Fermentação do capim-elefante inoculado com bactéria lática do trato digestório de bovinos
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i10.18813Palavras-chave:
Cameroon; Enterobacteriaceae; Inoculação; Lactobacillus plantarum; Probióticos.Resumo
O objetivo neste estudo foi avaliar os efeitos da inoculação de uma cepa de bactéria lática do trato digestório de bovinos na fermentação do capim-elefante (Pennisetum purpureum cv. Cameroon) pré-emurchecido. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com os seguintes grupos experimentais: (CONT) Controle sem aditivo, (LACT5) Lactobacillus plantarum a 1,0 × 105 Unidades Formadoras de Colônia por grama (UFC/g) de forragem, (LACT9) L. plantarum a 1,0 × 109 UFC/g de forragem utilizando-se seis repetições. As perdas de matéria seca, efluente e o pH após 31 dias de fermentação a 37oC não foram influenciadas pela inclusão da bactéria. Os grupos experimentais não influenciaram as populações Lactobacillus spp., Diplococos e fungos leveduriformes e miceliamos. Entretanto, a inoculação dessa bactéria lática na forragem reduz em aproximadamente um log de UFC/g o total da população de enterobactérias e não permite o crescimento daquelas não fermentadoras de lactose. Esses resultados apontam um potencial promissor para utilização dessa cepa para redução desses patógenos nas silagens do capim elefante.
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