Percepção acadêmica sobre metodologias ativas: um relato de experiência sobre a criação de videoaulas por meio da Aprendizagem Baseada em Projetos
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i12.20773Palavras-chave:
Aprendizagem baseada em projetos; Metodologia ativa; Aprendizagem; Fisioterapia; Ensino.Resumo
Objetivo: compreender a percepção acadêmica sobre metodologias ativas por meio da experiência sobre a criação de videoaulas através da Aprendizagem Baseada em Projetos. Metodologia: relato de experiência, observacional, de caráter qualitativo desenvolvido em um debate com alunos de uma Universidade em Belém/PA. A vivência foi efetivada pelos acadêmicos do Curso de Fisioterapia, durante a disciplina de Biofísica, no mês de maio de 2018. Foi realizado um encontro com alunos e professores da Instituição no momento da administração da aula, enfatizando a Aprendizagem Baseada em Projetos e as dificuldades da metodologia tradicional. Resultados: o principal aspecto destacado na vivência foi a percepção dos acadêmicos sobre metodologia ativa por meio de vídeoaula através dos conceitos de Excelente, Bom, Regular, Ruim ou Péssimo. O conceito Excelente foi mais eleito pelos alunos, com mais de 2/3 do total dos estudantes. Conclusão: a vivência permitiu uma melhor compreensão da percepção dos acadêmicos sobre as metodologias ativas, sobretudo a Aprendizagem Baseada em Projetos por meio de vídeoaulas. Sendo assim, é imprescindível mais estudos sobre influência da Aprendizagem Baseada em Projetos no aprendizado dos alunos.
Referências
Alves, L. A., et al. (2021). Desafios e potencialidades da interprofissionalidade no contexto do programa de educação pelo trabalho para saúde. Research, Society and Development, 10(4), 1-9. http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v10i4.14041.
Borges, T. S., & Alencar, G. (2017). Metodologias Ativas na Promoção da Formação Crítica do Estudante: O Uso das Metodologias Ativas como Recurso Didático na Formação Crítica do Estudante do Ensino Superior. Cairu em Revista, 3(4), 119-143.
Brasil. Ministério da Saúde (2018). Programa de educação pelo trabalho para a saúde (PET-Saúde). https://antigo.saude.gov.br/images/pdf/2018/dezembro/1 3/Programa-de-Educacao-pelo-Trabalho-para-a-Saude-SaudeGraduaSUS-FINAL-WEB.pdf.
Cartagenes, M. V. et al. (2017). Software baseado no método ABA para auxílio ao ensino-aprendizagem de crianças portadoras de Transtorno Global do Desenvolvimento-Autista. Anais do Computer on the Beach, Itajaí, 162-171.
Costa, R. D. A., Almeida, C. M. M. & Lopes, P. T. C. (2017). Aplicativos para dispositivos móveis e metodologias ativas: possibilidades pedagógicas para o ensino e aprendizagem em nível superior. Revista Educacional Interdisciplinar, Taquara, 6 (1), 1-9.
Cunha, M. M., Cunha, S. N. & Domingues, A. S. O. L. (2016). Contribuição dos textos, imagens, recursos audiovisuais, mapas conceituais e jogos eletrônicos no processo de explicação de conteúdos. Encontro Internacional de Formação de Professores e Fórum Permanente de Inovação Educacional, Aracaju, 9 (1), 1-14.
Cecílio, L. C. O. & Reis, A. A. O. (2018). Apontamentos sobre os desafios (ainda) atuais da atenção básica. Cadernos de saúde pública, 34 (8), 1-14. https://doi.org/10.1590/0102-311X00056917.
Delphino, F. B. et al. (2017). A utilização de metodologias ativas em cursos superiores para uma aprendizagem significativa. Innovando en Educación Superior: Experiencias clave en Latinoamérica y el Caribe, Santiago, 3 (1), 67-77.
Diesel, A., Baldez, A. L. S. & Martins, S. N. (2017). Os princípios das metodologias ativas de ensino: uma abordagem teórica. Revista Thema, Pelotas (RS), 14 (1), 268-288.
Emery, L. R. & Morgan, S. L. (2017). The application of project-based learning in bioinformatics training. PLoS Comput Biol., 13 (8).
Farias, D. N., Ribeiro, K. S. Q. S. & Anjos, U. U. & Brito, G. E. G. (2018). Interdisciplinaridade e interprofissionalidade na Estratégia Saúde da Família. Trab. Educ. Saúde, 16 (1), 141-162. http://dx.doi.org/10.1590/1981-7746-sol00098.
Grillo, L. P., Ibarra, L. S. & Mezadri, T. (2019). Conceito ampliado de saúde na formação dos profissionais de educação física. Saúde e Pesquisa, 12 (2), 265- 273. https://doi.org/10.17765/2176-9206.2019v12n2p265-273.
Lima, V. V. (2017). Espiral Construtivista: Uma Metodologia Ativa de Ensino -Aprendizagem. Interface (Botucatu), Botucatu, 21 (61), 421-434.
Marin, M. J. S. et al. (2010). Aspectos das fortalezas e fragilidades no uso das metodologias ativas de aprendizagem. Rev. Bras. Educ. Méd., 34 (1), 13-20.
Meneses, T. Q., Faria, M. S., Silva, L. S., Cotta, R. M. M. & Costa, G. D. (2017). A Utilização do Portfólio Reflexivo como Método de Ensino, Aprendizagem e Avaliação na Disciplina Políticas de Saúde. Journal of Management & Primary Health Care, 7 (1), 149-149.
Moraes, J. P. & Paim, C. F. (2017). O ensino da administração: práticas pedagógicas e seus impactos no desempenho profissional na visão dos formandos de graduação em administração de uma instituição privada na cidade de Porto Alegre - RS. Caminhos da Educação = Camine: WaysofEducation, , 9(2), 96-113.
Moraes, S. G., Marino, M. T. R. D., Fernandes, D. & Façanha, M. C. (2017). Metodologias ativas: o protagonismo do discente no processo de aprendizagem. Os Desafios da Geografia Física na Fronteira do Conhecimento, 1, 3573-3578.
Moran, J. (2015). Mudando a educação com metodologias ativas. Coleção Mídias Contemporâneas. Convergências Midiáticas, Educação e Cidadania: aproximações jovens, 2, 15-33.
Oliveira, M. G. et al. (2017). Um curso de programação a distância com metodologias ativas e análise de aprendizagem por métricas de software. Revista Novas Tecnologias na Educação, 15(1), 1-10.
Paiva, M. R. F. et al. (2016). Metodologias ativas de ensino-aprendizagem: revisão integrativa. Revista de Políticas Públicas, 15(2), 145-153.
Ribeiro, J. B. P. et al. (2016). Intervenção pedagógica e metodologia ativa: o uso da instrução por colegas na educação profissional. Periódico Científico Outras Palavras, 2(12), 1-16.
Rios, D. R. S., Sousa, D. A. B. & Caputo, M. C. (2019). Diálogos interprofissionais e interdisciplinares na prática extensionista: o caminho para a inserção do conceito ampliado de saúde na formação acadêmica. Interface (Botucatu), 23. http://dx.doi.org/10.1590/interface.180080.
Schmitz, E. X. S., Reis, S. C. (2018). Sala de aula invertida: investigação sobre o grau de familiaridade conceitual teórico-prático dos docentes da universidade. Educação Temática Digital, 20(1), 153.
Silva, J. B. et al. (2018). Tecnologias digitais e metodologias ativas na escola: o contributo do Kahoot para gamificar a sala de aula. Revista Thema, 15(2), 780-791.
Silva, L. S. et al. (2014). Formação de profissionais críticos-reflexivos: o potencial das metodologias ativas de ensino-aprendizagem e avaliação na aprendizagem significativa. Formação de profissionais críticos-reflexivos, metodologias ativas e aprendizagem significativa. Revista del Congrés Internacional de Docência Universitària i Innovación, Bellaterra, 2(1), 1-16.
Sobral, F. R. & Campos, C. J. G. (2012). Utilização de Metodologia Ativa no Ensino e Assistência de Enfermagem na Produção Nacional: Revisão Integrativa. Rev. esc. enferm. 46(1), 208-218.
Vendruscolo, C., Trindade, L. L., Maffissoni, A. L., Martini, J. G., Silva Filho, C. C. & Sandri, J. V. A. (2020). Implicação do processo de formação e educação permanente para atuação interprofissional. Rev Bras Enferm, 73 (2). https://dx.doi.org/10.1590/0034-7167-2018-0359.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Brenda Beatriz Silva Monteiro; Elissa Raissa Siqueira do Nascimento; Daniela Ferreira Leite; Erica Silva de Souza Matsumura
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.