Impacto dos sinais e sintomas de incontinência urinária na qualidade de vida de mulheres praticantes de musculação no Estado de Sergipe
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i10.18609Palavras-chave:
Incontinência urinária; Fisioterapia; Musculação; Musculação.Resumo
Introdução: A Incontinência Urinária (IU) é toda perda involuntária de urina, de acordo com a Sociedade Internacional de Continência (ICS). Objetivos: Analisar a prevalência de sinais e sintomas de Incontinência Urinária por esforço em mulheres praticantes de musculação. Metodologia: Estudo transversal do tipo quantitativo, realizado via online por 195 mulheres que praticavam musculação, sendo que dessas apenas 52 foram incluídas no presente estudo, as mesmas responderam a um questionário ao qual colhia informações da vida pessoal para análise de critérios e em seguida o ICIQ-SF para análise da IU no que se refere à frequência, quantidade, interferência na vida pessoal e em que momento perde urina. Resultados: Houve relatos de perdas urinárias em 19,24% das voluntárias. A média de idade foi de 27,11 anos (DP ± 5,61), 21,15% das que apresentaram perda urinária relatam impacto de grave a muito grave e 73,08% disseram não ter nenhum impacto. Prevaleceu 11,54% das mulheres apresentando queixas de atividades que exigem esforço. A perda urinária foi maior naquelas que realizam mais de um tipo de atividade física, ocorrendo em 6 das 10 mulheres que apresentaram incontinência. Conclusão: Pôde-se concluir que, apesar da limitação na amostra, observou-se que os sinais e sintomas de incontinência urinária estavam presentes nas mulheres praticantes de musculação e o impacto que a patologia ocasiona na qualidade de vida destas.
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