Barreiras para a prática de atividade física e estágio de mudança de comportamento em servidores de um hospital escola do sul do Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i12.19588

Palavras-chave:

Saúde do trabalhador; Barreiras; Atividade física; Adultos.; Adultos

Resumo

Este estudo teve o objetivo de analisar a associação das barreiras auto referidas para a prática de atividade física e estágio de mudança de comportamento em servidores de um Hospital Escola do Sul do Brasil. Estudo transversal, o qual investigou 485 servidores de um Hospital Escola do Sul do Brasil, sendo 313 mulheres e 172 homens. As variáveis analisadas foram: nível de atividade física, índice de massa corporal, circunferência abdominal, idade, tabagismo, consumo de álcool, horas despendidas de sono, estágio de mudança de comportamento e barreiras para a prática de atividade física. A estatística descritiva foi utilizada em valores de mediana, mínimo e máximo para caracterização da população, além da utilização do teste U de Mann-Whitney para comparação entre os sexos. Foi utilizado o teste Qui-quadrado (p<0,05) com correção de Fisher, quando necessário. No sexo masculino, as barreiras: não gostar de atividade física (p=0,018), medo de lesão (p=0,003) e falta de companhia (p=0,005) demonstraram diferença significativa entre comportamentos inativos e ativos. As barreiras; falta de tempo livre, medo de lesão e preguiça demonstraram uma diferença significativa entre as faixas etárias, não demonstrando progressão no decorrer do tempo. O baixo nível de atividade física pode ser considerado um fator associado a maiores queixas de limitações para a prática de atividade física.

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Publicado

22/09/2021

Como Citar

IEKER, A. S. D. .; ELIAS, R. G. M. .; MARINHO, F.; OLIVEIRA, D. V. de .; NASCIMENTO JÚNIOR, J. R. A. do .; ACÊNCIO, F. R. .; BENNEMANN, R. M.; ANVERSA, A. L. B. .; RINALDI, W. Barreiras para a prática de atividade física e estágio de mudança de comportamento em servidores de um hospital escola do sul do Brasil. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 12, p. e326101219588, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i12.19588. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/19588. Acesso em: 1 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde