Controle do míldio em videiras com extrato de canela e atividade da catalase em produção orgânica
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i10.18885Palavras-chave:
Cinnamomum zeylanicum; Enzimas; Extrato de plantas; Plasmopara viticola.Resumo
O manejo com fungicidas sintéticos no controle de fitopatógenos na viticultura pode causar poluição ambiental e contaminação com resíduos nos cachos de uva. Para isso, objetivou-se com o trabalho verificar o efeito do extrato aquoso de canela no controle in vitro e in vivo de Plasmopara viticola e na atividade da catalase em videiras ‘Isabel Precoce’. Os tratamentos utilizados foram: extrato aquoso de canela (EAC) nas concentrações de 0,12; 0,25; e 0,50% acrescidos de 0,25% de óleo vegetal (OV); sendo os tratamentos padrões OV (0,25%), calda bordalesa 1:1:100 (cal: sulfato de cobre: água) e somente água. Os testes de germinação dos esporângios de P. viticola foram realizados nos períodos de 4 e 24 horas de incubação do patógeno em contato com os tratamentos. Além disso, foi estimada a área abaixo da curva do progresso da doença (AACPD) e a atividade da enzima catalase em plantas cultivadas na casa de vegetação. Os resultados indicam que os tratamentos com 0,12%, 0,25% e 0,5% de EAC com OV reduziram acima de 56% a germinação de P. viticola. Em relação, a AACPD a dose 0,25% de EAC associada ao OV reduziu 65% e 67% em discos de folha e em videiras na casa de vegetação, respectivamente. Esse fato está relacionado com a indução da atividade da CAT proporcionada por essa dose nos períodos de 2 HAA, 2HDI e 4HDI. Dessa forma, pode-se dizer que o EAC associado ao OV pode ser empregado no controle do míldio da videira ‘Isabel Precoce’.
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