Plantas medicinais comercializadas em feiras livres do Estado do Piauí, nordeste do Brasil
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i9.17948Palavras-chave:
Etnobotânica; Etnoespécies; Fabaceae; Plantas medicinais; Índice de importância relativa.Resumo
A etnobotânica estuda as relações homem-natureza, buscando informações sobre os usos de plantas e propriedades medicinais. Neste contexto, as feiras livres desempenham um importante papel organizacional e cultural, garantindo a preservação dos costumes e características que a representa. Este trabalho buscou identificar as principais plantas medicinais comercializadas por feirantes livres em três cidades da região do Sudeste Piauiense. A partir de questionário semiestruturado e entrevistas com feirantes nas feiras livres nas cidades de Jaicós, Paulistana e Picos. Foram identificadas 169 espécies de plantas pertencentes a 100 famílias e 11 etnoespécies. A família com maior representatividade foi Fabaceae. A casca foi a parte com maior índice de comercialização em duas das três cidades. As espécies com importância relativa foram endro, copaíba e pixuri. Houve maior semelhança entre as feiras livres de Paulistana e Picos. Todos os estimadores de riqueza apontaram números acima dos registrados para as três cidades, sendo esperado para a cidade de Picos um acréscimo de pelo menos 38 espécies.
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