Infecção aguda pelo HIV com apresentação clínica e laboratorial atípicas: relato de caso
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i10.19016Palavras-chave:
HIV; Sorologia; Epidemiologia; Diagnóstico.Resumo
Introdução: A infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) representa, no Brasil e no mundo, um problema de saúde pública: as estimativas mostram que, em 2017, foram diagnosticados no Brasil 42.420 novos casos de HIV. Apesar dessas altas taxas, nota-se que o subdiagnóstico ainda é um problema: dados apontam que, nos Estados Unidos, quase 15% das pessoas infectadas pelo vírus HIV desconhecem esse diagnóstico. Objetivo: relatar um caso atípico de infecção aguda pelo HIV, descrevendo sua evolução clínica e laboratorial até que o diagnóstico fosse confirmado, além de evidenciar a importância da suspeição clínica nos casos em que o quadro clínico é incomum e os exames sorológicos iniciais não são definitivos para diagnóstico. Metodologia: trata-se de um estudo de caso clínico com perspectiva qualitativa e descritiva, que consiste em uma pesquisa em que, em geral, ocorre com coleta direta de dados, cujo o pesquisador é o instrumento indispensável. Relato de caso: paciente do sexo feminino, 20 anos, diagnosticada com HIV. Não manifestou alguns dos principais sinais e sintomas mais comuns, tais como astenia, faringite e erupções cutâneas evidenciando, por outro lado, fenômenos relacionados ao comprometimento acentuado do fígado, com hepatite laboratorial significativa, o que não é corriqueiro. Conclusão: o diagnóstico e a implementação da terapia anti retroviral (TAR) precoces colaboram com a obtenção de resultados terapêuticos favoráveis: consegue-se uma longa supressão viral, preservação e até mesmo aumento das funções imunitárias e a conservação de uma população viral mais homogênea.
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