Influência da profundidade de polimerização, tempo e meio de armazenagem na dureza superficial de compósitos odontológicos convencionais e bulk-fill
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i11.19262Palavras-chave:
Dureza; Resinas compostas; Polimerização.Resumo
O uso dos compósitos odontológicos tem crescido nos últimos anos devido ao aumento da demanda estética e surgimento de novas tecnologias. O grau de conversão está diretamente relacionado com o seu grau de dureza. Este estudo avaliou a influência da profundidade de polimerização, tempo e meio de armazenagem na dureza superficial de compósitos odontológicos. Três resinas compostas foram utilizadas: Filtek Z250 XT (3M/ESPE), Filtek Bulk Fill (3M/ESPE) e Tetric N-Ceram Bulk Fill (Ivoclar Vivadent). Foram confeccionados 20 corpos de prova para cada material, sendo 10 para cada meio de imersão (água e solução etanol/água 75%) e 10 para cada profundidade de polimerização (0 mm, 2,0 mm e 4,0 mm) para avaliação da dureza do topo, meio e base de cada corpo de prova. Para o ensaio da dureza inicial, em cada superfície foram realizadas três endentações com uma carga de 50 kgf, por 15 segundos em um microdurômetro. Em seguida os corpos de prova foram armazenados individualmente nos meios de armazenagem a 37°C pelos períodos de 24 horas, 90 dias e 180 dias. Todos os compósitos odontológicos avaliados apresentaram significativa redução da dureza com o aumento da profundidade de polimerização. Os compósitos demonstraram redução dos valores médios de dureza superficial ao longo do tempo, sendo mais pronunciado na armazenagem com solução de álcool. A microdureza de todas as resinas compostas reduziu com o aumento da profundidade de polimerização. O meio de armazenagem influenciou a microdureza superficial, sendo mais pronunciado para o meio de armazenagem solução de etanol a 75%.
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