Extravasamento de agentes antineoplásicos em um Centro Oncológico
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i11.19814Palavras-chave:
Neoplasias; Antineoplásicos; Enfermeiras e enfermeiros.Resumo
Introdução/Objetivo: Este estudo de coorte transversal retrospectivo analisou o índice de extravasamento de agentes de terapia antineoplásica, dados demográficos e clínicos. Métodos: Setenta e seis pacientes foram avaliados no período entre 2017-2019. O projeto foi aprovado pelo Comite de Ética e Investigação de uma Fundação Brasileira. Resultados: Em 72 meses, foram administradas 105.890 aplicações, das quais a taxa de incidência de extravasamento de agentes antineoplásicos foi de 0,071%. Os doentes (N=311) selecionados para este estudo tinham uma idade média de 55,42 anos e uma idade média de 57 anos. Os diagnósticos mais frequentes foram câncer de mama (11,66%), ovários (10%), cólon (8,33), retal (8,33) e do útero (8,33%). As principais variáveis que apresentaram um impacto significativo com p <0,05 foram a Escala ECOG de Estado de Desempenho, etnia, idade (risco de 3% mais por cada ano de vida), estadiamento do câncer, linfadenectomia, uso de cateter venoso, punção do antebraço, uso de agentes alquilantes e alcalóides no acesso venoso periférico, e pacientes com tumor localizado na pélvis usando agentes alquilantes. Conclusão: Os resultados reforçam a necessidade de mais estudos, uma vez que não foi possível comparar os resultados com algumas variáveis que demonstraram um aumento significativo do risco para o evento.
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