Determinação da capacidade antioxidante do extrato do pó da casca do abacaxi aplicando diferentes técnicas de extração
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i10.18574Palavras-chave:
Aproveitamento; Fruta; Resíduo.Resumo
O abacaxi é uma das frutas mais cultivadas e apreciadas no Brasil, de modo que junto com o aumento do seu processamento, vem o aumento de seus resíduos que na maioria dos casos são descartados, apesar de possuírem nutrientes relevantes. O objetivo do presente trabalho foi estudar o aproveitamento da casca do abacaxi do Submédio do Vale do São Francisco para a obtenção de óleo ou extratos com capacidade antioxidante por meio do emprego de técnicas de extração a baixa pressão como o sistema Soxhlet, maceração e extração assistida por ultrassom, utilizando solventes orgânicos de diferentes polaridades. Posteriormente foi verificado o rendimento dos extratos obtidos, a extração com etanol apresentou melhor resultado. Para o teor de fenólicos totais (TFT) destacou-se a técnica de maceração com 12723,52 mg/g, e para determinar a atividade antioxidante (AA), foram utilizados os radicais ABTS e DPPH, com resultados respectivos de 0,04084 e 0,03859 mMTrolx/g pelo método de maceração com etanol. Com isso pode-se concluir que a casca do abacaxi pode ser uma matéria-prima de significativo potencial na elaboração de extrato com características antioxidantes.
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