Os benefícios do aleitamento materno precoce
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i12.20741Palavras-chave:
Amamentação; Leite humano; Leite materno; Nutrientes.Resumo
Introdução: o leite materno é de suma importância para o desenvolvimento do bebê e proteção contra doenças alérgicas, desnutrição, diabetes melittus, doenças digestivas, obesidade, cáries, entre outras, pois sua composição contém proteína, lipídio, carboidrato. Objetivo Geral: analisar a importância do aleitamento materno no desenvolvimento do bebê, os benefícios para saúde da mãe e os motivos do desmame precoce. Metodologia: Para a realização desse estudo optou-se por uma pesquisa na modalidade de revisão integrativa de literatura. A revisão integrativa determina o conhecimento atual sobre uma temática específica, já que é conduzida de modo a identificar, analisar e sintetizar resultados de estudos independentes sobre o mesmo assunto. Resultados e Discussão: A amamentação corresponde a uma das etapas mais importantes no processo reprodutivo da mulher e sua prática oferece benefícios tanto para mãe como para o recém-nascido. Considerações Finais: o aleitamento materno é um alimento de suma importância para a sobrevivência do lactante, pois é o único que oferece nutrientes adequados, em que em nenhum outro leite industrializado pode ser encontrado.
Referências
Acioli, S. A (2018). Prática educativa como expressão do cuidado em saúde pública. Rev. bras. enferm. 61(1), 117-21.
Andrade, I. S. N. (2014). Aleitamento materno e seus benefícios: primeiro passo para a promoção saúde. Revista Brasileira Promoção Saúde, Fortaleza, 27(2), 149-150.
Andrade, H., Pessoa, R., & LCV, D. (2018). Fatores relacionados ao desmame precoce do aleitamento materno. Revista Brasileira Medicina de Família e Comunidade , 1-11.
Barbieri, M., Bercini, L., Brondani, K., Ferrari, R., Tacla, M., & Sant'anna, F. (2015). Aleitamento materno: orientações recebidas no pré-natal, parto e puerpério. Semina: Ciências Biológicas e da Saúde, Londrina, 36(1), 17-24.
Barbosa, J., Santos, F., & Silva, P. (2013). Fatores associados à baixa adesão ao aleitamento materno exclusivo e ao desmame precoce. Revista Tecer - Belo Horizonte – 6(11).
Boccolini, C. C., & Oliveira, M. (2015). Fatores associados ao aleitamento exclusivo nos primeiros seis meses de vida no Brasil: revisão sistemática. Revista Saúde Pública.
Borges, C., Duarte, C., Gemelli, C., Santana, J., & Mendes, R. (2020). Valor calórico do leite humano ordenhado pasteurizado de um banco de leite. Brazilian Journal of Development, Curitiba, 6(3), 14243-14258.
Brasil., & Ministério Da Saude. Secretaria De Atenção Á Saúde, D. D. (2015). Aleitamento materno e alimentação complementa. Cadernos de Atenção Básica, 23, Departamento de Atenção Básica. – 2. ed. – Brasília, 1-184.
Campos, D., Araújo, N., Silva, T., Machado, A., & Soares, L. (2018). Aleitamento materno na prevenção contra infecções gastroentéricas . Saber Científico, Porto Velho, 7(2), 68–75.
Carvalho, M. R., & Tamez, R. (2016). Amamentação: bases científicas para pratica profissional. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.
Capucho. L. B., Forechi L., Lima, R. C. D., et al. (2017). Fatores que interferem na amamentação exclusiva. Rev. Bras. Pesq. Saúde, Vitória, 19(1), 108-113.
Clemente, H., Melo, L., Ramalho, H., Rodrigues, K., & Dimenstein, R. (2016). Vitamina E no soro e colostro materno e o requerimento nutricional do lactente. RBM Revista Brasileira de Medicina, 75¬-80.
Costa, A., & C.M, S. (2010). Modulação e composição de ácidos graxos do leite humano. Revista de Nutrição Campinas, 23(3), 445-457.
Costa, L., Queiroz, L., Queiroz, R., Ribeiro, T., & Fonseca, M. (2013). Importância do aleitamento materno exclusivo: uma revisão sistemática da literatura. Revista Ciênc. Saúde São Luís, 15(1), 39-46.
Cunha, É. S. (2016). Aleitamento Materno: Contribuições da Enfermagem. Ensaios e Ciência: Ciências Biológicas, Agrárias e da Saúde, 20(2), 86-92.
Diogo, E., Souza, T., & Zocche, D. (2011). Causas do desmame precoce e suas interfaces com a condição socioeconômica e escolaridade. Enfermagem em Foco, 10-13.
Duncan, B.B., Schmidt M. I., & Giugliani, E. R. J. (2014). Medicina ambulatorial: condutas de atenção primária baseadas em evidências. 3ª ed. Porto Alegre: Artes Médicas.
Esteves, T., Daumas, R., Oliveira, M., Andrade, C., & Leite, I. (2014). Fatores associados à amamentação na primeira hora de vida: revisão sistemática. Revista Saúde Pública; 48(4), 697-703.
Escobar, M. Y., Teruya, P. Y., Grisi S., et al. (2016). Aleitamento materno e condições socioeconômico-culturais: fatores que levamao desmame precoce. Rev Bras Saúde Matern Infant. 2(3), 253-61.
Fujimore E., & Ohara, C. V. S. (2019). Enfermagem e a saúde da criança na atenção básica. São Paulo: Manole.
Favoretto, M., Vieczorek, A., Silva, C., Peder, L., & Teixeira, J. (2016). Composição Lipídica E Proteica Do Leite Humano Pré E Pós-Pasteurização. Visão Acadêmica, Curitiba, 17(4), 43-55.
Ferreira, H., Oliveira, M., Bernado, E., Almeida, P., Aquino, P., & Pinheiro, A. (2018). Fatores Associados à Adesão ao Aleitamento Materno Exclusivo. Ciência & Saúde Coletiva, 23(3), 683-690.
Ferreira, M., Nelas, P., & Duarte, J. (2011). Motivação para o Aleitamento Materno: Variáveis Intervenientes. Millenium, 40, 23‐38.
Filho, L., Silva, A., Pereira, C., Ferreira, D., Diniz, I., Quinto, M., & Belo, V. (2020). A amamentação como prevenção da obesidade infantil: Uma revisão narrativa. Brazilian Journal of health Review , Curitiba, 3(4), 11146-11162.
Freitas, L., Barreto, C., Soare, C., & Carvalho, B. (2020). Percepção Dos Enfermeiros Acerca Da Composição E Características Do Leite Humano. Journal of Medicine and Health Promotion, 157-168.
Freitas, R., Macedo, M., Lessa, A., Ferraz, V., Soares, N., Martins, B., & Teixeira, R. (2019). Composição em ácidos graxos do leite maduro de nutrizes. Revista Bras. Saúde Mater. Infant., Recife, 19 (4), 827-836.
Gomes, R., Silva, P., Silva, C., Santos, J., Macário, F., Ramos, F., & Sousa, J. (2020). Fatores que levam ao desmame precoce do aleitamento materno. Brazilian Journal of Development, Curitiba, 6(12), 100688-100700.
José, D., Vitiato, J., Hass, K., França, T., & Cavagnari, M. (2017). Relação Entre Desmame Precoce E Alergias Alimentares. Visão Acadêmica, Curitiba, 17(3).
Junior, A. R. F., Rocha, F. A. A., Souza, M. T. A., et al. (2016). Cuidado de enfermagem sobre a importância do Aleitamento Materno exclusivo: percepção de puérperas. Tempus, actas de saúde colet, Brasília, 10(3), 19-29.
Lamounier, J.A. (2018). Promoção e incentivo ao aleitamento materno: iniciativa hospital Amigo da Criança. J. Pediatr., Rio de Janeiro, 72, 365-368.
Leite, M. F., Barbosa, P. A., Olivindo, D. D., & Ximenes, V. D. (2016). Promoção do aleitamento materno na primeira hora de vida do recém-nascido por profissionais da enfermagem. Arq. Cienc. Saúde UNIPAR, Umuarama, 20(2), 137-143.
Maciel, A., Gondim, A., Silva, A., Barros, F., Barbosa, G., & K.C., A. (2013). Conhecimento de gestantes e lactantes sobre aleitamento materno exclusivo. Revista Brasileira em Promoção da Saúde, 26(3), 311-317.
Margotti, E., & Matielo, R. (2016). Fatores de risco para o desmame precoce. Revista da Rede de Enfermagem do Nordeste, 17(4), 537-544.
Marques, E., Cotta, R., & Priore, S. (2011). Mitos e crenças sobre o aleitamento materno. Ciência & Saúde Coletiva, 16(5), 2461-2468.
Martins, M., & L. S, S. (2013). Benefícios da amamentação para saúde materna. Interfaces Científicas -Saúde e Ambiente, Aracaju, 1(3), 87-97.
Mendes, S., Lobo, I., Sousa, S., & Vianna, R. (2019). Fatores relacionados com uma menor duração total do aleitamento materno. Ciência & Saúde Coletiva, 24(5), 1821-1829.
Modes, P., Gaiva, M., Braun, A., & Santos, V. (2020). Oficina educativa sobre aleitamento materno para gestantes de uma unidade saúde da família. Revista Eletrônica Acervo Saúde / Electronic Journal Collection Health , 1-10.
Monteiro, J., A.M.S., N., & F.A, G. (2011). O aleitamento materno enquanto uma prática construída. Reflexões acerca da evolução histórica da amamentação e desmame precoce no Brasil. Invest Educ Enferm. 29(2), 315 — 321.
Nascimento, A., Silva, P., Nascimento, M., Souza, G., Calsavara, R., & Santos, A. (2019). Atuação do enfermeiro da estratégia saúde da família no incentivo ao aleitamento materno durante o período pré-natal. Revista Eletrônica Acervo Saúde / Electronic Journal Collection Health. 21, 1-8.
Nunes, L. M. (2015). Importância do aleitamento materno na atualidade. Boletim Científico de Pediatria, 4(3), 55-8.
Nunes, L., & Riquette, R. (2020). Associação entre o estado nutricional e alergias presentes em crianças que tiveram diferentes tipos de amamentação nos primeiros seis meses de vida. Revista Projeção Saúde e Vida. 1(2), 27.
Oliveira, M., & Fanaro, G. (2015). Aleitamento materno na prevenção de sobrepeso, obesidade infantil e alergias. Revista Brasasileira Nutriçao Clinica, 328-37.
Passanha, A., Cervato-Mancuso, A., & Memp, S. (2010). Elementos protetores do leite materno na prevenção de doenças gastrintestinais e respiratórias. Revista Bras Crescimento Desenvolvimento Humano, 351-360.
Rimes, K., Oliveira, M., & Bocolli, C. (2019). Licença-maternidade e amamentação exclusiva. Revista Saúde Publica, 53:10.
Rydlewski, A. A., Pizzo, J. S., Manin, L. P., Zappielo, C. D., Galuch, M. B., Santos, O. O., & Visentainer, J. V. (2020). Métodos Analíticos Utilizados para a Determinação de Lipídios em Leite Humano: Uma Revisão. Revista Virtual de Quimica. 12, 1-18.
Salustiano, L., Diniz, A., Abdallah, V., & Pinto, R. (2012). Fatores associados à duração do aleitamento materno em crianças menores de seis meses. Rev Bras Ginecol Obstet., 28-3.
Sampaio, R., Sousa, L., & M. S. C. (2017). Intolerância a lactos e vs. alergia a proteína do leite de vaca: a importância dos sinais e sintomas. Nutrição Brasil 16(2), 111-116.
Santana, J., Brito, S., & Santos, D. (2013). Amamentação: conhecimento e prática de gestantes. O Mundo da Saúde, São Paulo, 259-267.
Santana, S. M. (2019). Orientação Profissional Quanto Ao Aleitamento Materno: O Olhar Das Puérperas Em Uma Maternidade De Alto Risco No Estado De Sergipe. Enferm. Foco, 134-139.
Santos, Z. D. (2018). Benefícios do aleitamento materno exclusivo para o lactente e para a nutriz até o sexto mês. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento Ano 03, 07(02), 84-109.
Silva, A., Monteiro, G., Tavares, A., & Pedrosa, Z. (2019). A introdução alimentar precoce e o risco de alergias: Revisão da literatura. Revista Electrónica trimestral de enfermagem, 485-498.
Silva, A., Ribeiro, K., Melo, L., Bezerra, D., Queiroz, J., Lima, M., & Dimenstein, R. (2017). Vitamina e no leite humano e sua relação com o requerimento nutricional do recém-nacido a termo. Revista Paulista Pediatrico. 35(2), 158-164.
Souza, M. T., Silva, M. D., & Carvalho, R. (2010). Revisão integrativa: o que é e como 15 fazer. Einstein, 8(1), 102-106.
Soares, R., & Machado, J. (2012). Imunidade conferida pelo leite materno. Científica Univiçosa - 3(1), Viçosa-MG, 205-210.
Tessari, W., Soares, L., Soares, L., & Abreu, I. (2019). Percepção de mães e pais adolescentes sobre o aleitamento materno. Enferm. Foco, 10 (2), 83-89.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Ana Beatriz Pereira de Almeida; Wayne Thayná Ozório; José Carlos de Sales Ferreira
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
