Inclusão: A luta da comunidade surda e dos profissionais intérpretes de Libras
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i10.19226Palavras-chave:
Surdo; Língua brasileira de sinais; Intérprete de libras; Inclusão.Resumo
O presente artigo trata da educação de surdos e da importância do reconhecimento da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS para tal, já que a língua é pressuposto para o pensamento, para a inclusão e, mais além, para o sentido de existência. A história da inclusão traz avanços e retrocessos, conforme o relato de um deficiente visual, citado no estudo, ao dizer das diferenças da escola especial e escola regulares. Muitas outras mudanças incluem o profissional tradutor/intérprete de Libras, com relação às confusões a respeito das funções e responsabilidades dos mesmos, os avanços e retrocessos nas legislações, como a extinção da carreira nas unidades federais, a precarização no atendimento aos alunos, as questões éticas, ergonômicas e formativas da profissão. Ficou demonstrado, pela pesquisa realizada nas instituições de ensino superior da rede federal presentes no Estado de Minas Gerais, o quanto é defasado e demandado o quadro de intérpretes nessas instituições, para que a inclusão ocorra de forma satisfatória.
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