Comparação do perfil epidemiológico da sífilis congênita nas regiões Nordeste e Sudeste do Brasil no período de 2017 a 2019
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i16.19679Palavras-chave:
Sífilis; Sífilis Congênita; Epidemiologia; Nordeste; Sudeste.Resumo
Apesar de tratável, a infecção de sífilis congênita no Brasil é extremamente alta. Assim, o objetivo desse trabalho é comparar o perfil epidemiológico da sífilis congênita nas regiões nordeste e sudeste do Brasil entre os anos de 2017 a 2019. Esta pesquisa trata-se de uma pesquisa epidemiológica, descritiva e retrospectiva, cujos dados foram obtidos por consulta eletrônica aos dados contidos na plataforma DATASUS, no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) entre os anos de 2017 a 2019. Como resultado, 11824 quadros de sífilis congênita foram notificados em 2019 no Brasil. Nos últimos três anos, foram registrados 27 158 casos de sífilis em crianças com menos de um ano na região sudeste e 18017 na região nordeste. Evidenciou-se uma deficiência no apoio assistencial ao pré-natal ofertado às gestantes com tratamentos inadequados das mesmas e dos seus parceiros, quesitos essenciais para evitar a transmissão vertical. No entanto, apesar de ainda apresentarem taxas altas de contágio, os números de casos caíram de 2017 para 2019 nas duas regiões.
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