O software Geogebra e a pipa: possibilidades pedagógicas para o ensino de Geometria Plana
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i11.19776Palavras-chave:
Geometria plana; GeoGebra; Pipa.Resumo
Este estudo é fruto das reflexões decorrentes da prática de um Projeto de Intervenção Pedagógica realizado com alunos do 8º ano do Ensino Fundamental de um Colégio Estadual no interior do estado do Paraná. Expõe as contribuições e potencialidades de um software de Geometria Dinâmica - GeoGebra - e de conceitos matemáticos existentes na construção de uma pipa para o ensino de tópicos de Geometria Plana. O objetivo estabelecido foi o de investigar de que forma o uso do software GeoGebra e a confecção de pipas podem contribuir para o ensino de tópicos de Geometria Plana para alunos do 8º ano do Ensino Fundamental. O uso dessa prática pedagógica auxilia na construção dos conhecimentos supracitados, à medida que coloca o aluno em uma posição dinâmica, de autonomia, ao investigar as propriedades do conteúdo em questão. Como aporte teórico foram utilizados estudos de Soares (2008), Bona (2009), Ramalho (2013), Pereira (2010), entre outros. Por meio dessa atividade pedagógica, foi possível observar as potencialidades do ensino da Matemática por meio do software GeoGebra, ampliando as possibilidades metodológicas do professor. Por meio de um questionário aplicado ao final das atividades, os participantes puderam apresentar suas impressões sobre a aula. Os dados obtidos demonstraram que a utilização da pipa e do programa supramencionado enriquecem as aulas, auxiliam o processo de ensino e favorecem a integração entre os conteúdos de matemática, as novas tecnologias e o cotidiano dos alunos.
Referências
Bona, B. (2009). Análise de Softwares Educativos para o Ensino de Matemática nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. http://www.if.ufrgs.br/een ci/arti gos /Artigo_ID71/v4_n1_a2009.pdf
Brasil, (1999). Ministério da Educação, Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática - 1º e 2º ciclos de Ensino Fundamental.
Brasil. (2016). Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Ministério da Educação
Brasil. (1996). Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/lei9394_ldbn1.pdf
Bittencourt, P. M. (2014). Utilização do Geogebra na construção de instrumentos. (Dissertação de Mestrado). Instituto de Matemática Pura e Aplicada.
Castro, Carlos E. B. (2016). O Estudo de algumas funções elementares com o Geogebra. (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, MG, Brasil.
Chicon, et al. (2011). Geogebra e o Estudo da Função Quadrática. https://home.unicruz.edu.br/seminario/anais/anais-2011/agrarias/GEOGEB RA%20E%2 0O%20ESTUDO%20DA%20FUN%C3%83%E2%80%A1%C3%83%C6%92O%20QUADR%C3%83%C2%81TICA.pdf
D’ambrósio, U. (2013). Etnomatemática: Elo entre as tradições e a modernidade. Autêntica. http://www.educacao.rs.gov.br/pse/html/proj_provincia.jsp
Ecco, O. C. (2016). Compreensão de conceitos de geometria a partir da construção de sólidos geométricos em uma turma de EJA de Ensino Médio. (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal da Santa Maria, Santa Maria, RS, Brasil.
Flick, U. (2009). Pesquisa qualitativa: por que e como fazê-la. In: Introdução à pesquisa qualitativa. (3a ed). Artmed.
GeoGebra Privacy Policy. (2020). O que é o geogebra. http://www.geogebra.org/cms/pt_BR/info
Giardinetto, J. R. B. (2015). Abstrato e o Concreto no Ensino da Matemática: Algumas Reflexões. Revista Bolema, (12), 45-57.
Hargreaves, A. (1998). Os professores em tempos de mudança. McGraw-Hill.
Lorenzato, S. (1995). “Por que ensinar Geometria?”. Revista Sociedade Brasileira de Educação Matemática, (5), 33-46.
Miranda, D. F. & Blaudares, J.B. (2007). Informatização no ensino de matemática: investindo no ambiente de aprendizagem. Zetetiké, 15-27. https://doi.org/1 0.203 96/zet.v15i27.8647017
Oliva, W.M. (1981). Geometria não euclidiana. Revista do professor de matemática. (2), 28-31.
Oliveira, H. (2013). Descobrindo as Razões Trigonométricas no Triângulo Retângulo. (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, SP, Brasil.
Pereira, M. T.(2010). Proposta de Atividades para a Construção do Conceito de Semelhança de Triângulos Usando o Software de Geometria Dinâmica Régua e Compasso. (Dissertação de Mestrado). Universidade Severino Sombra, Vassouras, RJ, Brasil.
Ramalho, L. V.(2013). O uso do Geogebra no Ensino de Matemática. http://www.sbemgo.com.br/anais%20engem_2013/Relatos %20de%20E xperi%C3%A Ancia/re_03353420193.PDF
Santana, A. B.(2009). Interdisciplinaridade e contextualização. http://joelbarrosmatematica.blogspot.com/2009/11/interdisciplinaridade-e.html
Santana, A. B. (2009). Interdisciplinaridade e contextualização. http://joelbarrosmatematica.blogspot.com/2009/11/interdisciplinaridade-e.html
Silva, J. J. (2011). O Software Régua e Compasso como Recurso Metodológico para o Ensino de Geometria Dinâmica. (Dissertação de Mestrado). Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, PB, Brasil.
Silva, E. L.; & Menezes, E. M. (2005). Metodologia da Pesquisa e Elaboração de Dissertação. (4a ed). Portal.
Soares, L. A. (2008). Aprendizagem Significativa na Educação Matemática: uma proposta para a aprendizagem de geometria básica. (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, PB, Brasil.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Maraysa Cruz Nogari; George Francisco Santiago Martin
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.