Avaliação de terras em áreas de assentamento rural no município de Rio Preto da Eva, Amazonas: estudo de caso
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i10.18890Palavras-chave:
Valoração; Imóveis Rurais; Mercado.Resumo
Considerando que a valoração de terrenos rurais, ainda é uma temática pouco estudada e explorada, principalmente no Estado do Amazonas, devido à escassez de literatura e de profissionais especializados, o presente trabalho teve como objetivo aplicar metodologias de valoração em terrenos rurais situados no Projeto de Assentamento Rural para reforma Agrária Iporá, ramal Manápolis, município de Rio Preto da Eva, Amazonas. Os esforços na realização desta pesquisa consistiram na busca de uma definição de parâmetros para a avaliação de imóveis em áreas rurais do Amazonas. A pesquisa foi permeada pelos conceitos da engenharia de avaliações e como estratégia de pesquisa de campo foi escolhido o estudo de caso baseando-se nas evidências quali-quantitativas observadas. O Método de análise selecionado foi o Comparativo Direto de Dados de Mercado, em que o valor do terreno ou de suas benfeitorias é obtido mediante comparação de dados de mercado relativos a outros terrenos com características similares, utilizando-se fatores específicos de acordo com a realidade da área ou da região, por tratamento técnico de seus atributos. No universo dos terrenos existentes no ramal Manápolis foi escolhido um terreno avaliando (principal) e nove amostras semelhantes ao elemento amostral avaliado. Todos os elementos amostrais foram homogeneizadas por meio de fatores para que o erro amostral fosse minimizado. Ao final desta pesquisa concluímos que fatores como a localização, regularidade do terreno, acesso facilitado, vias de escoamento em situação de praticabilidade, dentre outros, exercem influência na valoração de terrenos rurais em municípios do Amazonas.
Referências
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. (2004). NBR14653-04: Avaliação de Bens. ABNT.
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. (2001) NBR 14.653-1: Procedimentos gerais. ABNT
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. (2004). NBR 14.653-3: Imóveis Rurais. ABNT.
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas, NB 502/89, Norma Brasileira para Avaliação de Imóveis Urbanos. dezembro de 1989.
Abunahman, S. A. (2006). Curso Básico de Engenharia Legal e de Avaliações. (3a ed.), Pini.
Albuquerque, U. P., Lucena, R. F. P., & Alencar, N. (2010). Métodos e técnicas para coleta de dados etnobiológicos. NUPPEA, 41-64.
Barbetta, P. A. (2005). Estatística aplicada às Ciências Sociais. (5a ed.), Ed. da UFSC.
Breder, J. P. (2013). Avaliação de imóveis rurais. Monografia do Curso de Especialização em Construção Civil da Escola de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais. Ênfase em Perícia e Avaliação. Escola de Engenharia.
Dantas, R. A. (2005). Engenharia de Avaliações – Uma Introdução À Metodologia Científica. (2a ed.), Pini.
Dantas, R. A. (2012). Engenharia de Avaliações: Uma introdução à metodologia científica. (3a ed.), rev. de acordo com a nova versão da NBR-14.653- 2:2011. Pini.
Fiker, J. Perícias e avaliações de Engenharia: Fundamentos Práticos. (2011). (2a ed.), Liv. E Ed. Universitária de Direito.
França, B.S. (2003). Energia, sociedade e recursos naturais em projetos de reforma agrária: Avaliação das condições de vida, possibilidades e dificuldades no assentamento Iporá (Rio Preto da Eva e Itacoatiara - AM). In: Encontro de Energia no Meio Rural.
INCRA – Instituto Nacional de Reforma Agrária. (2007). <http://www.incra.gov.br/>.
INCRA – Instituto Nacional de Reforma Agrária. (2016). <http://www.incra.gov.br/>.
INCRA – Instituto Nacional de Reforma Agrária (2006). Instrução Normativa nº 30 de 24/02/2006. https://www.gov.br/incra/pt-br/centrais-de-conteudos/legislacao/in_30_2006.pdf.
Kuhn, E. A., Pereira, L. P., & Nerbas, P. de F. (2009). Avaliação de Imóveis e Perícias. IESDE Brasil S.A.
Lima, M. R. de C. (2011). Avaliação de propriedades rurais: manual básico: a engenharia de avaliações rurais aplicada às fazendas. (3a ed.), Leud.
Moreira, A. L. A. (2016). AVALURB: AM Projetos e Sistemas. www.amprosistemas.com.br.
Oliveira, A. M. B. D. (2006). Avaliações com Tratamento por Fatores. In: XXII Congreso Panamericano de Valuación e XIII Congresso Brasileiro de Engenharia de Avaliações e Perícias. Abril.
Petersen, F. B., & Danilevicz, A. de M. (2006). Análise qualitativa e quantitativa de atributos valorativos de empreendimentos imobiliários em Porto Alegre - Revista Gestão Industrial. 2, 63-74.
Silva, E. M. (2009). Diagnóstico no Município de São José do povo: Migrações, assentamentos, segurança alimentar e outros fatores de base para o desenvolvimento local. Campo Grande. Universidade Católica Dom Bosco. Centro de Pesquisa em Pós-graduação em Desenvolvimento Local – Mestrado Acadêmico.
Sousa, M. J. S. de. (2016). Avaliação de um imóvel rural: fazenda Bom Princípio – município de Guaiúba-CE (estudo de caso). Monografia (graduação) – Universidade Federal do Ceará, Centro de Ciências Agrárias, Departamento de Engenharia Agrícola, Graduação em Agronomia, Fortaleza. 109 f.: il. color.
Yin, R. K. (2015). Estudo de caso: planejamento e métodos. (5a ed.), Bookman.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Vanessa Araujo Castelo Branco; Marcileia Couteiro Lopes; Norma Cecilia Rodriguez Bustamante
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.