Queda da cobertura vacinal relacionada a faixa etária, Município do Rio de Janeiro, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i11.19416Palavras-chave:
Saúde pública; Epidemiologia; Cobertura vacinal.Resumo
Objetivo: analisar a cobertura vacinal no munícipio do Rio de Janeiro, relacionada às faixas etárias, no período de 2013 – 2019. Metodologia: estudo descritivo ecológico, analítico, do tipo quantitativo e transversal. Cálculo de coberturas vacinais por meio da razão entre as doses aplicadas, disponíveis no sítio eletrônicos de acesso livre do Ministério da Saúde, Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS/TABNET) e população alvo, registrados no Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) ou estimativas populacionais encontradas na Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Resultados: os indicadores obtidos para os imunobiológicos que integram o calendário de vacinação de recém-nascidos, crianças e adolescentes revelam um cenário preocupante de acentuação da queda de cobertura vacinal, de acordo com cada faixa etária, com poucos indicadores exitosos. Conclusão: os resultados desse estudo destacam a queda na cobertura vacinal para algumas vacinas e faixas etárias. Indica a necessidade de estudos para investigação dos motivos que têm levado a essa queda na cobertura vacinal.
Referências
Alvito, M., & Zalur, A. (orgs) (2003). Um Século de Favela. (3a ed.), Editora FGV.
Aps, L. R. M. M., Piantola, M. A. F., Pereira, S., Castro, J. T., Santos, F. A. O., & Ferreira, L. C. S. (2018). Adverse events of vaccines and the consequences of non-vaccination: a critical review. Rev Saude Publica. 52:40.
Arroyo, L. H., Ramos, A. C. V., Yamamura, M., Weiller, T. H., Crispim, J. Á., Cartagena-Ramos, D. et al. (2020). Áreas com queda da cobertura vacinal para BCG, poliomielite e tríplice viral no Brasil (2006-2016): mapas da heterogeneidade regional. Cad. Saúde Pública. 36(4): e00015619.
Barbieri, C. L. A., & Couto, M. T. (2015). Decision-making on childhood vaccination by highly educated parents. Rev Saude Publica. 49:18.
Barbieri, C. L. A., Couto, M. T., & Aith, F. M. A. (2017). A (não) vacinação infantil entre a cultura e a lei: os significados atribuídos por casais de camadas médias de São Paulo, Brasil. Cad Saude Publica. 33(2):e00173315.
Brasil (1990a). Lei 8.080, de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Diário Oficial da União. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8080.htm.
Brasil (1990b). Lei 8.142, de 28 de dezembro de 1990. Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras providências. Diário Oficial da União. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8142.htm.
Brasil. Ministério da Saúde. (2015). Coberturas vacinais no Brasil. Período: 2010-2014. https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2017/ agosto/17/AACOBERTURAS-VACINAIS-NO-BRASIL---2010-2014.pdf
Brasil. Ministério da Saúde (2017). Portaria nº 2.436, de 21 de setembro de 2017. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes para a organização da Atenção Básica, no âmbito do Sistema Único de Saúde. Ministério da Saúde. Diário Oficial da União.
Brasil. Ministério da Saúde. (2020) Calendário Nacional de Vacinação. Ministério da Saúde.
Brito, W. I., & Souto, F. J. D. (2020). Vacinação universal contra hepatite A no Brasil: análise da cobertura vacinal e da incidência cinco anos após a implantação do programa. Rev. bras. epidemiol. 23: e200073.
Constantino, C., Ballalai, I., Cimerman, S., Haick, M., & Domingues, C. M. (2018). Manifesto SBIm, SBI, SBP e Rotary International. https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/Manifesto_Sociedades_Rotary_e_PNI_-_Final_-_formatado-v2.pdf.
Domingues, C. M. A. S., & Teixeira, A. M. S. (2013). Coberturas vacinais e doenças imunopreveníveis no Brasil no período 1982-2012: avanços e desafios do Programa Nacional de Imunizações. Epidemiol Serv Saude. 22(1):9-27.
Lima-Costa, M. F., & Barreto, S. M. (2003). Tipos de estudos epidemiológicos: conceitos básicos e aplicações na área do envelhecimento. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 12(4): 189 – 201.
Merhy, E. E. et al (2016). Redes vivas: multiplicidades girando as existências, sinais da rua. Implicações para a produção do conhecimento em saúde. In: Merhy, E. E. et al. Avaliaçao compartilhada do cuidado em saúde: surpreendendo o instituído nas redes. Hexis.
Moraes, J. C., Almeida, R. M. C. S., Simões, O., Castro, P. C., & Barata, R. B. (2003) Qual é a cobertura vacinal real? Epidemiol. Serv. Saúde. 12(3): 147-153.
Organização Mundial da Saúde (2019). Os 10 Desafios para a Saúde em 2019. Estados Unidos: WHO. https://www.who.int/emergencies/ten-threats-to-global-health-in-2019.
Richardson, R. J. (1999). Pesquisa social: métodos e técnicas. Atlas.
Santos, M., & Silveira, M. L. (2001). O Brasil: território e sociedade no início do século XXI. (19a ed.), Record.
Sato, A. P. S. (2018). Qual a importância da hesitação vacinal na queda das coberturas vacinais no Brasil?. Revista de Saúde Pública, 52, 96.
Succi, R. C. M. (2018). Vaccine refusal: what we need to know. J Pediatr (Rio J). 94(6).
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Vinícius Ferreira dos Santos; Lucas Fernandes Gonçalves; Mary Ann Menezes Freire; Simone Mendes Carvalho
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.