Apicultura na Educação Infantil: Interagindo com as abelhas para conhecer, preservar e consumir

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i9.18113

Palavras-chave:

Abelha sem ferrão; abelha sem ferrão, abelha, trilha ecológica, educação ambiental, melípona, melífera.; Abelha; Trilha ecológica; Educação ambiental; Melípona; Melífera.

Resumo

O projeto Apicultura na educação infantil: Interagindo com as abelhas para conhecer, preservar e consumir foi implantado no ano de 2019 nas dependências do Campus Tancredo de Almeida Neves (CTAN) na Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ). A promoção de conhecimento sobre a diversidade das espécies de abelhas (melipona – abelhas sem ferrão ou melífera – abelha com ferrão), atividades apícolas, seus produtos e a interação das abelhas com o meio ambiente, teve o intuito de despertar o interesse das crianças para a preservação de colônias, a valorização de produtos apícolas, e maior aceitação da implementação do mel nas merendas escolares. Ao fim do primeiro ano da realização do projeto, os primeiros reflexos do trabalho realizado foram notados: duas escolas participantes do projeto solicitaram junto à prefeitura, a demanda de 3.000 sachês de mel para chamada pública através do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), para aquisição de gêneros alimentícios da Agricultura Familiar, para alimentação escolar.

Referências

Abreu, M. (1995). Alimentação Escolar na América Latina: programas universais ou focalizados/políticas de descentralização. Merenda Escolar. 15(67).

Brasil. Ministério da Educação. Programa Nacional de Alimentação Escolar. https://www.fnde.gov.br/index.php/programas/pnae/pnae-sobre-o-programa/pnae-historico.

Brasil. (2009). Resolução/CD/FNDE nº 38 de 16 de julho de 2009. Dispõe sobre o atendimento da alimentação escolar aos alunos da educação básica no Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Diário Oficial da União 2009; 16 jun.

Camargo, J. M. F. & Moure, J. S. (1996). Meliponini Neotropicais: o gênero Geotrigona Moure, 1943 (Apinae, Apidae, Hymenoptera), com especial referência à filogenia e biogeografia. Arquivos de Zoologia. p. 95-161.

Camargo, J. M. F. & Pedro, S. E. M. (2013). Meliponini Lepeletier, 1836. In: Moure, J. S.; Urban, D. & Melo, G. A. R. eds. Catalogue of Bees (Hymenoptera, Apoidea) in the Neotropical Region. Curitiba, Sociedade Brasileira de Entomologia. p. 272-578.

Castanheira, E.B.; Contel, E.P.B. (1995) Isoenzymes related to flight activity in Tetragonisca angustula (Hymenoptera: Apidae: Meliponinae): Evidence of posttranslational modification of the hexokinase and detection of new glycerol-3- phosphate dehydrogenase variants. Biochemical Genetics. 33(11-12), p. 365-375.

Costa, M.M.S. et al. (2012). Proposta de trilha ecológica como atrativo ecoturístico na área de proteção ambiental da barra do Rio Mamanguape – PB. Mossoró. Revista Turismo: estudos e práticas. p.104-117.

Gallo, F.; Nakano, O.; Silveira Neto, S.; Carvalho, R. P. L.; Batista, G. C.; Gorgatti Neto, L.; Soares, J. M. (1994). Acerola para exportação: aspectos técnicos da produção. Brasília. MAARASDR-FRUPEX / Embrapa-SPI. p. 43.

Gallo, D., O. Nakano, S. Silveira Neto, R.P.L. Carvalho, G.C. de Batista, E. Berti Filho, J.R.P. Parra, R.A. Zucchi, S.B. (1988). Alves & J.D. Vendramim. Manual de entomologia agrícola. 2ed. São Paulo, Agronômica Ceres. p. 649.

Giannini, T.C.; Acosta, A.L.; Garófalo, C.A.; Saraiva, A.M.; Alves Dos Santos, I.; Impeatriz-Fonseca, V.L. (2012). Pollination services at risk: Bee habitats will decrease owing to climate change in Brazil. Ecological Modelling. 244(3), p. 127-131.

Gruter, C.; Karcher, M.H.; Ratnieks, F.L.W. (2011). The natural of nest defence in a stingless bee, Tetragonisca angustula (Latreille) (Hymenoptera: Apidae), with two distinct types of entrance guards. Neotropical Entomology. 40(1), p. 55-61.

Lacerda, L. M.; Zucchi, R. & Zucoloto, F. S. (1991). Colony condition and bionomic alterations in Geotrigona inusitata (Apidae, Meliponinae). Acta Biológica Paranaense. 20(1-4), p. 109-123.

Lautenbach, S.; Seppet, R.; Liebscher, J.; Dormann, C.F. (2012). Spatial and temporal trends of lobal pollination benefit. Plos One. 7(4), p. 1155-1163.

Lemes, E.O.A.; Rodrigues, M.; Moura. (2004). Criação de três trilhas interpretativas como estratégia em um programa de interpretação ambiental do Parque Estadual do Itacolomi. Relatório do Projeto: UFOP: Ouro Preto.

Ludke, M.; André, M. E. D. A. (1986). Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, p. 11.

Nogueira-Neto, P. (1970). A criação de abelhas indígenas sem ferrão. 2ed. São Paulo: Chácaras e Quintais. p. 365.

Nogueira-Neto, P. (1997). Vida e criação de abelhas indígenas sem ferrão. São Paulo: Nogueirapis.

Ribeiro A.L.P., Ceratti S, Broch D.T. (2013). Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e a participação da agricultura familiar em municípios do Rio Grande do Sul. GEDECON.

Thiollent, M. (2005). Metodologia da pesquisa- ação. 14ª ed. São Paulo: Cortez.

Triches, R.; S.; Schneider, S. (2010). Alimentação Escolar e Agricultura Familiar: reconectando o consumo a produção. Saúde Soc. São Paulo. 19(4), p. 933-945.

Unesco. (2018). A Criança Descobrindo, interpretando e Agindo sobre o Mundo. In: Série Fundo do Milênio para a Primeira Infância. Cadernos Pedagógicos v. 2. Brasília, DF: UNESCO.

Zucchi, R. A.; Silveira Netto, S.; Nakano, O. (1993). Guia de identificação de pragas agrícolas. Piracicaba: FEALQ. p. 139.

Downloads

Publicado

03/08/2021

Como Citar

BASTOS, K. M.; REBOUÇAS, R. R.; CARMO , M. J. do; COELHO, M. H. R.; MAGALHÃES, B.; BRIGHENTI, D. M. .; BRIGHENTI, C. R. G. . Apicultura na Educação Infantil: Interagindo com as abelhas para conhecer, preservar e consumir. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 9, p. e57310918113, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i9.18113. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/18113. Acesso em: 1 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências Agrárias e Biológicas