Efeitos da manipulação visceral no tratamento da dor em mulheres com dismenorreia primária
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i12.20352Palavras-chave:
Dismenorreia; Manipulações musculoesqueléticas; Manipulação osteopática; Vísceras.Resumo
Objetivo: O trabalho objetivou avaliar os efeitos da manipulação visceral no tratamento da dor em mulheres com dismenorreia primária. Método: Trata-se de um estudo do tipo ensaio clínico randomizado de corte transversal, no qual foram avaliadas 13 mulheres que apresentavam dismenorreia primária. Inicialmente foi realizada uma coleta de dados sócio clínicos, em seguida foi aplicado um questionário sobre dismenorreia e foi avaliada a intensidade da dor pela Escala Visual Analógica (EVA). Foram divididas em dois grupos sendo um deles o grupo controle (GC) que utilizou a Tens Burst e o grupo experimental (GE) no qual foram realizadas as manipulações viscerais do útero e ovário. Após o fim dos atendimentos as pacientes foram reavaliadas com o mesmo questionário e escala já utilizados. Resultados: Foi possível observar diante dos dados que apesar de ambos os grupos apresentarem resultados positivos depois do período de tratamento, o GE apresentou uma melhora mais significativa quanto a intensidade da dor e redução dos sintomas, quando comparado ao GC após ambas as técnicas, principalmente na fase inicial do ciclo menstrual. Observou-se também no GE uma redução da dor de 3,85 pontos na EVA após a manipulação visceral, já no GC obteve uma redução da dor na EVA de 0,83 pontos ao ser utilizado a TENS. Conclusão: Diante disso, ambas as técnicas apresentaram resultados satisfatórios, no entanto a manipulação visceral apontou resultados mais positivos, principalmente, na fase inicial da menstruação, sendo capaz de diminuir a dor em mulheres com dismenorreia.
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