de estudantes com o status de evadido nos Relatórios de Ensino (2009-2019), resultando em um perfil dos alunos ingressantes, egressos e evadidos, como também de compreensão da frequência de abandono institucional. O levantamento dos dados foi realizado por meio de ofício enviado ao coordenador do curso do IFRN-Campus João Câmara, visando obter as informações necessárias a respeito dos estudantes evadidos. Obtivemos na Secretaria Acadêmica do campus e no Sistema Unificado de Administração Pública/SUAP do IFRN, no Módulo Ensino, os dados estatísticos acerca dos Indicadores de Ensino. Fundamentamos as análises nos direcionamentos teóricos de Gaioso (2005), Baggi e Lopes (2011), Marques (2014) e Santos e Silva (2011). Destacamos que os dados obtidos também foram analisados à luz dos indicadores do Plano Estratégico para Permanência e Êxito/PEPE-IFRN (2016-2018). Além disso, nos possibilitaram traçar um perfil dos estudantes, a partir de seu ingresso na licenciatura, sua trajetória, bem como suscitar reflexões sobre os fatores dessa problemática institucional e educacional brasileira, que se fazem de extrema importância à compreensão do fenômeno da evasão no ensino superior. Permitiu gerar indicadores de acompanhamento e de fluxo na educação superior e, quando se aplica, acadêmico.
Referências
Amaral, N.C. (2017). Com a PEC 241/55 (EC 95) haverá prioridade para cumprir as metas do PNE (2014-2024)? Revista Brasileira de Educação, 22 (71), 1-25.
Baggi, C. A.S.; Lopes, D.A. (2011). Evasão e avaliação institucional no ensino superior: uma discussão bibliográfica. Avaliação: Revista da Avaliação da Educação Superior, 16 (2), 355-374.
Bordim, M.S.S.; Soliani, V. F. (2014). Um estudo sobre a evasão no curso de Física da Universidade Estadual de Maringá: modalidade presencial versus modalidade à distância. Retrieved september 17, from http://seer.abed.net.br/edicoes/2014/08_um_estudo_sobre_a_evasao_no_curso_de_fisica_pt.pdf.
Brasil (2018). Censo da Educação Superior 2017: Notas Estatísticas. Brasília: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira: Brasília-DF.
Brasil (2017). Censo Escolar da Educação Básica 2016: Notas Estatísticas. Brasília: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira: Brasília-DF.
Brasil (2015). Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Plano Nacional de Educação PNE 2014-2024. Linha de Base. Brasília, DF: Inep.
Decreto n. 8752 (2016, 9 de maio de 2016). Política Nacional de Formação Profissional do Magistério da Educação Básica. Retrieved september 17, from http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Decreto/D8752.htm.
Dore, R.; LUSCHER, A.Z. (2011). Permanência e evasão na educação técnica de nível médio em Minas Gerais. Cadernos de Pesquisa, 41(144), 770-789.
Falcão, E.B. M.; Barroso, M.F. (2019). Evasão universitária: o caso do instituto de Física da UFRJ. Retrieved september 17, from http://www.sbf1.sbfisica.org.br/eventos/epef/ix/atas/comunicacoes/co12-2.pdf.
Gaioso, N.P.L. (2005). O fenômeno da evasão escolar na educação superior no Brasil. Dissertação (Mestrado em Educação), Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Católica de Brasília, Brasília.
IFRN (2016). Plano Estratégico para Permanência e Êxito dos Estudantes do IFRN 2016-2018. Resolução n. 19/2016-CONSUP/IFRN. Retrieved september 17, from http://portal.ifrn.edu.br/conselhos/consup/resolucoes/2016/resolucao-no-19-2016/view.
IFRN (2012). Projeto Pedagógico do Curso Superior de Licenciatura em Física – Modalidade Presencial. Natal: Reitoria IFRN. Retrieved september 17, from http://www.portal.ifrn.edu.br.
Marques, M.S. (2014). A evasão nos cursos de licenciatura em Física: Uma breve revisão bibliográfica. Retrieved september 17, from http://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/bitstream/123456789/5242/1/PDF%20-%20Mosaniel%20Marques%20Soares.pdf.
Melo, D.B.; PAZ, J.P.; Nascimento, F.L.S.; Maciel, S.C.; Soares, E.S. (2016). Fatores relacionados às Evasões no Curso de Licenciatura em Física no IFRN – Campus João Câmara. SEDOC, 3, 1-10.
Oliveira, L.R. (2012). A evasão de alunos do curso de Física do campus de Guaratinguetá da UNESP. Retrieved september 17, from http://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/120691/rabelo_lo_tcc_guara.pdf?sequence=1.
Prodanov, C.C.; Freitas, E.C. (2013). Metodologia do Trabalho Científico: Métodos e Técnicas da Pesquisa e do Trabalho Acadêmico. 2. ed. Novo Hamburgo: Feevale.
Resolução n.2, 1 de julho de 2015. Retrieved september 17, from http://portal.mec.gov.br/docman/agosto-2017-pdf/70431-res-cne-cp-002-03072015-pdf/file
Santos, G.G.; Silva, L.C. (2011). A evasão na educação superior: entre debate social e objeto de pesquisa. In: Sampaio, S.M.R. Observatório da vida estudantil: primeiros estudos [online]. Salvador: EDUFBA, 249-262.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
