Interfaces do PIBID na formação inicial e na práxis pedagógica num trabalho colaborativo para a construção da identidade profissional
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i10.18534Palavras-chave:
Pandemia Covid-19; Trabalho colaborativo; Socialização escolar; PIBID; Formação docente.Resumo
Este artigo expõe os resultados de um estudo que analisou as contribuições do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência - PIBID, na formação inicial dos bolsistas de Licenciatura em Ciências Biológicas da Universidade Federal do Paraná no Colégio Estadual Newton Ferreira da Costa, na cidade de Curitiba-PR, onde as atividades foram desenvolvidas de forma remota no curso de ano letivo 2020/2021 devido ao processo de virtualização de emergência devido o avanço da pandemia da Covid-19. Metodologicamente trata-se de uma pesquisa exploratória de abordagem qualitativa e de natureza descritiva. Nos resultados, observou-se que o PIBID é uma realidade essencial e cada vez mais necessária ao nosso sistema educacional e deve ser ampliado para atingir mais acadêmicos de licenciatura, visto que este aproxima a teoria e a prática a partir da práxis pedagógica no processo de socialização profissional no trabalho colaborativo para contribuir com a melhoria da qualidade do ensino e a ressignificação do papel do professor na sociedade.
Referências
Aguiar, B. et al. (2011). “Uso da Escala de Diferencial Semântico na Análise de Jogos”. Em: Anais do X Simpósio Brasileiro de Games e Entretenimento Digital, 07-09 de novembro de 2011. Salvador. Recife.
Azevedo, A. R. (2019). “A evasão nos cursos de licenciatura: onde está o desafio?”. Cadernos de Estudos e Pesquisas em Políticas Educacionais. Pesquisa em Educação e Transformação. 13, 1-34.
Bogdan, R. C. & Biklen, S. K. (1994). “Investigação qualitativa em educação”. Tradução Maria João Alvarez, Sara Bahia dos Santos e Telmo Mourinho Baptista. Porto: Porto Editora.
Brandt, A. G. & Hobold, M. S. (2019). “A Prática como componente curricular na disciplina pesquisa e processos educativos do curso de pedagogia: Um diferencial na relação entre pesquisa, teoria e prática”. Educação & Formação. 4, n. (2), 142-160.
Caldeira, J. S. (2013). “Relação Professor-Aluno: uma reflexão sobre a importância da afetividade no processo de ensino aprendizagem”. Anais do XI Congresso Nacional de Educação (XI EDUCERE) / II Seminário Internacional de Representações Sociais, Subjetividade e Educação (II SIRSSE) / do IV Seminário Internacional sobre Profissionalização Docente (IV SIPD). Curitiba: PUC-PR.
CanaL, S. & Rozek, M. (2021). “Tempos de pandemia: reflexões sobre a escola, os sujeitos e suas diferentes necessidades”. Brazilian Journal of Development, Curitiba. 7, (1), 2674-2683.
Candau, V. M. (Org.). (1997). “Magistério: construção e cotidiano”. Petrópolis, RJ: Vozes.
Coelho, P. M. F. (2012). "Os nativos digitais e as novas competências tecnológicas”. Texto livre linguagem e tecnologia. 5, 88-95.
Contreras, J. (2002). “Autonomia de professores”. São Paulo: Cortez.
Deimling, N. N. M & Reali, A. M. M. R. (2017). “O programa institucional de bolsa de iniciação à docência, as escolhas profissionais e as condições de trabalho docente”. Educ. rev., Belo Horizonte. 33, e143999.
Delors, J. (2003). “Educação: um tesouro a descobrir”. 2 ed. Brasília, DF: MEC/UNESCO.
Felício, H. M. S., Gomes, C. & Allain L. R. (2014). “O Pibid na ótica dos licenciandos: possibilidades e limites no desenvolvimento do programa”. Educação, Santa Maria. 39, (2), 339-352.
Ferreira, R. B. A. S.& Silva, I. M. M. (2009). “Didática no contexto da educação a distância: quais os desafios?” Revista Brasileira de Aprendizagem Aberta e a Distância. vol. 8.
Formosinho, J. O (org.). (2009). “Formação de professores: Aprendizagem profissional e ação docente”. Portugal, Porto Editora.
Flores, M. A. (2010). “Algumas Reflexões em torno da formação inicial de professores”. Educação. Porto Alegre, .33, (3). 182 - 188.
Franco, M. A. S. (2006). “Para um currículo de formação de pedagogos: indicativos”. In: PIMENTA, Selma Garrido. (Org.) Pedagogia e pedagogos: caminhos e perspectivas. São Paulo: Cortez, 99-128.
Freire, P. (1970). “Pedagogia do Oprimido”. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
Freitas, M. N. V. (2002). “Organização Escolar e Socialização Profissional de Professores Iniciantes”. Cadernos de Pesquisa, n. 115.
Garland, R. (1991). “The mid-point on a rating scale: is it desirable?”. Marketing Bulletin, [S.l.], .2 .66-70.
Gatti, B. et al. (2019). “Professores do Brasil: Novos Cenários de Formação”. Brasília: UNESCO. 351p.
Gatti, B. A. (2014). “A formação inicial de professores para a educação básica: as licenciaturas”. Revista USP, (100), 33-46.
Ludke, M; André, Marli, E. D. A. (2015). “Pesquisa em educação: abordagens qualitativas”. São Paulo, E.P.U.
Malaquias, D. S. L., & Cardoso, S. P. (2019). “Aspectos da formação docente e interlocuções com o programa de iniciação à docência”. Research, Society and Development, 8(5), e4485972.
Marques, R.; Fraguas, T. ; Torales, M. A. C. (2021). “Os professores frente ao trabalho remoto: a Covid-19 como determinante para uma “virtualização de emergência”. Debates em Educação. 13. 1-22.
Marques, R., & Xavier, C. R. (2021). “Assumptions for developing the critical sense through the teaching and learning process”. International Journal on Social and Education Sciences (IJonSES), 3(1), 68-81.
Marques, R. (2021). “O professor em trabalho remoto no contexto da pandemia da Covid-19”. Boletim De Conjuntura (BOCA), 6(16), 06–14.
Marques, R.; Fraguas, T. (2020). “A ressignificação da educação: virtualização de emergência no contexto de pandemia da Covid-19”. Brazilian Journal of Development. 6, 86159-86174,
Marques, R., & Xavier, C. R. (2018). Análise do Senso Crítico em uma Sequência Didática na Educação Ambiental. REMEA - Revista Eletrônica Do Mestrado Em Educação Ambiental, 35(1), 132–150.
Marques, R. et al. (2017). “Compostagem como ferramenta de aprendizagem para promover a educação ambiental no ensino de ciências”. Anais do 8º Fórum Internacional de Resíduos Sólidos. Curitiba, 2017.
Menezes, E. C. P. (2006). Informática e Educação Inclusiva: Discutindo Limites e Possibilidades. Santa Maria: Editora UFSM. 130p.
Moreira, M. A. (2006). “A teoria da aprendizagem significativa e sua implementação em sala de aula”. Brasília: Editora Universidade de Brasília.
Natel, M. C., Tarcia, R. M. L., Sigulem, D. (2013). “A aprendizagem humana: cada pessoa com seu estilo”. Revista Psicopedagogia. [online]. 30, 142- 148.
Nono, M. A.; Mizukami, M. G. N. (2001). “Aprendendo a ensinar: futuras professoras das séries iniciais do ensino fundamental e casos de ensino”. In: Reunião anual da Anped, 24., Caxambu, 2001. Anais. Caxambu. 1-16.
Nóvoa, A. (1992). “Os professores e a sua formação”. Lisboa: Dom Quixote.158p.
Nóvoa, A. (2009). “Professores: imagens do futuro presente”. Lisboa: Educa. 95p.
Nóvoa, A. (2011). “O Regresso dos Professores”. Pinhais PR. Editora Melo.
Oliveira, T. M. V. (2001). “Escalas de mensuração de atitude: Thrstone, Osgood, Stapel, Likert, Guttman, Alpert”. Revista Administração online, São Paulo. 2 (2), abr./jun.
Padilha, P. R. (2001). “Planejamento Dialógico: Como construir o projeto político pedagógico da escola”. São Paulo: Ed. Cortez.
Pimenta, S. G. (2012). “Saberes pedagógicos e atividade docente”. 8ª ed. São Paulo: Cortez,304p.
Ponte, J. P. (2000). “Tecnologias de informação e comunicação na formação de professores: que desafios?”. Revista Ibero Americana. 24, setembro/dezembro.
Prodanov, C. C. & Freitas, E. C. (2013). “Metodologia do trabalho científico: métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico”. 2. ed. Novo Hamburgo: Feevale.
Reis, E. (1997). “Estatística multivariada aplicada”. Lisboa: Edições Silabo.
Sá, L. P. & Garritz, A. (2015). “Perspectiva de Estudantes de Química sobre Uma Proposta de Produção e Aplicação de Unidades Didáticas e o Impacto do PIBID na Formação Docente”. Química Nova na Escola. 37 (3). 187-196, São Paulo.
Souza, A. S. de, Nery, M. de S., Souza, S. A. N., & Azevedo, D. P. de. (2020). “Formação inicial de professores: as lacunas presentes em seu percurso formativo e possíveis caminhos de superação”. Cenas Educacionais, 3, e9488
Tardif, M. (2012). “Saberes docentes e formação profissional”. 13ªed. Petrópolis, Rio de Janeiro: 328p.
Tardif, M. (2007) “Saberes docentes e formação profissional”. 8ª edição. Petrópolis, RJ. Vozes.
Vazquez, A. S. (1977). “Filosofia da práxis”. Rio de Janeiro: Paz e Terra. 448p.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Ronualdo Marques; Yanina Micaela Sammarco; Kaique Henrique Peixoto ; Paula Barroso Litaiff; Leticia Ferreira Jessen; Pedro Augusto Ramos Pedroso; Breno Gonçalves da Silva; Jessica Costa; Luana Aparecida da Silva; Liz Dall Agnol; Guilherme Cesar Navas de Araújo; José Inácio Junior
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.