Disponibilidade de águas superficiais e subterrâneas na bacia do Rio do peixe – Itabira-MG
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v8i12.1904Palavras-chave:
Rio do Peixe; Itabira; Hidrogeologia.Resumo
O conhecimento da capacidade reguladora dos aquíferos sobre a descarga natural dos rios, mesmo que em escala regional, oferece subsídios que auxiliam no conhecimento da correlação quantitativa existente entre as águas superficiais e as subterrâneas. Esta pesquisa tem uma natureza quantitativa se tratando especificamente de um estudo de caso. O objetivo deste trabalho é avaliar e quantificar relação entre as águas superficiais e subterrâneas a partir das análises de hidrogramas representativos do escoamento total na bacia do Rio do Peixe. A cidade de Itabira, inserida na bacia do rio do Peixe e localizada no maior polo de mineração do país, apresenta inúmeros problemas de abastecimento de água. A partir dados fluviométricos de cinco vertedouros, foi possível a quantificação das componentes superficiais e subterrâneas através de hidrogramas do escoamento total da bacia do rio do Peixe. O percentual do deflúvio subterrâneo com relação ao deflúvio total, mostrou valores superiores a 60%. As nascentes e os poços perfurados no Aquífero Cauê, apresentam as maiores vazões, seguidos pelos poços perfurados no Grupo Piracicaba. O escoamento de base não apresenta intermitência, admite-se que os aquíferos mantenham o fluxo dos rios mesmo em períodos mais secos, existindo uma correlação entre os condicionantes geológicos, geomorfológicos e hidrológicos e hidrogeológico.
Referências
Almeida, F.F.M. (1997) O cráton de São Francisco.Rev. Bras. Geociencias, 4(7):349-364.
Andrade, C. F. (2012). Relevo antropogênico associado à mineração de ferro no Quadrilátero Ferrífero: uma análise espaço-temporal do complexo Itabira (Município de Itabira - MG). Tese (Doutorado em Geografia) - Departamento de Geografia - Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte.
Brandt, M. (2014) Atualização do plano diretor de abastecimento de agua da Cidade de Itabira: v.I - Diagnóstico. Itabira.
Cândido, M.O., Beato, D.A.C., Fiume, B., Scudino, P.C.B., Carneiro, F.A., Nascimento, F.M., Coutinho, M. M., Almeida, C, S. & Socorro, A. S. (2019). Projeto águas do norte de Minas-PANM Estudo da disponibilidade hídrica subterrânea do norte de Minas Gerais.” Serviço Geológico do Brasil – CPRM Belo Horizonte, MG, 226 p. Disponível em: < http://rigeo.cprm.gov.br/jspui/handle/doc/21117 > Acesso em: 29 de julho de 2019.
Cooper, H.H. & Jacab, C.E. (1946).“A generalized graphical method for evaluating formation constants and summarizing well field history”. American Geophysical Union, 27:526-534.
Costa, M.L M., Medeiros, C.M., Batista, L.M.C. & Ribeiro, M. M. R. (2008). Análise da integração das águas superficiais e subterrâneas no aparato legal de recursos hídricos do Brasil e do Estado da Paraíba. In: Anais, XV Congresso Brasileiro de águas Subterrâneas, Natal, Novembro, 2008, 1 p. 165-172.
Custódio, E. & Llamas, M. R. (1983). Hidrologia subterrânea. 2ed. Barcelona: Omega, 2 v.
Domenico, P. A. & Schwartz, W. (1990). Physical and chemical hydrogeology. John Willey & Son. 824 p.
Gonçalves, J., Scudino, P.C.B. & Sobreira, F.G. (2005). Reservas renováveis e caracterização dos aquíferos fissurais do Leste da Zona da Mata de Minas Gerais e adjacências. Geologia USP. Série Científica, 5(1):19-27.
Jordt-Evangelista, H., Lana, C.; Delgado, C. E. R. & Viana, D. J. (2016). Age of the emerald mineralization from the Itabira-Nova Era District, Minas Gerais, Brazil, based on LA-ICP-MS geochronology of cogenetic titanite. Brazilian Journal of Geology, 3(46):427-437.
Knauer, L.G. (2007). O Supergrupo Espinhaço em Minas Gerais: considerações sobre sua estratigrafia e seu arranjo estrutural. Geonomos, 1(15):81 - 90.
Lana, C., Alkmim, F.;,Armstrong, R., Scholz, R., Romana, R. & Nalini, H. (2013). The ancestry and magmatic evolution of Archaean TTG rocks of the Quadrilátero Ferrífero, southeast Brazil. Precambrian Research, 230:1-30.
MDGEO, Serviços de Hidrogeologia Ltda. (1999). Modelo hidrogeológico do distrito ferrífero de Itabira – v. I-IV: Definição do modelo hidrogeológico regional. Relatório Técnico -CVRD-ITA-007/99, Belo Horizonte.
Mourão, M. A. A. (2007). Caracterização hidrogeológica do aquífero Cauê, Quadrilátero Ferrífero, MG. (Tese de Doutorado). Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte. 297 P.
Neto, A. F. S., Bertachini, A. C., Girodo, A. C. & Almeida, D. C. (2001). Hidrogeological Model of the Itabira iron ore district. IMWA - International Mine Water Association Symposium, Belo Horizonte, Brazil.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.