Efeitos da fisioterapia aquática em prematuros internados na unidade de Terapia Intensiva Neonatal

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i11.18272

Palavras-chave:

Recém-nascido prematuro; Hidroterapia; Unidade de Terapia Intensiva Neonatal; Dor.

Resumo

Objetivo: Verificar os efeitos da fisioterapia aquática em prematuros internados na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. Método: Trata-se de um ensaio clínico não randomizado. A amostra foi composta por 15 recém-nascidos prematuros. Os dados pessoais e clínicos dos prematuros foram coletados do prontuário. Eles foram avaliados em dois dias consecutivos: no primeiro dia, foi realizada a avaliação das variáveis do estudo (frequência cardíaca e respiratória, saturação periférica, pressão arterial, dor e sono); logo após, foi feita a punção sanguínea para coleta de exames de rotina e, por fim, foram reavaliadas as variáveis. No segundo dia, foram repetidos os procedimentos do primeiro dia; no entanto, após a punção sanguínea foi realizada fisioterapia aquática. Resultados: Foi possível observar que as variáveis frequência cardíaca (p<0,01) e sono (p<0,01) mostraram diferenças significativas entre pré e pós-intervenção. As variáveis saturação, frequência respiratória e dor mostraram diferenças significativas entre pré e pós-procedimento do primeiro dia, mas não entre pré e pós intervenção. No entanto, foi possível observar diferenças entre a avaliação pós do primeiro dia e pós do segundo dia. Conclusão: Os resultados do presente estudo indicam a melhora dos parâmetros fisiológicos, principalmente frequência cardíaca, e sono, indicando que a fisioterapia aquática pode ser um recurso importante para proporcionar conforto e favorecer o desenvolvimento do recém-nascido.

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Publicado

25/08/2021

Como Citar

RAMBO, D. C. .; FILIPPIN, N. T. .; MARQUES, C. T. . Efeitos da fisioterapia aquática em prematuros internados na unidade de Terapia Intensiva Neonatal. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 11, p. e117101118272, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i11.18272. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/18272. Acesso em: 17 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde