O Ensino de Botânica na Educação Básica - Reflexos na aprendizagem dos alunos
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i9.18159Palavras-chave:
Plantas; Ensino-aprendizagem; Escola.Resumo
Atualmente percebe-se uma negligência em relação ao ensino de plantas. O ensino de botânica tem sido trabalhado de forma tradicional e memorística o que tem dificultado, cada vez mais, a aprendizagem dos alunos sobre as plantas, intensificando consequentemente a cegueira botânica. Tanto alunos quanto professores apresentam uma aversão aos conteúdos de botânica, tornando o processo ensino-aprendizagem mais difícil que o habitual. O presente trabalho visa analisar, através de uma revisão sistemática da literatura, o processo de ensino-aprendizagem em botânica na Educação Básica, bem como analisar a influência da utilização de diferentes metodologias na aprendizagem dos alunos. A análise dos trabalhos selecionados evidenciou que a utilização de metodologias diferenciadas, que fogem do tradicional, aumenta o engajamento e o interesse dos alunos em relação à botânica, além de facilitar a aquisição e compreensão de conhecimentos botânicos. Considera-se que a mudança no processo de ensino da Botânica pode refletir positivamente na aprendizagem dos alunos.
Referências
Anjos, C. C. dos. (2016). Contribuições da exposição “descobrindo os segredos das flores do lavrado” como organizador prévio no ensino do conceito de flor (Dissertação de Mestrado, Universidade Estadual de Roraima, Boa Vista, Mestrado Profissional em Ensino de Ciências).
Araújo, G. S. de & Lemos, J. R. (2016) Confecção e aplicação de modelos didáticos na área de botânica: subsídios metodológicos para o ensino e aprendizagem na educação básica. In: Lemos, J.R.(org.). Botânica na escola: enfoque no processo de ensino e aprendizagem. CRV, 69-85.
Bacich, L. & Moran, J. (org). (2018). Metodologias ativas para uma educação inovadora. Penso.
Barros, T. De J. C. & Lemos, J. R. (2016). Construção de um jardim didático como ferramenta educacional para o ensino de botânica em uma escola pública no ensino médio na cidade de Parnaíba, Piauí. In: Lemos, J.R. (org.). Botânica na escola: enfoque no processo de ensino e aprendizagem. CRV, 43-67.
Bicalho, P. S. S. & Miranda, S. C. (2015). Biodiversidade do Cerrado: sustentabilidade e saberes Indígenas. Revista Élisée, 4 (1), 53-67. https://www.revista.ueg.br/index.php/elisee/article/view/3589
Bini, E. G. (2019). A horta orgânica como ferramenta no ensino de botânica. (Dissertação de Mestrado Universidade Federal do Mato Grosso, Mestrado Profissional em Ensino de Biologia)
Brasil. (1997) Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN. Meio Ambiente e Saúde. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Fundamental. Brasília.
Brasil. (2018). Base Nacional Comum Curricular. Educação Infantil e Ensino Fundamental. Ministério da Educação(MEC).
Brito, A. F. (2009). Caça ao tesouro: uma aprendizagem pela descoberta. Actas do X Congresso Internacional Galego-Português de Psicopedagogia. Universidade do Minho, 5535-5544.
Carneiro, J. W. A. (2019). O ensino-aprendizagem de botânica a partir de metodologias ativas com o uso de tecnologias digitais. (Dissertação de Mestrado, Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, Mossoró, Mestrado Profissional em Ensino de Biologia)
Carvalho, M. M. (2017). Botânica no Ensino Fundamental II: aplicação de conceitos do movimento CTS por meio de metodologia ativa. (Dissertação de Mestrado Universidade de São Paulo, Lorena, Mestrado em Ciências do Programa de Pós-Graduação em Projetos Educacionais de Ciência)
Costa, E. A., Duarte, R. A. F. & Gama, J. A. S. (2019). A gamificação da botânica: uma estratégia para a cura da “cegueira botânica”. Revista Insignare Scientia, 2 (4), 79-99. https://doi.org/10.36661/2595-4520.2019v2i4.10981
Galvão, T. F. & Pereira, M. G. (2014). Revisões sistemáticas da literatura: passos para sua elaboração. Epidemiol. Serv. Saúde, 23 (1), 183-184. https://www.scielo.br/pdf/ress/v23n1/2237-9622-ress-23-01-00183.pdf
Galvão, T. F. ; Pansani, T. S. A. & Harrad, D. (2015). Principais itens para relatar Revisões sistemáticas e Meta-análises: A recomendação PRISMA. Epidemiol. Serv. Saúde, 24 (2), 335-342. https://doi.org/10.5123/S1679-49742015000200017
Inada, P. (2016). Ensino de botânica mediado por recursos multimídia: as contribuições de um software de autoria para o ensino dos ciclos reprodutivos dos grupos vegetais. (Tese de Doutorado Universidade Estadual de Maringá, Maringá, Doutorado em Educação para a Ciência e a Matemática).
Katon, G. F.; Towata, N. & Saito, L. C. (2013). A cegueira botânica e o uso de estratégias para o ensino de botânica. In: III Botânica no Inverno 2013 (org.) LOPEZ A. M. et al. Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo, São Paulo.
Krasilchik, M. (2004). Prática de Ensino de Biologia (4a ed). Editora da Universidade de São Paulo.
Kull, C. R. (2018). Problematizar situações de ensino e desenvolver habilidades cognitivas: estudo sobre a importância das folhas para a planta e o ambiente. (Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, Mestrado Profissional em Educação).
Lazzari, G., Gonzatti, F., Scopel, J. M. & Scur, L. (2017). Trilha ecológica: um recurso pedagógico no ensino da Botânica. Scientia cum indústria, 5 (3), 161-167. http://dx.doi.org/10.18226/23185279.v5iss3p161
Matos, G. M. A., Maknamara, M., Matos, E. C. A. & Prata, A. P. (2015). Recursos didáticos para o ensino de botânica: uma avaliação das produções de estudantes em universidade sergipana. Holos, 31 (5), 213-230. https://doi.org/10.15628/holos.2015.1724
Moreira, M. A. (2011). Aprendizagem Significativa: a teoria e textos complementares. EPU.
Moul, R. A. de M. & Silva, F. C. L. (2017). A construção de conceitos em botânica a partir de uma sequência didática interativa: proposições para o ensino de Ciências. Revista Exitus, 7 (2), 262-282. https://doi.org/10.24065/2237-9460.2017v7n2ID313
Navarro, D. de F., Silva, S. Z., Marcondes, N. S. P., Volpato, A. M. M., Farago, P. V., Serenato, T., Moreira, E. E. M., Costa, R. G. & Machado, W. M.(2007). Utilização de plantas medicinais e aromaterapia como ferramenta no ensino fundamental das ciências. Revista Conexão, 3 (1).
Ramos, F. Z. & Silva, L. H. de A. (2013). Contextualizando o processo de ensino-aprendizagem de botânica. (1ª ed). Editora Appris.
Rodrigues, F. A. B. (2019). Coleções botânicas e suas contribuições para o ensino de sistemática e morfologia vegetal no ensino médio. (Dissertação de Mestrado, Universidade Estadual do Piauí, Teresina, Mestrado Profissional em Ensino de Biologia).
Salatino, A. & Buckeridge, M.(2016) "Mas de que te serve saber botânica?". Estudos Avançados, 30 (87), 177- 196.
https://doi.org/10.1590/S0103-40142016.30870011
Salomão, V. M. M. (2016). Horta escolar: temas geradores e os momentos pedagógicos no ensino de ciências. (Dissertação de Mestrado Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, Mestrado em Ensino de Ciências e Matemática).
Santana, T. A. & Oliveira, M. A. (2009). Processo de inserção dos mapas conceituais, como recurso didático, no ensino de biologia. Revista Ensenanza de las Ciências. VIII Congreso internacional sobre investigación en la didáctica de las ciencias. p. 1444-1448. Barcelona, 2009.
Santos, I. dos & Zoch, A. N. (2018). Alfabetização científica: uma sequência didática para o ensino de botânica nos anos iniciais.https://www.upf.br/_uploads/Conteudo/mostra-gaucha produtoseducacionais/resumos2018/ALFA BETIZA%c3%87%c3%83O%20 CIENT%c3 %8d FIC A.pdf.
Santos, M. N. (2015). O ensino de grupos vegetais em diferentes espaços educativos para a promoção da aprendizagem significativa. (Dissertação de Mestrado, Universidade Estadual de Roraima, Boa Vista, Mestrado Profissional em Ensino de Ciências).
Santos, R. L. dos. & Lemos, J. R. (2016). Concepções dos alunos e professores de uma escola pública da cidade de Parnaíba, Piauí acerca de plantas medicinais. In: Lemos, J.R.(org.). Botânica na escola: enfoque no processo de ensino e aprendizagem. Curitiba: CRV, 43-67.
Serra, R. M. M., Freitas, H. M. B. & Lira-DA-Silva, R. M. (2013). O jogo como ferramenta didática para o ensino de botânica. IX Congreso Internacional sobre Investigación En Didáctica De Las Ciencias, 2190-2194.
Silva, A.P.M.; Silva, M. F. S.; Rocha, F. M. R. & Andrade, I. M. (2015). Aulas práticas como estratégia para o conhecimento em botânica no ensino fundamental. Holos, 31 (8), 68-79. https://doi.org/10.15628/holos.2015.2347
Silva, P. G. P. da & Cavassan, O. (2005). Avaliação da ordem de atividades didáticas teóricas e de campo no desenvolvimento do conteúdo de botânica da disciplina ciências na 6ª série do ensino fundamental. Atas do V Encontro Nacional De Pesquisa Em Educação em Ciências, 5.
Souza, V. W. (2015). Botânica no cotidiano: experiências vivenciadas por alunos do ensino médio. (Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Alagoas, Maceió, Mestrado em Ensino de Ciências e Matemática).
Stanski, C., Luz, C. F. P., Rodrigues, A. R. F. & Nogueira, M. K. F. S.(2016). Ensino de Botânica no Ensino Fundamental: estudando o pólen por meio de multimodos. Hoehnea, 43 (1), 19-25. https://doi.org/10.1590/2236-8906-34/2015
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Raquel Silva Cotrim Carvalho; Sabrina do Couto de Miranda; Plauto Simão De-Carvalho
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.