O afeto na relação Professor e Estudante e sua influência no Processo de Ensino e Aprendizagem

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i9.17775

Palavras-chave:

Afetividade; Relação Professor e estudante; Ensino e aprendizagem.

Resumo

A afetividade está presente em todas as esferas humanas desde as relações sociais, passando pelo processo de desenvolvimento humano e também pelos processos cognitivos, como os desenvolvidos no ambiente escolar. Este trabalho tem por objetivo compreender a importância da afetividade na relação professor e estudante e sua influência nos processos de ensino e aprendizagem, entendendo que, da mesma forma como nos diversos âmbitos sociais, o modo como o educador gerencia sua relação com o aluno influenciará nas interações sociais da classe, no desempenho acadêmico dos estudantes, bem como no próprio desenvolvimento ulterior do estudante. A partir do objetivo acima descrito, desenvolvemos esta pesquisa também a fim de responder à questão motivadora deste estudo, sendo ela: como a afetividade pode influenciar a relação estudante e professor nos processos de ensino e aprendizagem? Por fim, o estudo de natureza bibliográfica ora empreendido se organizará a partir de três eixos, sendo eles: conhecer as diferentes perspectivas sobre a categoria afetividade; dialogar sobre a natureza dos processos de ensino e aprendizagem; e, por fim, compreender a afetividade como pressuposto pedagógico para a relação entre professor-estudante. Assim, como resultados da presente pesquisa, destacamos a importância dos afetos positivos dentro do ambiente da sala de aula e, mais precisamente, na relação entre educador e educando, pois a afetividade e cognição não se dissociam. Logo, os afetos permeados nesta relação interpessoal podem gerar impactos determinantes no processo de ensino e de aprendizagem, bem como facilitar ou dificultá-los.

Biografia do Autor

Maria Júlia Machado Lopes, Universidade Federal do Rio Grande

Graduada em Pedagogia pela Universidade Federal do Rio Grande - FURG.

Referências

Adad, S. J. H. C., Santos, V. N. Dos & Silva, K. De S. (2021). Juventudes, violência e convivência na escola: Uma pesquisa sociopoética. Research, Society and Development, 10 (8), 1-9.

Anastasiou, L. G. C. (2015). Ensinar, aprender, apreender e processos de Ensinagem. In: Anastasiou, L. da G. C., Possate, L. (org.). Processos de Ensinagem na Universidade. Univille, 1 – 26.

Assis, L. L. de & Podewils, T. L. (2021). Mulheres no capitalismo: Notas para uma educação feminista. Research, Society and Development. 10 (7), 1-15.

Freire, P. (1996). Pedagogia da Autonomia: Saberes Necessários à Prática Educativa. Paz e Terra.

Galvão, I. (1995). Henri Wallon: uma concepção dialética do desenvolvimento infantil. Vozes.

Gil, A. C. (2008). Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. Atlas.

Kubo, O. M. & Botomé, S. P. (2001). Ensino-Aprendizagem: uma interação entre processos comportamentais. Interação em psicologia, (5), 1– 19.

Leite, S. A. S. & Tagliaferro, A. R. (2005). Afetividade na sala de aula: Um professor inesquecível. Psicologia Escolar e Educacional, 9 (2), 247 – 260.

Lessa, S. (2014). O revolucionário e o estudo: por que não estudamos? Instituto Lukács.

Machado, L. V., Facci, M. G. D. & Barroco, S. M. S. (2011). Teoria das emoções em Vygotsky. Psicologia em Estudo, 16 (04), 647-657.

Marques, R. & Fraguas, T. (2021). A formação do senso crítico no processo de ensino e aprendizagem como forma de superação do senso comum. Research, Society and Development. 10 (7), 1-14.

Medeiros. M. F. (2017). O papel da afetividade na relação professor e aluno e suas implicações na aprendizagem. RPGE, 21 (2), 1165 – 1178.

Minayo, M. C. S. (1994). Pesquisa Social: Teoria, Método e Criatividade. Vozes.

Paula, M. C., Guimarães, G. T. D., Nascimento, M. M. S. & Vialli, L. (2020). Contribuições de Henry Wallon: o papel da emoção na aprendizagem. RBSE Revista Brasileira de Sociologia da Emoção, 19 (56), 181 – 192.

Pereira, M. J. A & Gonçalves, R. (2010). Afetividade: Caminho para a aprendizagem. Revista Alcance, Revista eletrônica de EAD da UNIRIO, (1), 1 – 8.

Piletti, N. & Piletti, C. (1997). História da Educação. Ática.

Ramos-Cerqueira, A. T. (1997). A prática pedagógica como processo de comunicação: a relação professor-aluno como eixo: o ponto de vista psicológico. Interface- Comunicação, Saúde e Educação, 1(1), p. 187-192.

Ribeiro, M. L. (2010). Afetividade na relação educacional. Estudos de Psicologia. Ática.

Rodrigues, M. C. N. (2019). A importância da Afetividade na aprendizagem escolar na relação aluno-professor. INFINITUM, Revista Multidisciplinar, 2 (2), p. 109-123.

Sabino, S. (2012). O afeto na prática pedagógica e na formação docente: uma presença silenciosa. Paulinas.

Scoz, B. (1994). Psicopedagogia e realidade escolar: o problema escolar e de aprendizagem. Vozes.

Silva, J. C. S., Bianco, G., Silveira, D. P., Gomes, R. da V., Veiga, D. J. S. & Scheffer, D. C D. (2021). A dimensão afetiva no processo de alfabetização de jovens e adultos. Research, Society and Development, 10 (3), 01- 08.

Silva, M. A. A. & Leal, A. L. (2019). A emoção e seus reflexos na aprendizagem da Matemática. Research, Society and Development, 08 (3), 01-15.

Vygotsky, L S. (2000). A Construção do pensamento e da linguagem: L. S. Vygotsky. Martins Fontes.

Vygotsky, L. S. (1991). A formação social da mente: Vygotsky, L. S. Martins Fontes.

Wallon, H. (1968). A evolução Psicológica da Criança. Martins Fontes.

Downloads

Publicado

22/07/2021

Como Citar

LOPES, M. J. M.; PEDRUZZI, A. das N. O afeto na relação Professor e Estudante e sua influência no Processo de Ensino e Aprendizagem . Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 9, p. e10310917775, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i9.17775. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/17775. Acesso em: 27 set. 2024.

Edição

Seção

Ciências Educacionais