Grupos educativos na Atenção Básica à Saúde: revisão integrativa de literatura de 2009 a 2018
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i10.18561Palavras-chave:
Educação em saúde; Atenção primária à saúde; Estrutura de grupo; Adesão do paciente; Promoção da Saúde.Resumo
Esta pesquisa objetivou analisar a produção científica brasileira referente ao trabalho em grupos educativos realizados na Atenção Básica entre 2009 e 2018, destacando as potencialidades e dificuldades encontradas pelos profissionais e contribuições dos grupos a partir da implementação do Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica. Trata-se de uma Revisão Integrativa de Literatura cuja busca ocorreu na Biblioteca Virtual em Saúde a partir da combinação de nove palavras-chave em oito cruzamentos, resultando em 220 estudos. Dezoito estudos foram selecionados, a maioria utilizou metodologia qualitativa e abordou profissionais de saúde. Quanto ao local de publicação, a região brasileira com maior contribuição foi nordeste, sendo que nas regiões norte e centro-oeste o tema é pouco explorado. O periódico com maior contribuição foi Ciência e Saúde Coletiva. As potencialidades destacadas foram: troca de experiência entre usuários; realização por equipe multiprofissional; vínculo entre profissional e usuário; utilização de espaços da comunidade. Como dificuldades destacam-se: estrutura inadequada; baixa adesão de profissionais e usuários; falta de compreensão da gestão; ausência de encaminhamento formal, falta de organização quanto à periodicidade, cronograma e planejamento. Quanto ao Núcleo Ampliado de Saúde da Família, foi avaliado seu trabalho na Atenção Básica e a parceria com as Equipes de Saúde da Família. O trabalho em grupos na Atenção Básica traz inúmeras potencialidades e dificuldades, sendo necessário que os profissionais estejam aptos a lidar com tais percalços. Percebeu-se que onde ocorre trabalho multiprofissional bons resultados são colhidos, para tanto, é necessário planejamento conjunto, partindo das necessidades da população.
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