Divergências metodológicas entre os estudos que avaliaram a associação entre as síndromes hipertensivas da gestação e a prematuridade: uma revisão integrativa da literatura
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i12.20591Palavras-chave:
Hipertensão induzida pela gestação; Prematuridade; Neonatos; Revisão integrativa da literatura.Resumo
Objetivos: Avaliar as divergências metodológicas entre os estudos que analisaram a associação entre as síndromes hipertensivas da gestação e a prematuridade. Métodos: Trata-se de em uma revisão integrativa da literatura, realizada entre setembro de 2020 e janeiro de 2021. A busca dos artigos foi realizada nas bases de dados PubMed, Biblioteca Virtual em Saúde, Embase, Web of Science e Scopus com base na combinação dos seguintes descritores: (“Pregnancy Induced Hypertension” OR “High Risk Pregnancy”) AND (“Prematurity” OR “Prematury Birth” OR “Premature Neonate” OR “Neonate Prematurity”). Resultados e Discussão: Foram encontrados 582 artigos, sendo apenas nove foram selecionados. As principais disparidades metodológicas observadas foram relativas à classificação das síndromes hipertensivas da gestação e da prematuridade, idade das participantes e controle de confundidores. Do total de estudos selecionados, cinco informaram as diferentes diretrizes utilizadas para a classificação das síndromes e seis utilizaram o ponto de corte inferior a 37 semanas para a prematuridade. A maior parte dos artigos encontraram associação entre as diferentes categorias das síndromes hipertensivas e a prematuridade. Conclusão: Mesmo diante das divergências metodológicas observadas entre os estudos, foi verificada associação entre as síndromes hipertensivas da gestação e a prematuridade. Para fins comparativos, é recomendável que novos estudos utilizem as diretrizes internacionais vigentes para definição das síndromes hipertensivas e da prematuridade. Além disso, é importante ressaltar a importância da adequação do pré-natal com intuito de acompanhar e tratar as mulheres com síndromes hipertensivas visando a diminuição das complicações decorrentes desta condição clínica, sobretudo a prematuridade.
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