Sinergismo entre herbicidas no controle da corda-de-viola (Ipomoea Grandifolia) em pós-emergência
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i12.20429Palavras-chave:
Controle Químico; Glyphosate; Manejo de plantas daninhas; Sinergismo.Resumo
Devido à capacidade de germinar, crescer e reproduzir-se em condições contrárias, como em situações de déficit hídrico, salinidade, solos ácidos ou alcalinos e temperaturas pouco propícias, as plantas daninhas tem sido um dos problemas fitossanitários mais difíceis de serem controladas nas áreas agrícolas, podendo resultar em prejuízos que podem chegar a altos níveis de perdas da lavoura. Objetivou-se com esse estudo avaliar a eficiência da aplicação isolada de Glyphosate, e associado aos herbicidas Chlorimuron, Imazethapyr, Lactofen e Flumioxazin no controle da Ipomoea grandifoli. Para isso, foi conduzido um experimento na casa de vegetação do campo experimental do UNIVAG – Centro Universitário de Várzea Grande. O delineamento experimental adotado foi o de blocos casualizados, com seis tratamento (Glifosato, Glifosato + Imazethapyr, Glifosato + Clorimoron, Glifosato + Flumioxazin, Glifosato + Lactofen eestemunha) e quatro repetições totalizando 24parcelas. Para determinação dos resultados, foram realizadas avaliações de fitointoxicação com base em uma escala visual de notas aos 7, 14 e 21 dias após a aplicação. Entre os herbicidas testados, os tratamentos com Glifosato + Flumioxazin e Glifosato + Lactofen produzirem o melhor resultado (100% de controle), já os tratamentos utilizando Glifosato isolado, Glifosato + Imezethapyr e Glifosato + Clorimuron demonstraram controle inferior para controlar a corda-de-viola.
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