Atividade da Própolis Vermelha no controle de bactérias da cavidade oral
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i14.20089Palavras-chave:
Própolis; Antibacterianos; Fitoterápicos.; Antibacterianos; Fitoterápicos; Própolis.Resumo
Produtos de fonte de naturais estão sendo estudado para preservar a saúde humana, inclusive para prevenir doenças orais, pelo fato de medicamentos industrializados poderem acarretar resistência bacteriana e efeitos adversos. A própolis vermelha uma substância resinosa e complexa, de origem natural produzida pelas abelhas, têm propriedades terapêuticas, como atividade antimicrobiana e anti-inflamatória. O objetivo deste trabalho foi verificar o efeito antibacteriano da própolis vermelha no controle de bactérias da cavidade oral e os objetivos específicos foram comparar o efeito da própolis com efeito da clorexidina e determinar em quais cepas bacterianas a própolis apresentava maior eficácia. Utilizou-se cepas de Escherichia coli (ATCC-25922), Enterococcus faecalis (ATCC-29212) e Staphylococcus aureus (ATCC-25923). A atividade antimicrobiana da própolis foi determinada pelo método de difusão em ágar com a técnica de poços. Os poços foram preenchidos com 40 µL das soluções de clorexidina 0,12% (controle positivo), própolis vermelha em concentrações de 12%, 6%, 3%, 1.2%, 0,12%, 0,012% e água destilada (controle negativo). Os testes aconteceram em triplicata e a análise estatística foi realizada através do teste T de Student. Os dados foram organizados em tabelas e gráficos para a demonstração dos resultados obtidos. Considerou-se como significantes valores de p <0,05. Observou-se que a própolis de maneira geral apresentou efetividade semelhante ao da clorexidina em bactérias Gram-positivas. Pode-se concluir que a própolis vermelha em suas variadas concentrações, apresentaram efeitos antimicrobianos. Sua efetividade foi tão boa quanto o da clorexidina em bactérias Gram-positivas e em bactérias Gram-negativas não houve efeito inibitório.
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