Estágio clínico em saúde mental: Desconstrução do preconceito ao estigmatizado e construção do cuidado
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i9.17837Palavras-chave:
Enfermagem; Saúde Mental; Estágio Clínico; Estigma Social; Formação Profissional; Ensino.Resumo
Objetivo: Relatar a experiência de um estudante de enfermagem acerca da desconstrução do preconceito em relação ao estigmatizado no processo de cuidar em saúde mental a partir da prática clínica da graduação. Metodologia: Estudo descritivo, do tipo relato de experiência, com dados extraídos de um diário de campo de 16 dias composto por reflexões diárias, referentes à experiência do discente de enfermagem no campo prático em saúde mental. Essas reflexões foram analisadas com base no modelo teórico sobre estigma de Erving Goffman e apresentadas de forma descritiva. Resultados: O estudante chegou ao campo prático com crenças e valores preconceituosos frente às pessoas com problemas de saúde mental, porém, com o desenvolvimento da relação terapêutica permeada pelo vínculo e confiança de ambos os envolvidos, além de automotivação gerada com o cuidado, estudante e paciente, em conjunto, foram capazes de desconstruir e ressignificar suas concepções prévias. Considerações finais: A experiência de inserção no campo prático em saúde mental, somada às possibilidades da relação terapêutica, possibilitaram a desconstrução do preconceito pelo estudante de enfermagem ao indivíduo estigmatizado, com problemas de saúde mental. Além disso, pode reconhecer a integralidade da disciplina frente ao processo de trabalho do enfermeiro.
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