Avaliação da aprendizagem em química: debates necessários no contexto de (pós) pandemia

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i9.18111

Palavras-chave:

Avaliação da aprendizagem; Ensino remoto emergencial; Ensino de Química; Ensino médio; Práticas avaliativas.

Resumo

A avaliação da aprendizagem tem um papel importante no processo educativo, pois vai além da verificação dos erros cometidos pelos estudantes, das notas e da promoção para um nível ou série escolar mais avançada. Ela pode contribuir na identificação dos pontos que precisam ser revistos, tanto pelos estudantes, durante os estudos, quanto pelos professores, durante o (re)planejamento das aulas, de modo que o desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem traga benefícios para todos. Dessa forma, por considerar todo o processo, a avaliação deve ser realizada ao longo do ano letivo sob diferentes formas, e não ficar restrita a um momento pontual. Ela deve ser planejada e elaborada atentamente, especialmente durante o Ensino Remoto Emergencial (ERE), momento em que surgem dúvidas, tais como: Que tipo de avaliação é possível realizar de forma remota? Quais instrumentos são os mais adequados? Como é possível ter o controle sobre a “cola”? Como avaliar no pós-pandemia? Para promover a reflexão e o debate sobre essas questões, direcionadas ao processo avaliativo nas aulas de Química no Ensino Médio, destinamos este artigo. Espera-se também que as propostas de avaliação indicadas no texto possam contribuir com a prática avaliativa dos professores de Química atuantes na Educação Básica.

Referências

Alves, L. (2020). Educação remota: entre a ilusão e a realidade. Interfaces Científicas-Educação, 8(3), 348-365.

Araújo, R. K. S., & Abranches, S. P. (2019). Avaliação Interativa-Mediadora: uma framework para avaliar a aprendizagem na educação online. Anais do II Encontro Regional Norte-Nordeste da ABCiber, Aracaju. https://eventos.set.edu.br/abciber/article/view/13225/5050.

Barros, H. L. C., & Magalhães, W. F. (2013). Efeito Crioscópico: Experimentos Simples e Aspectos Atômico-Moleculares. Química Nova na Escola, 35(1), 41-47.

Benedetti Filho, E., Cavagis, A. D. M., & Benedetti, L. P. S. (2020). Jogo didático de cartas para revisões conceituais no ensino de Química Orgânica. Experiências em Ensino de Ciências, 15(3), 580-590.

Biagiotti, L. C. M. (2005). Conhecendo e Aplicando Rubricas em Avaliações. Anais do 12º Congresso Internacional ABED de Educação a Distância, Florianópolis. http://www.abed.org.br/congresso2005/por/pdf/007tcf5.pdf.

Calado, E. F. N., Araújo, R. K. S., Silva, A. P. T. B., Mota, A. C., & Silva, I. M. M. (2017). Processo de avaliação da aprendizagem na educação online: entre concepções e práticas docentes. Anais do 23º Congresso Internacional ABED de Educação a Distância, Foz do Iguaçu. http://www.abed.org.br/congresso2017/trabalhos/pdf/225.pdf.

Chueiri, M. S. F. (2008). Concepções sobre a avaliação escolar. Estudos em Avaliação Educacional, 19(39), 49-64.

Cunha, L. F. F., Silva, A. S., & Silva, A. P. (2020). O ensino remoto no Brasil em tempos de pandemia: diálogos acerca da qualidade e do direito e acesso à educação. Revista Com Censo: Estudos Educacionais do Distrito Federal, Brasília, 7(3), 27-37.

Dias Sobrinho, J. (2008). Avaliação educativa: produção de sentidos com valor de formação. Avaliação: Revista da Avaliação da Educação Superior, Campinas, 13, 193-207.

Dias Sobrinho, J. (2003). Avaliação: políticas e reformas da Educação Superior. São Paulo: Cortez.

Díaz-Castrillón, F. J. & Toro-Montoya, A. I. (2020). SARS-CoV-2/COVID-19: el virus, la enfermedad y la pandemia. Medicina & Laboratorio, 24(3), 183-205.

Fernandes, D. (2021). Rubricas de Avaliação. Folha de apoio à formação - Projeto de Monitorização, Acompanhamento e Investigação em Avaliação Pedagógica (MAIA). Ministério da Educação/Direção-Geral da Educação.

https://afc.dge.mec.pt/sites/default/files/2021-04/Folha%205_Rubricas%20de%20Avalia%C3%A7%C3%A3o.pdf.

Ferraz, A. P. C. M., & Belhot, R. V. (2010). Taxonomia de Bloom: revisão teórica e apresentação das adequações do instrumento para a definição de objetivos instrucionais. Gestão & Produção, São Carlos, 17(2), 421-431. https://doi.org/10.1590/S0104-530X2010000200015.

Hoffmann, J. (2014). Avaliação: mito & desafio: uma perspectiva construtivista. (44 ed.). Porto Alegre: Mediação.

Krathwohl, D. R. (2002). A revision of Bloom's taxonomy: An overview. Theory into practice, 41(4), 212-218.

Lemos, P. S., & Sá, L. P. (2013). A avaliação da aprendizagem na concepção de professores de química do ensino médio. Revista Ensaio, Belo Horizonte, 15(3), 53-71.

Luckesi, C. C. (2011b). Avaliação da aprendizagem: componente do ato pedagógico. (1. ed.). São Paulo: Cortez.

Luckesi, C. C. (2011a). Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. (22. ed.). São Paulo: Cortez.

Luckesi, C. C. (2014). Sobre notas escolares: distorções e possibilidades. São Paulo: Cortez.

Michaelis. (nd). Avaliação. In Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa. São Paulo: Editora Melhoramentos LTDA. https://michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/busca/portugues-brasileiro%20/avalia%C3%A7%C3%A3o.

Moreira, J. A., Henriques, S., & Barros, D. M. V. (2020). Transitando de um ensino remoto emergencial para uma educação digital em rede, em tempos de pandemia. Dialogia, 34, 351-364. https://doi.org/10.5585/Dialogia.N34.17123.

Moretto, V. P. (2005). Prova: um momento privilegiado de estudo não um acerto de contas. (6. ed.). Rio de Janeiro: DP&A.

Nascimento, I. S., & Santos, P. C. (2020). A normalidade da desigualdade social e da exclusão educacional no brasil. Caderno De Administração, 28(Edição E), 122-130.

Paixão, M. V., & Pinto, L. R. (2019). Avaliação por conceito na educação profissional e tecnológica e a Taxonomia de Bloom: uma possibilidade? Debates em Educação, Maceió, 11(24), 586-599.

Perrenoud, P. (2007). Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens – entre duas lógicas. Tradução de Patrícia C. Ramos. (reimpressão). Porto Alegre: Artmed.

Sales, P. F. (2020). “Químiemcasa”: aspectos de um processo de ensino para a aprendizagem de Química em épocas de pandemia. Research, Society and Development, 9(11), 1-19.

Santos, W., & Mol, G. (2016). Química cidadã. (3. ed., Vol. 2). São Paulo: Editora AJS.

Silva, I. V., & Afonso, A. F. (2020). Instrumento de Avaliação: elaboração de uma proposta por um grupo de professores de Química do Ensino Médio. In A docência e a divulgação científica no ensino de ciências. FALEIRO, W., BARROS, M. V., ANDREATA, M. A. (Orgs). Goiânia: Kelps. http://kelps.com.br/wp-content/uploads/2020/03/a-docencia-e-a-divulgacao_ebook.pdf.

Sordi, M. R. L. (2001). Alternativas propositivas no campo da avaliação: por que não? In CASTANHO, S., CASTANHO, M. E. (Orgs). Temas e textos em metodologia do ensino superior. (6. ed.), Campinas: Papirus, (Coleção Magistério: Formação e Trabalho Pedagógico).

Souza Lima, M. V., & Silva, S. A. (2013). O que os Licenciandos (as) em Química pensam sobre a Estratégia Didática de Resolução de Situações-Problema. Atas do IX Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências – IX ENPEC, Águas de Lindóia, São Paulo. http://abrapecnet.org.br/atas_enpec/ixenpec/atas/resumos/R1080-1.pdf.

Vaz, R. F. N., Nasser, L., & Lima, D. O. (2021). Avaliar para aprender: um ato de insubordinação criativa. Revista @mbienteeducação. São Paulo: Universidade Cidade de São Paulo, 14(1), 214-243.

Vieira, H. J., Figueiredo-Filho, L. C. S. & Fatibello-Filho, O. (2007). Um experimento simples e de baixo custo para compreender a osmose. Química Nova na Escola, 26, 40-43.

World Health Organization. (2020). Doença por coronavírus (COVID-19). https://www.who.int/emergencies/diseases/novel-coronavirus-2019/question-and-answers-hub/q-a-detail/q-a-coronaviruses.

Downloads

Publicado

31/07/2021

Como Citar

SILVA, I. V. da; AFONSO, A. F. Avaliação da aprendizagem em química: debates necessários no contexto de (pós) pandemia . Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 9, p. e45310918111, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i9.18111. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/18111. Acesso em: 22 nov. 2024.

Edição

Seção

Ciências Educacionais