A importância da alimentação saudável para os portadores de doença autoimune

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i12.20452

Palavras-chave:

Alimentação saudável; Doenças autoimune; Nutrição.

Resumo

Introdução: as doenças autoimunes são causadas por uma perda persistente dos mecanismos de controle responsáveis pela manutenção da tolerância aos antígenos próprios. Objetivo Geral: analisar a importância da alimentação equilibrada para os portadores de doença autoimune, bem como os alimentos a serem evitados. Metodologia: Para a realização desse estudo optou-se por uma pesquisa na modalidade de revisão integrativa de literatura. Este é um método de pesquisa apontado como ferramenta de grande relevância no campo da saúde, por proporcionar a busca, a avaliação crítica e a síntese de evidências sobre um tema investigado. Resultados e Discussão: o estado nutricional é extremamente importante no equilíbrio do sistema imunológico, e a composição da dieta assume papel fundamental na manutenção da saúde de todos os indivíduos, inclusive para portadores de doenças autoimunes. Considerações Finais: Através do desenvolvimento deste estudo se pode perceber que a ingesta alimentar é tida como uma importante aliada na redução e prevenção de processos inflamatórios que prejudicam a qualidade de vida, e que podem vir a afetar de forma negativa o quadro clínico do paciente portador de doenças autoimunes.

Referências

Aguilera, S. L. V. U., França, B. H. S., Moysés, S. T., & Moysés, S. J. (2014). Iniquidades intermunicipais no acesso e utilização dos serviços de atenção secundária em saúde na região metropolitana de Curitiba. Revista Brasileira de Epidemiologia, 17(3), 654- 667.

Aidar, R. C., et al. (2005). Potencial evocado miogênico vestibular: novas perspectivas diagnosticas em Esclerose múltipla. Revista Brasileira de Otorrinolaringologia, 71(1), 48-54.

Aiello, M., Rampello, A., Granella, F., et al. (2008). Cough efficacy is related to the disability status in patients with multiple sclerosis. Respiration, 76(3), 311-316.

Alonso, M. D., Llorca, J., Martinez-Vazquez, F. et al. (2011). Systemic lupus erythematosus in northwestern Spain: a 20-year epidemiologic study. Medicine, Baltimore, 90, 350-358.

Alwan, W., & Nestle, F. O. (2015). Pathogenesis and Treatment of Psoriasis: Exploring pathophysiological Pathways for Precision Medicine, Clinical and Experimental Rheumatology, 33(93), 2-6.

Andrade, C. J. N. (2013). Influência dos fatores socioeconômicos e afetivo-emocionais no controle glicêmico de crianças com diabetes mellitus tipo 1. Dissertação (Mestrado) - Programa de Pós-Graduação em Processos Interativos dos Órgãos e Sistemas, Universidade Federal da Bahia. Salvador.

Antunes, B. M., et al. (2017). Imunometabolismo e Exercício Físico: Uma nova fronteira do conhecimento. Motri., Ribeira de Pena, 13(1), 85-98.

Aureliano, W. A. (2018). Trajetórias Terapêuticas Familiares: doenças raras hereditárias como sofrimento de longa duração. Cien Saude Colet, 23(2), 369-380.

Bandeira, F., Griz L., Dreyer, P., Eufrazino, C., Bandeira, C., & Freese, E. (2016). Vitamin D deficiency: A global perspective. Arq Bras Endocrinol Metabol. 50(4), 640-6.

Biasebetti, M. B. C., Rodrigues, I. D., & Mazur, C. E. (2018). Relação do consumo de vitaminas e minerais com o sistema imunitário: uma breve revisão. Visão Acadêmica, Curitiba, 19(1).

Bolon, B. (2012). Cellular and Molecular Mechanisms of Autoimmune Diseases, Journal of Toxicologic Pathology, (40), 216-229.

Bouillon, R. (2017). Comparative analysis of nutritional guidelines for vitamin D. Nature Reviews Endocrinology. 13, 466–479.

Brodin, P., Jojic, V., Gao, T. et al. (2015). Variation in the Human Immune System Is Largely Driven by Non-Heritable Influences. The Cell, 160(1-2), 37-47.

Brown, C. C., & Noelle, R. J. (2015). Seeing through the dark: New insights into the immune regulatory functions of vitamin A. European Journal Immunology, 45(5), 1287-95.

Buch, E. (2015). Anthropology of Aging and Care. Annual Review of Anthropology 44, 277-293.

Ceccareli, F., Agmon-Levin N., & Perricone C. (2016). Genetic Factors of Autoimmune Diseases, Journal of Immunology Research.

Choy, E. (2012). Understanding the Dynamics: Pathways Involved in the Pathogenesis of Rheumatoid Arthritis, Rheumatology, 51S (5), 3-11.

Coan F. C., & Bitencourt R. M. (2019). O uso da vitamina d em doenças autoimunes: revisão sobre o potencial terapêutico. Revista Inova Saúde, Criciúma, 9(1).

De Araújo, A. P. S., Gouvêa, J. A. G., & Martins, J. (2014). Influência da prática de exercícios físicos sobre os padrões morfofuncionais, função imunológica e qualidade de vida de idosos com aids: estudo de casos. MTP&Rehabilation Journal, 12, 146-172.

De Rosa, V., Galgani, M., Santopaolo, M., et al. (2015). Nutritional control of immunity: Balancing the metabolic requirements with an appropriate immune function. Seminars in Immunology, 27(5), 300-9

Domene, S. M. A., Pereira, T. C., & Arrivillaga, R. K. (2008). Estimated zinc availability in school meals done with standard foods in the city of Campinas (SP), Brazil. Revista de Nutrição, 21(2), 161-167.

Freire, R., Ingano, L., Serena, G., Cetinbas, M., Anselmo, A., Sapone, A., et al. (2019). Human gut derived-organoids provide model to study gluten response and effects of microbiota derived molecules in celiac disease. Nature. 9(7029), 1-15.

Gerhardt T. E., Pinheiro, R., Ruiz, E. N. F., & Silva Junior, A. G. (2016). Itinerários terapêuticos: integralidade no cuidado, avaliação e formação em saúde Rio de Janeiro: CPESC, 13-26.

Horovitz, D. D. G., Ferraz, V. E., Dain, S., & Marques-De-Farias, A. P. (2013). Genetic services and testing in Brazil. Journal of community genetics. 4(3), 355-375.

Husby, S., Koletzko, S., Korponay-Szabo, I. R., Kurppa, K., Mearin, M. L., Koninckx, C. R., et al. (2020). European Society for Pediatric Gastroenterology, Hepatology, and Nutrition Guidelines for the Diagnosing Coeliac Disease 2020. J Pediatr Gastroenterol Nutr, 70(1), 141-157.

Iriart, J. A. B., et al. (2019). Da busca pelo diagnóstico às incertezas do tratamento: desafios do cuidado para as doenças genéticas raras no Brasil. Ciênc. saúde coletiva, 24(10), 26.

Liang, Y., Meng, F. Y., Pan, H. F., & Ye, D. Q. A (2015). LiteratureReview on Patients with Autoimmune Diseases Following Vaccination Against Infections, Human Vaccines and Immunotherapeutics, 11(9), 2274-2280.

Löwy, I. (2018). Tangled diagnoses: Prenatal Testing, Women, and Risk Chicago: The University of Chicago Press.

Luz, G. S., Silva, M. R. S., & Demontigny, F. (2016). Necessidades prioritárias referidas pelas famílias de pessoas com doenças raras. Texto & Contexto Enfermagem 25(4), 1-9.

Machado, M. R. C., Gomes Junior, S. C., & Marinheiro, L. P. F. (2016). Vitamina D e diabetes mellitus, suas epidemias e o envelhecimento. O que há de novo? Reprod clim [Internet]. São Paulo.

Marques, C. D. L, Dantas, A. T., Fragoso, T. S., & Duarte, Â. L. B. P. (2018). A importância dos níveis de vitamina D nas doenças autoimunes. Rev Bras Reumatol. São Paulo.

Melo, D. G., Germano, C. M. R., Porciúncula, C. G. G., Paiva, I. S., Neri, J. I. C. F, Avó, L. R. S., Demarzo, M. M. P., Galera, M. F. (2017). Qualificação e provimento de médicos no contexto da Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras no Sistema Único de Saúde (SUS). Interface (Botucatu), 21, 1205-1216.

Mehta, A., et al. (2017). Exploring the patient journey to diagnosis of Gaucher disease from the perspective of 212 patients with Gaucher disease and 16 Gaucher expert physicians. Molecular Genetics and Metabolism, 122(3), 122-129.

Mills, J. R., & Murray, J. A. (2016). Contemporary celiac disease diagnosis: is a biopsy avoidable? Curr Opin Gastroenterol. 32, 80-85.

Mohammed, G. F., Gomaa, A. H., & Al-Dhubaibi, M. S. (2015). Highlights in Pathogenesis of Vitiligo, World Journal of Clinical Cases, 3(3), 221-230.

Mohammdibakhsh, R., Sohrabi, R., Salemi, M., Mirghaed, M. T., & Behzadifar, M. (2017). Celiac disease in Iran: a systematic review and meta-analysis. Electron Physician. 9(3), 3883-3895.

Moreira, M. C. N., Nascimento, M. A. F., Horovitz, D. D. G., Martins, A. J., & Pinto, M. (2018). Quando ser raro se torna um valor: o ativismo político por direitos das pessoas com doenças raras no Sistema Único de Saúde. Cad Saude Publica.

Muniz, J. G., Sdepanian, V. L., & Neto, U. F. (2016). Prevalence of genetic susceptibility for celiac disease in blood donors in São Paulo, Brazil. Arq Gastroenterol. 53(4), 267-272.

Parzanese, I., Qehaj, D, Patrinicola, F., Aralica, M., Chirivainternati, M., Stifter, S., et al. (2017). Celiac disease: from pathophysiology to treatment. World J Gastrointest Pathophysiol. 8(2), 27-38.

Rosman, Z., Shoenfeld, V., & Zandman-Goddard, G. (2013). Biologic therapy for autoimmune diseases: an update. Bio Med Center. 1(88), 1-12. 15.

Rosenkranz, E., Hilgers, R. D., Uciechowski, P., et al. (2015). Zinc enhances the number of regulatory T cells in allergen-stimulated cells from atopic subjects. European Journal of Nutrition, 1-11.

Schwartz, I. V. D., Souza, M. V., Leivas, P. G. C., & Faccini, L. S. (2014). Clinical genetics and public policies: how should rare diseases be managed? Clinical and Biomedical Research , 34(2), 122-131.

Silva, C. S. F., Cardozo, N. R., Zanatta, R., et al. (2021). Frequency of alleles associated with celiac disease in patients with autoimmune thyroid disease. Rev Nutr, 34.

Souza, M. T., Silva, M. D., & Carvalho, R. (2010). Revisão integrativa: o que é e como 15 fazer. Einstein, 8(1), 102-106.

Sorice, A., Guerriero, E., Capone, F., et al. (2014). Ascorbic acid: its role in immune system and chronic inflammation diseases. Mini-Reviews in Medicinal Chemistry, 14(5), 444-52.

Sun, X., Lu, L., Yang, R., Li, Y., Shan, L., & Wang, Y. (2016). Increased incidence of thyroid disease in patients with celiac disease: a systematic review and meta-analysis. Plos One. 11(12).

Teixeira, T. M., & Costa, C. L. (2012). Papel da vitamina D no Lúpus Eritematoso Sistemico. Revista de Nutrição, 25(4), 531-538.

Veldhoen, M., & Ferreira, C. (2015). Influence of nutrient-derived metabolites on lymphocyte immunity. Nature Medicine, 21(7), 709-18.

Zaahur, M., & Asif, A. R. (2013). Clinical, Cellular and Molecular Biology of autoimmune Disorders – Introduction, Journal of Clinical and Cellular Immunology, 1-2.

Zhao, Z., Zou, J., Zhao, L., Cheng, Y., Cai, H., Li, M., et al. (2016). Celiac disease autoimmunity in patients with autoimmune diabetes and thyroid disease among Chinese population. Plos One. 11(7).

Downloads

Publicado

18/09/2021

Como Citar

FARIAS, A. de O.; MELO, A. C. de .; FERREIRA, J. C. de S. A importância da alimentação saudável para os portadores de doença autoimune. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 12, p. e233101220452, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i12.20452. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/20452. Acesso em: 2 jul. 2024.

Edição

Seção

Artigos de Revisão