Processo de morte para as mulheres que vivenciam o aborto sob a perspectiva da enfermagem
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i13.20507Palavras-chave:
Morte; Aborto; Mulher.Resumo
Introdução: Aborto é a interrupção da gestação de forma espontânea ou provocada. Considerara-se um tema delicado por envolver questões culturais, religiosas, legais e morais. Justificativa: Há poucos estudos acadêmicos sobre a temática, o que torna a pesquisa imprescindível. Objetivo: Compreender o processo de morte no entendimento das mulheres que vivenciam o aborto e analisar a assistência da enfermagem às consequências ocasionadas. Metodologia: Revisão integrativa descritiva e qualitativa. Os critérios de inclusão foram: artigos completos, em língua portuguesa, recorte temporal de 10 anos. Os critérios de exclusão foram: artigos duplicados e que desviam do tema proposto. Foram selecionados 05 artigos para leitura e realização da pesquisa. Discussão: Restrições econômica, objetivos pessoais, não aceitação familiar, ausência de parceiro e violência doméstica podem levar ao aborto. Estudos revelam que mulheres pardas ou negras tiveram maior índice nos abortos induzidos do que mulheres brancas. A falta de compreensão e o julgamento fazem com que essas mulheres não encontrem uma forma de traduzir os sentimentos e superar a perda, podendo levá-las à uma vida de autopunição, risco de depressão e vícios, devido ao trauma da experiência. O enfermeiro, por ser quem tem o primeiro contato com a paciente, pode sugerir que seja encaminhada ao psicólogo para que tenha o acompanhamento necessário. Conclusão: Preservar a vida da mulher assim como a saúde mental é uma questão de saúde pública que dependerá diretamente do suporte que iremos dispor, independente de questões pessoais, a assistência deverá ser integral, universal e visando sempre os princípios de humanização.
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