Depressão no estudante de medicina: uma revisão de literatura
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i12.20301Palavras-chave:
Depressão; Depressão no ambiente estudantil; Mal do século; Depressão no ambiente médico.Resumo
Associada à deficiência funcional e à saúde física e mental prejudicada, a depressão é caracterizada como um transtorno do humor multifatorial. Na clínica há tristeza, pessimismo, baixa autoestima, falta de prazer, oscilações de humor e pensamentos e atos suicidas. Portanto, esta revisão narrativa objetiva compreender a depressão no ambiente médico-estudantil e fatores associados. Pesquisou-se: “depressão”; “Depressão em estudantes de medicina”; “Depressão no meio do estudante de medicina” em Bireme, PubMed e Scielo. Foram encontrados 431 artigos, do período de 2012 a 2019, e 14 responderam a: “como a depressão se manifestou entre os estudantes de medicina?”. Estudos mostram um alto risco de médicos e estudantes de medicina desenvolverem exaustão mental, sintomas depressivos, abuso de álcool e tendência ao suicídio. Quanto aos alunos, as escolas médicas exigem uma rotina extenuante, com pouco lazer. Soma-se a isso a pressão de pais e professores e o medo do fracasso. Pelo menos 25% dos estudantes de medicina apresentam algum tipo de sofrimento psíquico originado na formação acadêmica. Mayer encontrou sintomas depressivos em 41% dos alunos; 81,7% apresentaram ansiedade-estado e 85,6%, ansiedade-traço. Souza observou um predomínio de depressão em estudantes de medicina do que na população em geral. Diante desta suscetibilidade os professores devem ser capazes de reconhecer sinais e sintomas depressivos nos alunos para que haja uma intervenção precoce e eficaz.
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