A prática da automedicação por universitários
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i8.17594Palavras-chave:
Estudantes; Saúde Pública; Fatores de riscos; Automedicação.Resumo
Esse trabalho objetiva evidenciar e discutir os dados descritos na literatura acerca da automedicação entre os universitários, bem como analisar os fatores que contribuem para essa prática. Nesse estudo foi realizada uma coleta no PubMed®, Google Acadêmico®, Literatura Latino-Americana em Ciências da Saúde e Science Direct, utilizando os descritores, automedicação e estudantes. Após o refino da busca e aplicação dos critérios de inclusão, foram compilados nessa revisão 23 artigos que fizeram referência ao tema desse estudo. Observou-se que 51,7% dos estudantes de cursos da saúde fazem uso de medicamentos sem prescrição médica, mesmo possuindo total conhecimento dos riscos que podem trazer para saúde, a prevalência de automedicação entre os universitários variou de 36,1% a 99,5%. Dentre as principais classes de medicamentos utilizadas, destacaram-se os anti-inflamatórios 23,3% e analgésicos 31,4%. Os fatores que estão atrelados à prática de automedicação dos universitários são a acessibilidade para adquirir medicamentos sem prescrição médica, demora nos atendimentos do sistema de saúde pública, os valores elevados das consultas particulares e a grande disponibilidade de informações existentes na internet. Esse comportamento de se automedicar pode desencadear o surgimento de dores crônicas. Visto que ao utilizar um medicamento específico de maneira frequente, seu efeito deixa de ser percebido, fazendo com que o indivíduo passe a ingerir doses maiores. Diante disso, conclui-se que é necessário que seja implantando nas universidades métodos educativos, principalmente entre os acadêmicos dos cursos da saúde. Utilizando estratégias que conscientizem os mesmos e crie uma abordagem sobre o uso racional de medicamentos em disciplinas transversais ao longo da graduação.
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